Alucinações...

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— É você?! — Não acreditava no que via.

— Em carne e osso. — Ela sorri.

— Por quê tudo isso? Por que toda essa raiva?

— Não seja falsa Sarah! Eu sabia que o que te irritava, era ver injustiças. Por isso fiz aquilo a Chloe... Esse sempre foi o meu plano.

— Como assim?

— Em algum momento você desconfiou de mim? Em algum momento pensou que fosse eu?

— Não!

— Então meu plano foi um sucesso. Fazer você pensar que eu fazia aquilo por uma inveja boba...

— Não consigo intender seu ódio tão grande por mim e por meu irmão.

— Lembra quando você tinha dez anos e ganhou o campeonato de natação? Foi mentira! Eu iria ganhar, mas me falaram para deixar que você ganhasse, porque não podiam magoar a filhinha do rei... Não podiam magoar a mimadinha. E eu perdi... Lembra do que Allison e Gabriel fizeram... Gabriel é meu! Meu namorado! Mas eu mandei ele beijar Allison a força e... Disse a James que Allison queria fazer uma surpresa a ele. Foi fácil! — Ela ri. — Agora... Eu governo Larrytown, EU!! E NENHUMA PRINCESINHA MIMADINHA VAI TIRAR MEU LUGAR!!

— Você é uma louca... Psicopata. — Murmuro. — PSICOPATA!! TODOS VOCÊS SÃO!! SEUS ANIMAIS!! ANIMAIS!!

— NÃO FALE ASSIM!! — Hellen aparece. — SABE O QUANTO FOI DIFÍCIL CRIAR ISSO TUDO?! — Ela me da um tapa em meu rosto.

— Por que você não me mata? Assim como o agente 0148 matou Robert! — Sinto as lágrimas caírem.

— Não... — Aquela mulher, não gosto nem de me referir seu nome, fingiu estar pensativa. — Quero que sofra antes de morrer.

— Então tenho a solução perfeita. — Malcon aparece.

— VOCÊ NÃO VAI ENCOSTAR EM MIM!! NEM CHEGUE PERTO!!

— Princesa... Já ouviu falar em alucinação?

— Como assim? — Pergunto com medo da resposta.

— Da aquele soro que você ia dar ao Liam para ela! — Ele sorri.

— Que soro? — Pergunto olhando para Malcon enquanto ele sorria.

— Um soro que te deixa com a imaginação bastante fértil. — Hellen fala com um enorme sorriso no rosto. — E digamos que... Seus pesadelos viram realidade! — Ela ri. — Boa Noite... Alteza. — Alguém bate em minha cabeça e apago...

— Já demos a primeira dose do soro. — Escuto alguém falar.

— Mas e as alucinações?! Quero essa menina louca! — Escuto a voz daquela mulher ecoar pelo quarto.

— Ai! — Me sento na cama. — O que é isso? — Minha visão está meio turva mas eu vejo meu braço enfaixado.

— O soro da criatividade. Daqui a pouco você vai sentir os mágicos efeitos que ele causa. — Ela sai rindo.

— É você? — Me viro para o médico que me encarava. — VAI EMBORA OU EU TE MATO!! — Ele sai correndo e tranca a porta.

— Mamãe! — Olho para o lado e vejo Manú.

— Filha?! O que você faz aqui!

— É sua culpa. — Ela aponta para mim.

— Minha culpa? O que Manú?

— O papai não te ama mais. — Ela cruza os braços. — Você trocou ele por um falso!

— Eu não sabia!

Cidade Infernal -RevisandoOnde histórias criam vida. Descubra agora