[ capítulo volta a ser narrado por Isadora Vasconcelos]
" Pensei que não fosse viver para contar minha versão"
Isadora Vasconcelos.Quando Beatriz me conduziu para a piscina eu achei que seria o meu fim.
Eu não tinha esperanças,Rafael longe ninguém poderia me ajudar.
Eu também não estava mais aguentando, minha alma estava doendo demais por tudo que ouvi daqueles dois.
Eu tinha aceitado que era o fim. Só me preocupava com que seria de Rafael e Laura e lamentava não poder viver para ver esses dois pagando pelo que fizeram.
Na piscina Beatriz mergulhava minha cabeça na água e eu começo a ficar sem ar. Foi uma sensação horrível. Eu estive de cara com a morte.
Quando estava quase desmaiando Beatriz parou do nada, eu levanto a cabeça e ainda sem forças, vejo uma pessoa brigando com Fábio, não consegui identificar quem era.
Apenas faço uma prece; posso ser salva, Deus me ajuda.
Achei que estivesse salva, mas logo Beatriz volta e continua a me afogar.
Depois disso só me lembro de estar acordando nos braços de Rafael.
Eu tossia muito e não conseguia falar, estava tonta e com uma forte dor no peito,mas quando consegui falei: La laura.
O POLICIAL Mario nos disse que polícias já estavam tomando conta de Laura. Nos fomos para a casa e me assustei com o que vi. No terraço com minha filha nos braços estava Beatriz.
Ela ficou furiosa quando me viu e eu desesperada, ela começou a balançar Laura que estava adormecida e parecia que ela ia cair. Lembrei que eles tinham dado algo para Laura dormir e torço para que ela esteja bem. A sensação de ver Beatriz balançando Laura correndo o risco de jogar ela foi horrível.
Um policial disse ao meu ouvido para eu fingir um desmaio. No princípio eu não queria, mas ele me convenceu que seria o melhor para a segurança de Laura e assim eu fiz.
Fiquei longe da casa super angustiada e Rafael tentava com Mario entrar em algum acordo com Beatriz. Eu só podia rezar para que minha filha fosse salva. Ainda estava tonta e com muita dor no peito. Angustiada só sabia chorar e rezar.
Alguns minutos depois mandam me chamar. Quando cheguei, Beatriz deixou claro que eu teria que viver o luto de mais um filho. Ela estava disposta a matar Laura. Meu coração acelerou e eu não estava aguentando tanto medo.
Como será que terminará essa noite?
Laura acordou ao mesmo tempo que agradeci por isso me preocupei com a raiva de Beatriz.Beatriz queria que eu e Rafael entrássemos na casa. Exigiu que fosse somente nós dois. Mesmo com os riscos possíveis nós obviamente aceitamos. Mas antes na entrada da casa Mario nos orientou.
—O plano é vocês enrolarem ela o máximo de tempo possível para os polícias entrarem e conseguir tirar Laura dos braços dela. Assim que a menina nao estiver com ela nos iremos agir. Confie dará tudo certo.
Entramos, aflitos e ela estava na sala com Laura nos braços, com uma arma em sua cabeça. Laura já não estava mais acordada e tinha um corte na cabeça que sangrava. Eu aflita já logo soltei.
—O quê você fez com a minha filha?
—Só dei uns tapinhas nela para ela dormir. Menina chata. Só fica chamando a mamãe. Assim dormindo ela vai deixar os adultos conversaram. Eu ainda não a matei.Rafael pega em minha mão querendo
dizer que preciso me conter.—Eu...chamei vocês aqui. Porque quero que vocês implorem pela vida da filhinha.
—Nós imploramos. Eu disse.
— Ajoelhe Isadora, peça pela vida da sua filha.Eu e Rafael nos ajoelhamos.
— Você não Rafael, meu amor. Só ela!
Ajoelhei e implorei:
—Por favor Beatriz, Laura é uma criança não tem nada haver com tudo que passamos, não tem nada haver com a raiva que você sente de mim. Faça o que quiser comigo. Mas libere Laura eu me entrego em seu lugar. É de mim que você tem raiva.
—Ah... Mas como você é chata! Eu até poderia te matar mesmo. Mas agora Rafael não ficará comigo de qualquer jeito. Então prefiro matar a Laura, assim vocês dois sofrerão. Melhor que te matar .
Começo a chorar desesperadamente.
—Beatriz... Rafael começa a se aproximar dela dizendo.
—Beatriz, eu não tinha idéia do quanto você me amava, olha você foi capaz de tudo isso para ficar comigo.
—Sim Rafael tá vendo eu te amo.
Rafael vai se aproximando.
—Eu acredito em você! Você me ama muito mais que Isadora.
—Claro! Muito mais que essa imortal.
—Então me prove seu amor, me entregue Laura.—Você tá querendo me enganar. Para que eu entregue a menina. Se afaste de nós.
Dizendo isso ela se afastou.
—Não Beatriz eu acredito mesmo em você. E percebo o quanto amo você também.
Eu permanecia imóvel rezando para que o plano de Rafael desse certo.
Então, beatriz apontou a arma para mim e disse: Então se eu matar Isadora você fica comigo?Rafael gelou.
—Não precisa matar ela eu fico com você.
—Mentiroso. Eu não acredito acha que sou idiota?
—Eu falo a verdade!
—Então me prove. Me dá um beijo. Na frente dessa idiota.—Sim. Eu dou. Você entrega Laura como prova do seu amor e eu te um Beijo.
— você me dá um beijo e eu decido o que fazer.
— Ok Beatriz como você quiser!
— Tá vendo sua idiota, vai ter que ver ele me beijando.
Rafael se aproxima. E com Laura nos braços de Beatriz ele a beija e na mesma hora puxa a arma de sua mão. Eu corro para pegar Laura, mas Rafael mesmo pega e empurra Beatriz que solta um grito de raiva.
—Ahhhhhhhhhh!
Ao vê - lá no chão eu não penso duas vezes sento em cima dela. E começo a bater com toda força em seu rosto.
—Isso é por você querer matar minha filha. Dou um tapa.
— Essa é por você ter matado meu filho. Mais um tapa.
—Essa é por você querer me matar
Mais um tapa.—Essa é por você querer meu marido. Mais um tapa.
Neste momento consegui forças para expressar toda minha raiva.
Assim que Rafael pegou Laura os polícias invadiram e me viram batendo com toda força em Beatriz que somente gritava sem forças após uns cinco tapas eles me tiram de cima dela.
A olhando no chão com o rosto vermelho dos tapas eu falo:
— Agora você irá pagar por tudo sua desgraçada. Agora sim seu fim chegou!
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DEPOIS DAQUELE DIA
Mystery / ThrillerTudo que aconteceu DEPOIS DAQUELE DIA é contado por Isadora Vasconcelos uma famosa escritora que assumiu o desafio de escrever sobre a tragédia que mudou completamente sua vida; a perda de seu filho de apenas dois anos. Um acidente de carro fatal, q...