Capítulo 59.1 - Evan - Péssima Ideia

49 7 3
                                    


Nami: O capítulo se alongou muito mais que o esperado e dividi para poder postar logo. Continuação vem já já. / Zayn - PILLOWTALK foi a música de inspiração para essa parte e a próxima <3 Se não conhece, conselho de amiga: passa para o lado a mídia aqui em cima /\ , dá play e ouve!  


POV: EVAN



- Por que não me falou a verdade sobre o Lex? – Falando com ela pelo celular, Evan indagou Daya, conforme andava pelo corredor do segundo andar, indo em direção ao seu quarto.

- Eu não menti. Ele está bem, não está?

Alcançando a porta, se encostou contra a parede: - Só omitiu algo muito importante para mim.

- E teria ajudado em algo? Só o que era importante naquele momento era vocês chegarem inteiros na sua casa – A deusa acrescentou, na defensiva.

Bateu com o punho de leve contra a parede as suas costas, tentando extravasar a tensão de outra forma que não fosse se exaltando com sua mãe: - Alguma pista de Dam?

- A ratazana não se manteve viva até esse momento sendo imprudente e deve estar muito bem escondida.

Precisava achar Dam logo. Não podia deixar ele aprontar mais nenhuma.

- Você estava falando sério quando disse para eu trabalhar abertamente com você?

- Claro que sim – respondeu, sem hesitar.

- Sabe que eu e Alicia faríamos isso juntos, não sabe? – Não iria a lugar algum sem ela.

- E você acha que isso seria um problema para mim?

- Você é quem tem que me dizer.

- Acho que posso dizer que minha vontade de matar a ratinha se esvaneceu – disse, de forma reticente. – Mas receio que ela não se sinta tão compassiva quanto a mim.

Não mesmo.

- Você vai continuar aí procurando por Dam, não é? – Se referia as tentativas dela de achar pistas nos lugares pelos quais ele e Alicia haviam passado em fuga, inclusive no prédio que havia transformado em escombros.

- Ainda não desisti. Não vou desistir depois de... – Ouviu ela inspirar fundo e acrescentar: - Depois do que fez.

- Me mantenha informado então, por favor – pediu, querendo desligar antes de dar a ela a oportunidade de entrar no assunto. – Preciso ir.

- Ok. Cuide-se – Quando ouviu ela se despedir, afastou o aparelho e tocou em sua tela, encerrando a ligação e guardando-o no bolso.

Entrou no quarto e o encontrou vazio. A primeira coisa que notou foi que havia comida em algum lugar do quarto, pois o cheiro alcançou suas narinas de imediato, e a segunda foi que o espelho da parede havia sido virado ao contrário. Alicia... Olhou para a porta do banheiro, vendo uma claridade familiar pela fresta embaixo dela, mas não ouvindo nenhum barulho de água corrente.

Indo até a cômoda, viu que haviam deixado uma bandeja com sanduíches, bolos, frutas e sucos em cima dela e torceu o nariz para a comida, que estava começando a deixa-lo nauseado. A droga do seu estômago estava voltando a ficar revoltado. Se despiu da jaqueta, do tênis e dos coldres, colocando-os junto com as chaves e o celular em cima da cama.

Brincando Com FogoOnde histórias criam vida. Descubra agora