Cidade Infernal -Revisando

BÔNUS

Bônus do Liam!! Vocês devem estar curiosos para saber como estão as coisas no palácio. O Bônus do Henry já vai sair, por favor tenham paciência.

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A Sarah ficou maluca... O que deu na cabecinha oca dela de falar que ia abrir os portões do país!! Ela não tem a mínima noção do que estava fazendo.

— ISSO É INACEITÁVEL! COMO ELA OUSOU! — Grita o Rei. Falsidade é uma coisa que eu não suporto.

— COMO O SENHOR OUSOU BATER NELA NOVAMENTE?! — James se levantou com raiva. Os dois começaram a gritar e ofender um ao outro. Minha mãe e a Rainha choravam, Julie e Chloe não falavam nada, elas pareciam apoiar Sarah e Dilan tentava separar a briga com o famoso "Deixa disso!" E eu? Eu estava sentado olhando a cena e pensando como ela deve estar, como ela está se sentindo. Me levanto, abro a porta e a bato com força. A vejo, suas costas vermelhas de sangue. Ela estava saindo do castelo sorrateiramente.

— Vai mesmo fazer isso? — Ela vai me deixar? Vai mesmo fazer isso? — Sarah... — Tento me aproximar e paro assim que escuto suas palavras.

— Liam... Eu preciso de um tempo... — Ela fala sem olhar para mim. Sua voz, mesmo que ela tente esconder, reflete mágoa, tristeza e desapontamento.

— Se passar por aquelas portas... — Ela vai voltar, ela vai fazer o de sempre... Me contar o que aconteceu, como ela se sentiu e eu vou ajuda-la. Ela não pode me deixar... — Eu nunca mais vou olhar para você, você vai ser um insignificante inseto em minha vida. Entendeu? Eu vou sentir nojo e desprezo de você. Eu preferia ficar com a pior mulher do mundo a ter que olhar na sua cara novamente. — Eu estava decidido. Não vou voltar atrás da minha decisão.

— Faça isso então. — Ela deu passos confiantes para fora do Palácio... Ela passou... Passou pelas malditas portas. Essa mulher transformou minha vida em um verdadeiro inferno!

"Se é guerra que você quer... Guerra você terá."

Escuto o carro dela sair. Permito minhas lágrimas para molhar meu rosto, não eram lágrimas de tristeza... Eram de raiva. Raiva dela não confiar em mim, de não esperar e ver as coisas se encaixarem. Mas e aquele sangue? Não... Não pode ser... ELE PROMETEU!! Solto um grito de raiva.

— FALSO!! — Grito novamente. Escuto passos de pessoas. James, o Rei, Chloe, a Rainha e minha mãe. — Você. — Aponto para o Rei. — É TUDO CULPA SUA!! — Corro para atacar aquele maldito que Sarah chama de pai mas James me segura. — ME SOLTA JAMES!! ME SOLTA!!

— VOCÊ PRECISA SE ACALMAR!! — Ele grita de volta. Me debato, grito e o xingo. Sinto uma picada em meu braço, uma injeção.

— Você precisa se acalmar meu filho. — Escuto minha mãe falar. Minha visão vai ficando turva.

— Vocês... Me... DOPARAM?! — Vou ficando cada vez mais tonto e a última coisa que vejo é o sorriso do Rei.

Um mês depois:

— Mãe... Mãe não deixa eles fazerem isso comigo, não deixa por favor. — Peço em meio as lágrimas enquanto ela mexia em meus cabelos. — Ela levou minha filha mãe. Ela levou a Manuella... Me deixa sumir do mundo. Me deixa morrer! — Me amarraram a minha cama por eu ter tentado me matar. Mas eu não estou louco!! Eu não sou louco!!

— Meu filho... Imagina como eu e sua irmã vamos ficar. Imagina como Henry vai ficar! Ele precisa de você. Imagina como ele deve estar sem o irmão presente? Ele precisa de você. Uma figura paterna. — Assim que ela fala isso eu escuto batidas de leve na porta.