Doente!

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  Voltei para o meu quarto com um lanche para o almofadinha e quando cheguei ele dormia como um príncipe

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  Voltei para o meu quarto com um lanche para o almofadinha e quando cheguei ele dormia como um príncipe. Só que dessa vez eu vou ficar de bico calado.

— Sarah, você tá aí? — Liam disse de olhos fechados, como ele conseguia fazer aquilo? Sua voz era rouca.

— Tô almofadinha pode falar.

— Vamos assistir um filme? — ele abriu os olhos.

— Agora, mais e se os convidados... Pera, cadê todo mundo?

— Esqueci de avisar, houve um avalanche e eles vão ficar lá por três dias.

— Três dias?!

— Aham, Agora vem vamos ver um filme. — Liam se levantou e saiu, provavelmente para seu quarto pegar o maldito filme. Ele chegou e colocou o filme pra começar.

— Qual o nome do filme?

— Sexta-feira 13.

— Tá zoando Almofadinha — Fiz menção pra me levantar mas ele me puxou pelo pulso e eu caí com a cabeça em seu ombro. Me endireitei, bufei e revirei os olhos. — É sério que eu vou ter que ver isso?

— Claro, você tem que ficar aqui caso eu precise, sou um homem doente. — Ele fez uma careta, e me arrancou um sorriso. Começamos a assistir o filme, depois de meia hora, Liam se virou colocou a cabeça no meu pescoço, aquilo me deu arrepios, a testa dele tava quente demais, eu estava tão cansada que simplesmente dormi. Tive aquele sonho horrível de novo.

— Não vou abandonar meus filhos, Jaime!! — aquilo não saia da minha cabeça.

— MÃE!! — acordei e Liam dormia com a cabeça na minha perna, ele se levantou com o susto.

— Você está bem Princesa? — comecei a chorar, foi difícil demais pra mim saber que depois que James nasceu,  demorou mais 6 horas para conseguir fazerem eu sair, eu fiquei sentada dentro da barriga minha mãe e o cordão umbilical ficou enrolado ao meu pescoço. Quando saí, minha mãe começou a passar mal e depois disso entrou em coma e morreu. A mãe de Emma, Mary, tinha Emma fazia uns 5 meses então meu pai a convidou para morar conosco e cuidar de James e eu, Mary foi a mãe que eu nunca tive, eu a chamo as vezes de mãe. Liam segurava meu rosto com suas mãos. — Foi aquele sonho não foi? — Fiz que sim com a cabeça, ele me abraçou, eu sabia que ele não estava bem, mas mesmo assim ele cuidava de mim.

— Eu... Vou pegar um termômetro, já volto. — Fui em direção a enfermaria do palácio, peguei uma caixa para emergências e voltei pro meu quarto, tive uma visão constrangedora mas maravilhosa ao mesmo tempo.

"O tanquinho de Liam"

— O que você tá fazendo sem blusa no meu quarto Liam?! — Ele começou a gargalhar.

— Princesa, primeiro nós somos noivos não se esqueça disso, e segundo eu fui tomar banho vi que isso ajuda a diminuir a temperatura corporal, m-mas a-aqui tá fri-frio. — Liam colocou uma blusa de manga comprida preta. — Pode se virar princesa já me vesti.

— Só não faça isso de novo — Me virei e estava corada, coloquei a caixa de emergência em cima dá cômoda e tirei de lá um termômetro. — Liam, sem palhaçada, por favor.

— Princesa, sou um homem doente você não pode fazer isso comigo. — Ele já estava me tirando do sério.

— Só coloca o termômetro, por favor almofadinha. — Entreguei o termômetro a ele e o mesmo o colocou debaixo do braço. Depois de um tempo ele me entregou o termômetro de volta. — 39.8! Liam a gente precisa ir para o hospital, você pode entrar em coma, vamos, vou pedir o carro.

— Ficou maluca? E os fãs, Paparazzis, vão nos perseguir e vamos aparecer em todos os jornais do país.

— A gente se disfarça, é mole. — Falei e Liam se levantou e foi ao seu quarto, ele pegou dois bonés e dois casacos da GAP. O casaco ficou duas vezes o meu tamanho mas tudo bem, aquele casaco tinha o cheiro do Liam.

"Muito bom"

  Entramos no carro, Liam estava lutando para se manter acordado, o hospital não era muito longe, o carro era discreto não queríamos chamar atenção. Chegamos, Liam estava dormindo.

— Almofadinha, almofadinha acorda. — percebi que os guardas se entre olhavam, esqueci "apaixonados" — Meu amor, vamos, já chegamos. — Liam abriu os olhos com o máximo de força possível, saiu do carro com dificuldade e segurou minha mão com força entrelaçando nossos dedos, chegamos ao hospital, algumas pessoas nos olhavam e tentavam nos reconhecer, fui ao balcão de atendimento.

— Moça, podem nos atender agora? — Eu disse um pouco insegura, Liam olhou para o lado.

— Droga, droga.

— O que foi? — Perguntei, a moça do balcão e Liam me olharam.

— Paparazzis — ele falou tentando conter o nervosismo. Olhei para a moça novamente e levantei um pouco o boné.

— Vossa Alteza Real Princesa Sarah Fritzenwalder. — Sussurrei e a mulher me encarou surpresa.

— Vossa Alteza Real Duque de Slovênia Liam Fitz. — Liam sussurou e levantou um pouco o boné também — Pode nos atender? — A mulher se levantou e fez uma vênia muito exagerada, Liam apertou minha mão e os Paparazzis entraram como uns doidos, tirando fotos de tudo. Alguns médicos vieram e nos tiraram do local, fomos para uma sala especial reservada para família do rei, aquilo me irritava, eu queria ser tratada como os outros, esperar minha senha tocar, e ser atendida como qualquer outra pessoa do mundo. Os médicos me pediram para esperar do lado de fora da sala, fiquei sentada, com o rosto enfiado nas mãos, quando alguém me cutucou, levantei meu rosto para ver que era, uma linda menina que parecia japonesa tinha lindos olhos grandes e castanhos claros, cabelos muito lisos e longos.

— Pincesa! — a menina abriu um enorme sorriso — Plaze manú!

— Prazer Sarah — a menina me deu um abraço.

— O seu migo tá dodoí? — A menina me encarou com aqueles lindos olhos.

— Sim, Liam está lá dentro. — disse e forcei um sorriso.

— Você parece tliste, eu posso ve seu migo? — A menina abriu um sorriso curioso que me fez rir. Olhei pro lado e vi um Paparazzi tirando fotos, a única coisa que fiz foi virar para o lado contrário meu rosto e o rosto da garotinha, a porta do quarto se abriu e um médico apareceu.

— Vossa Alteza, pode entrar, seu noivo está dormindo foi por pouco que não piorou seu estado.

— O que ele tem?

— Seu noivo não lhe contou? — o médico fez uma cara de surpreso — ele tem sinusite crônica.

— Aquele almofadinha me paga — Falei quase em um sussurro, mas que não passou despercebido pelo médico. Eu e Manú entramos no enorme quarto decorado de azul e dourado com uma cama na qual Liam dormia como um bebê. — Quer me matar de susto Liam. — Levei minha mão ao peito e sentei em uma poltrona ao lado de sua cama, Manú foi andando em direção a Liam e lhe deu um beijo na testa.

— Fica bom migo Liam! — a menina sorriu, veio em minha direção me beijou e depois foi em direção da porta — Minha mamãe tá me buscando, xau! — a menina abriu um sorriso travesso e saiu.

— Liam, você ainda vai me matar um dia — falei enquanto passava minha mão por seus sedosos cabelos castanhos. Eu lutava intensamente contra o sono, mas fui vencida.

Cidade Infernal -RevisandoOnde histórias criam vida. Descubra agora