Capítulo 29 - Parte II

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Continuação...

- Quem você acha que é? Não passa de um segurança e ela é minha filha.

O pai dela falou em um tom que me ofendeu. Rosnei e vi seu olhar ficar amedrontado. Sentir Kall se aproximar e por a mão em meu ombro.

- Sr. Stacy, Grey é protetor com sua filha, só que ajudar. Ele a salvou.

A fêmea do Kall disse e então o homem suspirou.

- Tudo bem, desculpe se me ecedi, mas estou nervosa. Quando soube do tiroteio na tv pensei que o pior tinha acontecido. Acho que podem me entender, certo?

Ele falou com ela que concordou. Eu ainda estava tenso quando me encarou.

- Tirando a parte que você rosnou pra mim quero agradecer por tê-la protegido. Mas eu quero cuidar dela.

Sacudi a cabeça. Eu era forte o suficiente para enfrentar todos que tentassem me tirar de perto da Claire. Ela era minha. Ninguém poderia me afastar dela.

- Eu quero cuidar dela.

- Mas eu sou o pai!

- Ela é...

- Sr. Stacy eu não acho que uma discussão aqui fará bem a minha paciente. Porque não deixamos isso de lado? Obviamente, desculpe se for muito direto, o senhor não ficara com Claire aqui na ala medica por seu estado... Ela me mataria se eu permitisse. E todavia Grey irá sair em breve.

Richard falou se intrometendo e eu rosnei para ele me levantando, mostrando minha altura, para intimidá-lo. Consegui, pois ele recuou.

- Calma. Conversaremos depois e para de rosnar ou o pai da Claire irá realmente te tirar daqui.

Kall falou baixo para que só eu escutasse. Olhei para ele sério e então sentir o pai da Claire me olhar.

- Porque ele rosna?

Perguntou ele e Kall rosnou dessa vez.

- Todos nós rosnamos.

A fêmea do Kall se aproximou dele envolvendo sua mão e olhou para o homem na cadeira.

- São características que acabaram por herdar dos testes de mutação de DNA que sofreram. Não gostam muito que os questionem sobre isso Sr. Stacy.

Ele suspirou e olhou para a filha se aproximando, tocando seu queixo delicado.

- Mais uma coisa que você terá que explicar para mim quando acordar Clee... Eu amo você filha...

Disse ele e eu entendia aquelas palavras. Significava que ela ocupava o coração dele e era importante. Baixei a cabeça pensando que meus pais nunca sentiram isso por mim. Me deixaram para o inferno. Pensar nisso me irritou, sacudi a cabeça para abandonar aquilo.

- Seu médico tem razão, não posso ficar com você, mas deixarei alguém aqui e estarei de volta assim que abrir seus olhos.

Ele procurou a mão dela e deu um beijo antes de olhar para todos nós. Apontou para mim.

- Você é rude, mas parece querer o bem dela, posso te aturar se continuar a protegendo.

Sem dizer mais nada ele saiu da sala e eu bufei sentando na cadeira ao lado da Claire. Não estava bem aí se ele podia me aturar por proteger. Mas eu nunca iria deixar de cuidar dela. A protegeria com sua vida se fosse necessário pelo simples fato que causaria uma dor mortal nele se algo a prejudicasse seriamente a ponto de a levar permanentemente. Sacudi a cabeça nem podendo pensar muito na ideia. Olhei para Richard.

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