- Kelsey, eu não sou quem tu pensas. - ela arregalou os olhos. - Não sou um rapaz, tal como os rapazes, de onde vieste.
Kelsey - És bem mais complicado e bipolar.
- Kelsey, queres levar isto a serio, ou continuar a dizer merda?
Kelsey - Desculpa, continua.
- Eu sou líder de um dos gangues mais temidos, desta zona. Líder dos Bloods. Ontem quando fomos jantar, um membro de outro gangue, que é nosso inimigo número um, viu-nos, e querem-me encontrar, por outras razões, e a ti, porque pensam que tu podes-lhes dar, informações sobre nós. - disse aquilo, esperando uma reação super diferente do que teve.
Kelsey - Só isso?
- O que queres dizer com "só isso?"
Kelsey - Jason, era óbvio. Não seres líder, mas sim integrado num. As tuas atitudes, as tuas saídas repentinas, mudanças de humor. E associei tudo. Como sabia, que não ias ser sincero comigo, decidi perguntar, á Caitlin e a Vanessa.
- E continuaste próxima de mim?
Kelsey - Não é o perigo, que me vai afastar da pessoa, que me faz bem. - aproximou-se.
- É suposto, saíres daqui a correr, e não me falares mais.
Kelsey - Vais me bater? - abanei a cabeça, negativamente. - Vais me entregar a eles? - abanei novamente a cabeça. - Então, não tenho de me preocupar. Mesmo que eles me apanhem, eu não sei nada. E mesmo que soubesse, nunca irei falar, por mais dor que eu estivesse. Vocês têm se tornado um suporto para mim. Nunca faria nada para vos prejudicar, nem nunca me vou afastar.
O meu cérebro, tentava processar cada palavra, apenas falhava por vezes. Senti que esta rapariga era para manter.
Aproximei-me dela, beijando-lhe.
- Também não quero que te afastes de mim. - sussurrei contra os seus lábios.
Kelsey - Não vou a lado nenhum. - beijou-me.
Ela afastou-se e ficou a olhar para mim, e percebi o que ela estava a pensar. Ela baixou a cabeça.
- Desculpa.
Kelsey - Não me obrigaste a nada, apenas aconteceu. Sei que fui mais uma, mas prefiro pensar o contrario.
- Então acho que o teu contrário está certo.
Ela levantou a cabeça.
Kelsey - Pode ficar entre nós, se faz favor?
- Não tencionava em contar. É a minha vida privada.
Abracei-lhe, tentando reconfortá-la. Entrelacei a sua mão, com a minha, e descemos as escadas, e eu larguei-lhe a mão, tal como ela.
Ryan - Já lhe contaste puto?
- Já.
Ryan - E ela o que disse?
- Que não era o perigo, que nos ia afastar dela.
Ryan - Mulher de armas. - rimos.
Eu ainda estava escandalizado, com a reação da Kelsey. Apanhou-me de surpresa, em vez de ter sido o contrário. É nestas alturas que eu digo, "eu tenho sempre tudo controlado, mas com ela nada é controlado, é sempre diferente".
Fomos para a cozinha, e dei pela ausência do Chris.
- O Chris?
Chad - Está no hospital, com os rapazes, ele acabou de me ligar.
- O que querem fazer?
Caitlin - Quero, que fiquem em casa.
- Ah claro Caitlin.
Ryan - Vamos para a outra mansão, e chamamos alguns membros, aqueles que não estão no hospital e já vemos.
Caitlin - Ryan ..
Ryan - Caitlin, não comeces.
- Vocês conseguem desenrascar-se sozinhas, suponho.
Vanessa - Como sempre. - revirou os olhos.
Desviei o olhar, para a Kelsey, que se mantinha de cabeça baixa, encostada, a bancada da cozinha, a fingir que estava a fazer algo as unhas. Aproximei-me dela, pondo a mão, na sua bochecha.
- Voltarei tarde, podes dormir no meu quarto.
Kelsey - E porque é que nós não podemos ir com vocês?
- Estás parva, Kelsey.
Caitlin - Eu acho que ela tem razão, acho que podíamos ser um bom isco, para depois vocês caçarem.
Chad - Não me parece má ideia.
- Devem estar a gozar? Vocês daqui não saem, estou a avisar.
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Secret Agent // jelena.
Hayran Kurgu"Ela com 20 anos, os pais nunca participaram na vida dela. Deixaram-lhe sozinha. Tinha um irmão mais velho, mas este também a deixou. Neste momento ela encontra-se em Las Vegas, num apartamento sozinha. Katherine Johnson, vive bem. Vive do seu traba...