Claire
Eu havia acabado de ser movida novamente ao meu quarto. Sky me acompanhava, mas saiu para ir ao banheiro. Então um tempo depois a porta se abriu e meu pai entrou. Seu semblante denotava preocupação, todavia irritação também.
- Nunca mais me dê um susto desse Claire!
Eu sorrir para ele rolando os olhos.
- Oi pai.
Ele se aproximou com sua cadeira de rodas automática e pegou minha mão.
- Você me assustou.
- Tá tudo bem.
- Não, não está, eu acredito que isso que aconteceu com você não foi coincidência.
Eu não tinha tido muito tempo para pensar naquilo, porém a mesma suspeita que meu pai tinha, era a que martelava na minha mente.
- Eu acredito nisso também pai. Mas não posso fazer nada ainda daqui.
- Mas eu posso. Já tenho meu pessoal investigando. Quem quer que foi o filho da puta que tentou te matar eu vou descobrir.
- Tentaram matar a Claire?
A voz profunda, brava, do Grey inundou o quarto quando ele entrou silencioso que não nós fez perceber. Olhei para ele preocupada.
- Grey...
Ele andou até meu pai a passos largos e baixou seu rosto para que pudesse encontrar os olhos dele. Minha presença foi claramente ignorada.
- Diga, tentaram matar ela? É isso?
Meu pai franziu o rosto. Me olhou curioso antes de voltar a encarar Grey que tinha um semblante duro.
- Sim. É uma fonte suspeita. Um tiroteio, logo depois da explosão, onde a polícia não conseguiu capturar ninguém e fala que foram os terroristas que atacaram para fugirem... Hum... Não, eu não acredito nisso. Isso parece armação.
A expressão do Grey se tornou ainda mais severa meu pai percebeu. Eu tentei intervir.
- Vamos descobrir isso Grey, não há porque ficar preocupado.
Ele me olhou com seus olhos cintilantes de fúria.
- Não há porquê ficar preocupado? Algum filho da puta tentou te prejudicar e acha que não vou ficar preocupado?
Ele rosnou e meu pai ficou sério.
- Claire?
Seu tom não era relaxado, conhecia meu pai.
- Tá tudo bem pai. Eu falo com ele.
Grey começou a andar de uma lado para o outro. Meu pai observou cauteloso. Eu com um pouco de esforço consegui me sentar na cama.
- Ei, olhe pra mim...
- Eu vou matar cada um deles.
Ouvir ele dizer e meu pai também.
- Ele está...
- Depois pai. - olhei para Grey. - Ei olhe para mim por um instante.
Ele fez e eu vi que estava selvagem, seus olhos escuros, parecia perigoso. Mas eu não tinha medo.
- Não precisa agir assim. Está tudo bem, vou pegar quem fez isso.
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RomanceSinopse: SEGUNDO LIVRO DA SÉRIE DNA Após a criação da ECP a vida de Grey nunca mais foi a mesma. Aos 10 anos foi entregue, voluntariamente, pelos seus pais ao programa. Depois disso seu inferno particular começou. Com o passar dos anos ele perdeu to...