"Good girl, Sugar"

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ATENÇÃO! Este capítulo contém linguagem e conteúdos impróprios.

Ponto de vista da Nat

Levei os miúdos de volta para casa. Coloquei cada um na sua cama, tranquei a porta, fechei as janelas. E fui para o quarto dele... é estranho estar nesta casa sem tê-lo por perto. É apenas uma noite e a única coisa que tenho de fazer é garantir que dormem e dar-lhes o pequeno-almoço amanhã e mesmo com tão pouca responsabilidade já sinto a pressão de os ter a todos a meu cargo. 

Fechei os olhos, na sua almofada, que tem o cheiro delicioso do seu corpo... as saudades que eu tenho daquele corpo. É surreal a minha vontade de estar com ele. 

~*~

"Bom dia, eu vim buscar um paciente que teve alta esta manhã." 

"Qual é o nome, por favor?" 

"Kevin Lucas Turner."

"À minha procura, Sugar?" Apareceu, vindo do elevador.

"Sim, vim para te levar para casa." Sorri. Passou o braço pelos meus ombros e saímos do hospital. "Como te sentes?" 

"Em perfeito estado para dar-mos uma quando chegarmos a casa..." Sussurrou no meu ouvido. 

"Deixa-te de ideias... ainda estás fragilizado."

"Fragilizado?" Soltou uma risada. "Eu? Estamos a falar de mim? E tu achas que estou fragilizado depois de estar um dia e duas noites na cama só a dormir e a comer?" 

"Acho... tu foste atropelado. Tenho a certeza absoluta que ainda estás dorido."

"Enganaste..." Encolheu os ombros. 

"Como queiras..." Revirei os olhos.

Chegámos a sua casa e todos os seus irmãos correram para ele assim que ouviram a chave a rodar. Ele pegou no Allen ao colo, o Rick e a Jules abraçaram a sua cintura, um de cada lado e o Martin apenas observou. a fazer-se de forte, até que o Kev abriu o braço que não estava a segurar o Ally e o Martin quase correu para o abraço. Eu sentei-me nas escadas, a apreciar aquele momento. Ele tem uma expressão de alegria no rosto, não consegue parar de sorrir e nota-se que fica mais feliz quando olhar para cada um deles, e quando ouve cada uma das palavras que têm para lhe dizer. Limito-me a sorrir... ele cruzou olhares comigo, sorriu.

"Então pessoal... como é que ele se saiu no controlo do quartel general?" Perguntou aos irmãos, mas com os olhos em mim. 

"Ela não podia ter sido melhor. Não sei o que teríamos feito se eu não soubesse o número dela..." O Martin respondeu. 

"Sim, e ela fez-nos lavar os dentes ontem à noite, e fez questão que comessemos antes de ir para a cama porque sabia que não comíamos em condiçoes há muitas horas..." Foi a vez da Jules intervir. 

"E o Ally não queria dormir sem seres tu a metê-lo na cama e ela ficou ao pé dele até ele adormecer." Disse o Rick. 

Ele apenas articulou o "Obrigado" em surdina. Eu sorri e encolhi os ombros como quem diz "Está tudo bem..." 

"Porque é que não vão todos lá para fora brincar? Aproveitem que hoje está sol, mas vistam os casacos porque está muito frio." Todos eles o largaram e foram para o quintal. Sentou-se na escada ao meu lado. "E nós? Vamos para cima?" Eu assenti e levantei-me para subir, ele veio atrás de mim. Abri a porta do quarto, entrámos e ele fechou-a. Deitou-se na cama ainda desfeita por eu ter dormido lá esta noite. "Vamos brincar, Sugar?" Arqueou a sobrancelha. 

"Não, tu não podes fazer esforços." 

"Quem disse que vou fazer algum esforço?" Lançou-me um daqueles sorrisos ordinários que só ele sabe. "Eu estava mais a pensar que fosses tu a fazer o trabalho... Andas lá." Passou a língua pelo lábio. "Tu sabes como montar..." 

"Nop..." Sentei-me ao seu lado na cama a mexer no telemóvel. 

"Larga essa merda!" Tirou-mo das mãos e atirou-o para cima de um monte de roupa no canto do quarto. "Anda lá Sugar... Monta-me..." 

"N-Ã-O!" 

"Tu sabes que queres cowgirl..." Soltou uma risada. "Há quanto tempos estamos na seca? 2 semanas? É tempo a mais para nós... temos de tirar o atraso." Pegou-me na cintura e puxou-me. "Sugar..." Olhou-me nos olhos sempre com o mesmo sorriso. "Eu aposto o que tu quiseres em como te lembras da frase que estou preste a dizer..." Riu-se. "Vamos brincar... estou aborrecido." Mordeu o lábio e voltou a puxar-me conseguindo que eu fizesse o que ele queria e ficasse sentada em cima dele, mas ainda com roupa. Colocou as mãos por baixo da minha camisola. "Gosto desta vista... mas despe-te." Não sei sequer como é que ele consegue, mas dá-me a volta de tal maneira que nem sei com que conversas, quando dei por isso estava exatamente a fazer o que ele queria. Tinhas as mãos na minha cintura para me ajudar com o impulso e eu apoiava as mãos no seu peito. "'Bora cowgirl... não 'tou a sentir nada, porra!" Picou-me e eu tentei aumentar a intensidade. "Continuo sem sentir nada! Mexe esse rabo, caralho!" Adota uma postura ríspida. 

"Ainda mais?" Perguntei, ofegante. 

"Sim! Ainda mais! Será que tenho de ser sempre eu a mostrar-te como é que se faz tudo?" Revirou os olhos e deixou escapar um sorriso que denuncia que está a adorar esta brincadeira de mandar vir comigo. Empurrou-me de cima dele e fez-me cair sobre a cama. Ele pôs-se em pé de um dos lados da cama e respirou fundo como que para ganhar fôlego. "De quatro, para mim! Já!" Levantou a voz. 

"Estás um bocado mandão hoje..." Observei enquanto me colocava na posição que ele mandou. Assim que fiquei nessa posição ele agarrou o meu cabelo e puxou para trás. 

"Repete lá isso!" Eu soltei uma risada. 

"Estás um bocado mandão hoje!" Disse ainda mais convicta do que ateriormente. Ele puxou mais o meu cabelo e penetrou-me de uma só vez sem eu estar à espera, o que me fez soltar um gemido. 

"Ai agora gemes?" Soltou uma risada devassa. "Geme então!" Ao dizer isto senti a palma da sua mão aberta a produzir um estalo quando foi a toda a velocidade contra o meu rabo. Gemi mais uma vez. "Isso... vês como sabes? Hoje só sais daqui quando tiveres a minha mão tatuada nesse rabo!" E ele bem fez por isso! Eram palmadas umas atrás das outras. 

"Spice?" 

"Hm?"

"Eu vou ---" Não me deixou terminar. 

"Vais nada! Segura isso!"

"Não consigo..." Disse, ofegante.

"Consegues sim, caralho! Vens-te quando eu te der autorização para isso! Entendidos?"

"Eu não vou conseguir!" 

"Vais!" Levantou a voz. 

"Despacha-te! Eu não aguento mais!" 

"Calada!" Continuou com o tom elevado. Eu concentrei-me ao máximo para segurar. "Agora." Deu a autorização que eu tanto esperava e pude finalmente deixar sair toda esta energia que se formou dentro de mim.  As suas mãos foram para a minha cintura que agarrou com força enquanto me presentei-a com alguns dos gemidos mais sexy's que já ouvi. Largou-me, eu perdi a força nos joelhos, nas pernas, no corpo todo e deixei o meu corpo suado cair na sua cama. Ele deixou-se cair ao meu lado. Está tão ou mais ofegante que eu. O seu peito sobe e desce quando ele inspira e expira a um ritmo alucinante, se não mesmo preocupante, e quando inspira a luz incide na sua pele de uma forma que me permite ver as gotas de suor que se formaram, fruto do seu esforço e da sua intensidade. Passou o braço por trás do meu pescoço e puxou-me um pouco para mais perto dele. Deixou um beijo na minha testa. "Good girl, Sugar... good girl."

Hey girls <3 Quem é que já tinha saudades de um hot? Eu já! Sei que o capítulo está pequeno e não tem muito conteúdo mas enfim...espero que tenham gostado na mesma. 

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Kiss <3

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