DEPOIS DAQUELE DIA

92- A LUTA POR LAURA

[ capítulo ainda narrado por Mário]

Rafael continua implorando:

—Isadora não me deixa, acorda! Meu amor por favor.

Rafael estava desesperado fazia respiração boca a boca e chorava implorando a Deus que salvasse sua esposa.

Chegam policiais  para prestar os primeiros socorros, Rafael chora desesperadamente e Isadora não acorda.

Eu também fui atendido pelos polícias e comuniquei vão atrás de Beatriz. Laura a menina Laura, precisam pegar a menina. 

Porém polícias já estavam na porta da casa do sítio, lá de cima da casa. Estava ela. Beatriz com a criança nos braços. Laura estava desacordada.

—Não subam se não eu jogo a Laurinha daqui. Disse ela.

Polícias tentaram entrar em acordo com Beatriz. Mas ela não queria papo.

—Se alguém entrar na casa eu mato a Laurinha. Jogo ela daqui de cima. Ou a mato com uma arma tenho uma aqui - ela fala monstrando a arma e continua: Ninguém entra na casa. Ela já está dormindo mesmo entrará num sono profundo. Eu não vou sair mal nessa.

Impossível o caso não cair na mídia. Em poucos minutos vários carros de polícias, repórteres e fotógrafos estavam no sítio.

No interior da casa, na piscina depois de alguns minutos Isadora começa a tossir.

—Graças a Deus fala Rafael.

Aos poucos ela vai voltando e soltando água que tinha consumido, ela tosse bastante. Rafael a abraça e ela tenta falar.

—Rafa... Rafael...A La a Laura.

—Meu Deus Laura. Fala Rafael.

E eu falo: Polícias já foram ao encontro de Laura.

Eles se abraçaram, Isadora ainda não conseguia falar direito. Estava quase sem ar.

— Calma meu amor. Respira fundo.
—Laura. Vamos ver Laura.

Isadora levantou-se com muita dificuldade encostou em Rafael se arrastando de tão fraca que estava, na verdade ainda dúvidava que ela fosse sobreviver. Estava branca, muito pálida, para mim ainda tinha o risco dela não suportar.

—Respira fundo me amor! Disse Rafael

Eles andam até a frente da casa, logo avistam muitos policiais e lá, olham a cena de Beatriz com Laura nos braços no terraço da casa.

Começava ali mais uma luta a luta pela vida de Laura.

O policial orientou Rafael

—Rafael ela insisti em dizer que ama você. Então você será a nossa isca. Engula sua raiva e vá conversar com ela a engane use o amor que ela diz sentir por você contra ela. Peça como prova de amor que ele lhe entregue Laura.

Quando Beatriz viu Isadora ela surtou.

—Droga! Maldita! Eu não acredito que você se salvou mais uma vez. Você não pode ser imortal. Que ódio.

Dizendo isso ela balançava Laura para lá e pra cá. Parecendo que ia soltar a menina a qualquer momento.

Isadora fraca, não consegue falar nada e sente tontura.

—Eu ódeio você sua miserável. Se você quer ficar viva. Quero ver você sobreviver ao luto de mais um filho.

—Não.
Isadora começou a chorar. Ainda fraca só conseguia demonstrar seu pânico por ver a filha nos braços de Beatriz.