Nova vida

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  Desculpa não ter postado ontem PIPOQUINHAS!! Passei mal mas agora eu estou melhor!!

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— Que foise mamãe? — Ela pergunta assim que eu entro no carro.

— Nada. — Dou partida no carro. Me esqueci de colocar a peruca e as lentes mais isso não importa agora. — Preparada?

— Aham! — Ela grita.

  Não queria demostrar a ela o quanto eu sentia dor e o quanto eu queria chorar. Dirijo devagar para tentar absorver tudo que aconteceu, vou para a casa de Jacob, eu conheço tudo lá.

— Pala onde noise vamos mamãe? — Percebo que ela está com sono.

— Para casa do titio Jay. Pode descansar Manuzinha. — Ela boceja. Espero meia hora... Ela dormiu... Derramo minha primeira lágrima. Choro em silêncio... Ninguém me defendeu! Ninguém me deu uma chance de explicar, só me atacaram e me machucaram. Eu não sei o que eu vou fazer... Não sei...

  Depois de 4 horas dirigindo eu chego a área 2. Estava com mais dor, as vezes minhas costas pareciam sangrar. Assim que me vêem os guardas liberam a passagem.

— Não digam a ninguém que estou aqui. — Falo olhando para o fundo dos olhos daquele guarda. Ele assentiu com medo, não sei de que? Levanto o vidro e continuo andando devagar. Passo pelas desertas ruas da área 2. — Quem diria que a um ano atrás nós estávamos todos juntos e felizes. — Murmuro para mim mesma. Chego perto da casa de Henry e vejo que ela está sendo habitada... Por quem? Paro o carro em frente a casa. Saio e pego Manú no colo, tranco o carro e toco a campainha. Espero uns... Dois minutos. Uma senhora vem abrir a porta.

— Em que posso... Alteza?! — Ela quase desmaia.

— Vocês... Podem me abrigar? — Peço sem impedir minhas lágrimas. — Essa casa era de um amigo mas... Ele não mora mais aqui.

— Eu moro aqui com meu esposo a cinco meses, o menino Jacob disse que podíamos morar aqui sem pagar aluguel. — Ela sorri e me pede para entrar.

— Muito obrigada... Vou fazer todo o possível para ajuda-los. — Falo me sentando em uma poltrona.

— Não precisa Alteza! — Seu marido fala.

— Não me chamem de Alteza. Não quero mais essa vida. Posso pedir um favor? — Falo de cabeça baixa e com a voz embargada. O casal se senta ao meu lado, em um sofá. — Posso fingir ser filha de vocês? Eu pinto o cabelo e eu tenho lentes de contato no carro... Eu digo que ela é minha filha. — Aponto para Manuella... Isso não deixa de ser uma verdade. E como o povo não tem muita tecnologia aqui, nem deve saber da existência dela. Eles se olham e sorriem.

— Claro! Meu nome é Katie e esse é meu esposo Antony.

— Eu vou me chamar Lucy e ela Manuella. — Os dois assentem.

— Se me permite perguntar... — Diz Antony. — Por que suas costas estão sangrando? — Me esqueci disso!!

— Eu apanhei do meu pai... Por causa do discurso. — Digo sentindo as lágrimas quentes escorrerem por meu rosto.

— Eu cuido disso Lucy! — Katie sorri. — Subindo as escadas tem o quarto do menino Jacob. Pode ficar lá, nós temos um berço para Manuella... Eu sei que não é muito mas...

— Eu amo esse lugar. — Respondo rápido. — Não me importo nem um pouco. — Sorrio. — Eu queria só pegar minhas malas no carro.

— Eu te ajudo Lucy. — Diz Antony se levantando. Ele me ajudou com as coisas e levou tudo para o meu quarto. Depois eu tomei banho e coloquei uma das roupas que eu trouxe na minha mala. Katie entrou e cuidou das minhas costas.

Cidade Infernal -RevisandoOnde histórias criam vida. Descubra agora