23 - You're So Dumb. It Makes Me Sick

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You're so dumb. It makes me sick.

- Boa, porque eu já fiz as malas. Estão no carro. - Lambi os lábios, endireitado-me. - E não tenho muito tempo antes que ele se apercebam.

Ela saiu da cama e ligou a luz do quarto. Felizmente, o Ryan já não se encontrava ali.
Animada, começou a tirar roupa do armário, colocando dentro de uma grande mala.

- Nem acredito, Jason! Finalmente dás-me uma escolha que gosto de ouvir. - Olhei-a vendo-o com o seu olhar perverso.

Podia não mostrar, mas ela começara a dar-me alguma repugnância.

- A mim, ninguém me procura. Mas a ti, talvez.. É melhor deixares uma nota babe. - Falei carinhosamente, enquanto ainda meio deitado naquela cama.

- Sim, tens razão. - Foi até á secretária.

Ela pegou num papel e numa caneta.

" Saí do país, quero uma vida melhor, não quero ser procurada.
Voltarei um dia, quando tiver preparada.
Joanne."

Levantei-me certificando-me que ela escrevia.

Esperava que fosse fácil, mas não tão fácil quanto, realmente, estava a ser. Aí confirmei a ilusão e obsessão que ela tinha por mim, o que na verdade, se tornava demais e ridículo, de ver. Sabia que tinha ela na minha mão, mas por todas as ameaças e todo o seu jogo baixo, surpreendia-me o facto de ela acreditar que eu deixaria toda a minha vida por ela. Uma rapariga sem valores, filtros, e com uma língua afiada demais para problemas.

Ela é assim tão burra? Como é que ela já não se apercebeu que nunca passou de um passatempo. Foda-se.. As gajas conseguem ser burras, sem dúvida.

Pensei, por trás daquele sorriso que mantinha no rosto.

- Está amor. - Largou a caneta, e afastou-se da secretária, voltando á sua mala. - Deixa-me só preparar a roupa.

Ela virou-se de costas para mim, e ali vi uma boa oportunidade.

Tirei a arma de trás do meu tronco, destravando-a.

- És mesmo linda.. E uma linda merda, Joanna— Eu avisei-te quanto aos teus limites. - Ela olhou para mim incrédula, sem reação e completamente imóvel.

- J—

- Nunca aprendeste a não te meter em perigo... - Interrompi-a de maxilar cerrado.

Ela ia responder, mas disparei dois tiros certivos no coração, ouvindo o seu corpo a cair no chão já sem vida. Baixei a cabeça, encarando a consequência do meu ato, e mais uma vez, não senti nada. Não havia qualquer sentimento.

Dei um toque a Ryan, e desliguei as luzes do quarto.

Poucos momentos, juntamente de Ryan, apareceu Chad, Jackson, Za, Mac e Chris.

- Sem perguntas. - Falei assim que nos encontrávamos na sala.

Eles assentiram e de caras trancadas, observavam-me.

- Chad, verifica se há dispositivos ligados pela casa— Gravadores, câmeras, etc.. - Ele agarrou no seu computador, focando-se. - Jackson e Mac, levem a gaja daqui e certifiquem-se que ela não será encontrada, nem que tenha de queimar o corpo— Não estou a brincar.

- Está feito. - Jackson respondeu.

Os dois logo se ausentaram daquela sala.

- Za e Chris, limpem os vestígios. Mas— A nota de papel escrita, ninguém toca. Tirem-lhe toda a coisa importante que ela poderia levar se bazasse daqui, e queimem. Let's go boys..

Secret Agent // jelena.Onde histórias criam vida. Descubra agora