Be Professional
Uma Semana e Meia Depois
12AMQuase duas semanas, se tinham passado, e a minha ligação com as duas raparigas, e o resto do grupo, aumentara. Eles eram a minha companhia, o meu trabalho... Trabalho, este, que já escapava mais frequentemente da minha mente, pois os nossos momentos eram recheados de pura espontaneidade e muita brincadeira... Mas— Mesmo assim também observava e descobria muitas coisas, muitas peças do grande puzzle. Isto tudo, mesmo debaixo dos narizes deles.
O mais importante para o sucesso daqueles três meses, era Jason, e com ele já não mantinha uma relação tão boa, ou próxima. Ele era bruto, frio. Falava mal com a toda gente.. Mostrava-se o monstro que tanto li.
Jason, conseguia ser uma pessoa bastante difícil em termos de aproximação, ele não se dava a conhecer e muito menos parava, para isso acontecer. Havia sim, entre mim e ele, trocas de olhares, e por vezes, umas mensagens curtas, mas nada de especial. As vezes que poderia aproximar-me, na discoteca e com álcool, ele antecipava-se e arranjava uma outra companhia feminina e desaparecia do estabelecimento com a mesma.
Entre mim e o Jason, estranhamente, havia química. Nenhum dos dois, podia negar esse facto. As poucas vezes em que ele se mostrou mais leve, a sua personalidade era espetacular. Mesmo que o meu trabalho fosse, condena-lo, eu notava certos detalhes que tínhamos em comum... Por isso, havia um certo jogo entre nós, quando um queria, o outro, não. O que resultava, em nada...Olhava-me ao espelho, enquanto refletia sobre todos os relatórios escritos, vividos.
Sê profissional, Katherine. Eles são uma cambada de assassinos.
Uma frase que tinha de repetir na mente, pois a cada dia que pensava, mais estranha me sentia. Cada dia que passava, não parecia trabalho, mas sim novos amigos. Diria amigos verdadeiros até..
Com assassinos? Amiga de um gangue, Katherine?
Perguntas ecoavam na minha cabeça, estas que sacudi ao ouvir o toque da campainha. Combinara, sair com eles, mais uma vez.
Ativei a segurança, como as persianas exteriores, á prova de bala.Ao sair pelo o portão pequeno, este que descobri que existia, reconheci aquele carro preto baço. Assim que reconheci aquele olhar através do vidro, revirei ligeiramente os olhos.
- O que é que estás aqui a fazer?
Cruzei os braços, observando-o.
- Vim buscar-te. Não é claro? Entra dentro do carro, Kelsey. Não tenho muito tempo. - Desviou o olhar, cerrando o maxilar.
- E se eu disser que não?
Ele ficou-me de olhos ligeiramente cerrados, soltando levemente o fumo. O silêncio assentou-se por segundos, e o seu olhar penetrava o meu com bruteza, podia sentir a sua irritação a acumular-se.
Ao ouvir o barulho da sua porta a abrir, engoli a seco.
- Eu vou. - Falei, desviando o olhar.
Mesmo aborrecida, entrei dentro do carro.
Que raio ir fazer ele? Sair do carro e pôr-me á força lá dentro?
Ele fechou a sua porta, passando a sua língua pelos dentes. A sua mão pousou nas mudanças do carro, e encarou-me por segundos. Sério. Parecia que queria dizer-me algo do tipo.. "Voltas a desobedecer-me e ficarás de castigo. Um nada agradável, castigo."
- Porque é que vieste, tu? - Perguntei ao colocar o cinto, e olhei pela janela.
O carro acelerou dali.
- Porque eu quis, Kelsey.
Dei uma curta e ligeira risada, ironicamente.
- Porque quiseste? - Balancei a cabeça. - Pensava que querias distância. Foram as tuas palavras.
- E quero. - Respondeu rapidamente. - Quando te tornas numa criança.
Olhou para mim, por segundos, de olhar firme.
- Nem te vou dar resposta, McCann..
- Ora aí está uma boa escolha. Pelo menos, uma.
Aumentou a velocidade do carro, colando-me ao banco. Ele deu uma ligeira gargalhada, ao observar-me colada ao banco, e logo abrandou.
- Depois sou eu, a criança.. - Falei, suspirando.
O resto do caminho foi silencioso, e eu também não tinha paciência para conversar com ele. Não, sem me irritar.
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Secret Agent // jelena.
Фанфик"Ela com 20 anos, os pais nunca participaram na vida dela. Deixaram-lhe sozinha. Tinha um irmão mais velho, mas este também a deixou. Neste momento ela encontra-se em Las Vegas, num apartamento sozinha. Katherine Johnson, vive bem. Vive do seu traba...