88- ERA O FIM

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—Aguenta Isadora! Levanta! Vamos lá para fora. Vamos acabar com isso. Diz Beatriz.

Fábio desse as escadas e eu só escuto o choro de Laura.

—A menina ainda não desligou. Disse Fábio.

—Dá outro pirulito daquele pra ela, não quer ouvir essa menina chorar.

E olhando para mim fala: Quer se despedir de Laurinha? Pois já já a princesinha vai entrar em sono profundo e nos vamos pra piscina.

Eu não tinha forças, visão escura, tontura. Era k fim para mim. Não consigo lutar contra eles e começa a aceitar meu destino. Irei morrer. Não tenho esperanças.

—Sim. Por favor quero me despedir de Laura.

—Então vamos todos subir.
Assim subimos para o quarto.

Ao entrar Laura chorando estende os braços para que eu a pegue. Começo a chorar olho para minha filha no berço e penso: o que será dela? Meu Deus.  Eu vou mesmo morrer. Não temho como fugir daqui. Dou Beijos em Laura digo o quanto a amo.

—Minha pequena a mãe te ama tanto Laura. Tanto. Que Deus cuide de você meu amor. A mamãe não pode ficar aqui com você, mas vai ficar tudo bem.

—Quero ir com você mamãe. Tô com medo.

—Laura aqui é mais seguro pra você meu amor. A mamãe não pode levar você mais vai ficar tudo bem.

E de repente meu celular que estava no quarto toca.

Todos paralisam.
Eu corro com tudo pra atender. Pego rapidamente e falo.

—Socorro.

E só deu tempo disso, pois Fábio puxa meu celular desligando e quebrando-o

— Sua idiota ele me bate e me joga no chão com tudo.

Beatriz pega Laura e diz:

—Isso é pelo seu atrevimento.

—Não! Eu grito conseguindo forças para levantar pra impedi Beatriz de derrubar Laura.

Ela estava segurando Laura e de cabeça pra baixo solta minha filha no chão, sem dó nem piedade.

Laura cai no choro profundo e eu a pego.

—Laura filha tá tudo bem meu amor. Falo chorando.  Verifico se ela está machucada, ela bateu a Cabeça na certa estava doendo, mas não parecia ter se machucado gravemente, porém estava muito assustada e não parava de chorar e falar:

—tô com medo mamãe, tô com medo mamãe.

—Fui boazinha, soltei de uma distância pequena. Ela nem se machucou. Mas isso é pra você não inventar mais nenhuma gracinha.

Abraçada com Laura respondi:
—Tudo bem!  Não vou fazer mais nada. Me desculpa.Me deixa por favor colocar Laura no berço?

Beatriz me acompanhou coloquei Laura no berço.

—Onde você vai mamãe? Ela pergunta aflita e chorando.

— A mamãe precisa sair e você tem que ficar aqui Laura.

—Eu quero ir com você, mamãe.
—Não pode minha pequena. Fica aqui a mamãe.

—Chega de papo, deixa essa menina chata ai, vai logo.

Dei um beijo em Laura e sai deixando-a  chorando lá.

— não se preocupe daqui a pouco ela vai dormir. DISSE FÁBIO.

Fui caminhando com Beatriz de um lado e Fábio do outro.  Escutando minha filha chorar. 

Eles me conduziram para fora da casa.

—Vamos para a piscina. Que comece a festa.  Disse Beatriz.

Com o revólver em minha cabeça eles me conduziam até a piscina.

E Beatriz tinha a fala...

—Depois que você morrer o Rafael ficará tão triste, terei que consola - lo. E finalmente ele será meu. Hoje é um dia tão feliz, tentei matar você enquanto estava no hospício e você escapou, mas você me ajudou pedindo o divórcio, coloquei Rafael contra você, o seduzi até que aceitasse se casar comigo.  Mas como sempre estragaram meus planos.

Ela disse com raiva e me batendo

—Mas Ainda têm mais algumas coisas para você saber antes de morrer  Isadora.  Disse Fábio.

—Pedro fugiu no cativeiro no dia o acidente no dia da morte do seu filho isso foi uma falha minha. Ele correu até o local do acidente para impedir, mas já era tarde. Depois antes que ele me denunciasse.  Ameacei a mãe dele uma senhora velha que mora no interior. Ameacei mata - lá. E Ameacei matar a família da amada dele da Mariana. O obriguei a colocar as fotos de Mariana no quarto de Cesar para ele aparecer na câmera. E também o obriguei a contar na delegacia que César era o culpado. Disse que isso o Livraria da culpa. E que se não fizesse eu mataria a mãe dele e a família Muniz.

Ele é um frouxo só ameaçar a família dele e ele ficou na nossa.  As vezes tentava fazer alguma gracinha, mais aí a gente entrava na área para tocar o terror.

Depois me envolvi com Danielle para conseguir mais dinheiro. Ela era outra chata que nem a irmã. Mas a engravidei logo pra vê se ela casava. Mas a doente perdeu o bebê.

Quando soube que eu estava me envolvendo com Danielle o tal Pedro apareceu. Me pedindo pra me afastar dela. Ele não tem mesmo juízo. A doida veio morar comigo. O que eu odiei. Mas ela perdeu o bebê e tinha ido embora. Um dia Pedro apareceu mais uma vez no meu apartamento. Porém a doida da Danielle como tinha feito a copia da chave estava na casa e sem que eu soubesse descobriu tudo.

Ameacei os dois. E ela saiu assim desnorteada. Por isso que ficou cada dia mais doida. Ameacei ela várias vezes. Ameacei matar a mãe o pai. A última vez que que a vi foi quando ela estava indo pro trabalho briguei por ela está me evitando e fazendo as pessoas suspeitarem aproveitei para dar uns pega nela, tive relação com essa chata antes para fazer o bebê e foi a coisa mais sem graça, agora a força até que foi divertido. Depois ameacei matar ela de várias formas, contei exatamente como planejei a morte da irmazinha dela. Em seguida a levei para um lugar deserto ela estava toda desorientada. Essa sofreu aquele dia.

E assim ela perdeu o juízo de vez não fala mais nada, foi até bom não é problema para mim.

— Coitada, que horror. Meu Deus, vocês são doentes. Vocês ainda vão pagar por tudo que fizeram. Eu posso até morrer mas vocês vão pagar por tudo isso.

—Cala a boca, hora de morrer queridinha.

— Boa Morte pra você Isadora.

Beatriz me joga na piscina. Fábio se joga na piscina também ele segura minhas pernas e Beatriz afunda com tudo minha cabeça. Era o meu fim. Eu ia morrer afogada.

Enquanto tentava levantar minha cabeça, penso em Laura, penso no Theo, penso em Rafael, em minha mãe.   Penso em como será para todos a notícia da minha morte.  Sinto desespero no corpo e na alma.  Eles venceram o mau venceu. Comigo morreria todo esse segredo. Será que um dia alguém irá descobrir? Será que Beatriz ficará com meu marido? Pedro sendo o culpado do acidente? Eles não vai pagar pelo que fizeram? Meu Deus isso é muito injusto.

Penso tudo isso enquanto tento prender a respiração, mas sinto-me perdendo as forças.

Não adiantaria lutar. Ninguém poderia me ajudar. Eu estava sozinha. Começo a desistir da luta em vão. Era o fim. De fato tinha chegado o momento da minha morte.

DEPOIS DAQUELE DIAOnde histórias criam vida. Descubra agora