Claire
Grey olhava tudo um pouco desconfiado, cheirava o espaço, andando com aquela postura selvagem e ao mesmo tempo silenciosa. Tirei meus saltos enquanto fechei a porta de vidro que dava entrada ao L ponto. Ele me olhou, daquele jeito sério, mas mortalmente sexy.
- Não sinto cheiro de nenhum macho aqui. Só seu cheiro!
Um sorriso brincou nos meus lábios ao sair da posição que estava, fui andando mais próxima dele.
- É, isso é porque não existe outro macho, sempre estive só.
Pisquei para ele ao passar na sua frente indo a cozinha. Sua expressão relaxou quando falou.
- Isso é bom.
Dei um olhar por cima do ombro e o vi me seguir. Entrámos juntos na cozinha. Pensei que ele já devia estar com fome, e bom, eu deveria ter algum congelado que pudesse por no aquecedor que servisse para nós dois comermos.
- Vou procurar algo congelado para fazer para comermos. Nunca aprendi a cozinhar.
Falei dando de ombros esperando que ele não se importasse. Entre tudo a qual aprendi, cozinhar não foi uma delas, eu simplesmente não tinha talento. E no final das contas eu não passava muito tempo em casa para me dá ao trabalho de preparar uma refeição. Abrir a geladeira, então Grey apareceu ali, bem maior que e a porta dela diga-se de passagem, seu olhar estava franzido.
- Mande alguém trazer algo, você não vai fazer nenhum esforço... Eu ainda não sei te alimentar, mas vou aprender.
Olhei para ele com um sorriso. Como um homem desses podia existir? E acima de tudo, ser meu? Fechei a porta da geladeira indo até ele, o abraçando.
- Você está com muita fome?
- Não.
Disse ele sacudindo a cabeça e me embalando nos seus braços fortes.
- Ótimo, porque vamos fazer amor, depois iremos comer. Estou completamente faminta por você Grey... Meu Grey!
Seu sorriso foi tentador quando ele me pegou em seus braços.
- Pra onde devo te levar?
- Meu quarto ou melhor... Nosso!
A expressão dele se abriu ainda mais contente. E eu fiquei feliz. Provavelmente alguns me chamariam de louca, eu mesma falaria isso há um tempo atrás, se eu visse alguém que mal se conhecem começando um relacionamento e já morando juntos. Entretanto estar vivendo aquilo, está com Grey, ia muito além do que eu podia imaginar. Nada se encaixa, nada seguia a lógica, tudo era especial demais. Então nada de rótulos ou costumes da sociedade. Era só eu e ele.
- Nosso... - Ele testou as palavras. - Eu gosto... Você é minha!
- Sim, sua!
- Onde fica nosso quarto? Eu estou faminto por você também.
- Siga direto no corredor, última porta a esquerda.
A passos largos ele correu comigo em direção ao quarto. Não demorou muito para estarmos lá e ele mal avaliar o espaço, apenas a cama onde me pôs.
- Vou ser um bom companheiro... Eu prometo.
Ele disse pairando sobre mim. Eu acariciei seu rosto completamente abobalhada.
- Eu sei que vai... E eu tentarei ser a companheira que merece...
- Você já é! Você é tudo pra mim.
Puxei o rosto dele pra mim. Eu não podia entender o que eu fiz de certo na vida, mas por alguma coisa dessas eu tinha ganhado este homem. E não pretendia deixar ele escapar. Grey era meu.
- Rasgue essa roupa de mim, tudo...
Pedi contra os lábios dele. Não demorou meio segundo para que ele fizesse isso. Logo eu estava nua, e Grey partindo sua camisa ao meio, enquanto empurrou suas calças para baixo. A falta da cueca me fez rir. Ele riu também enquanto subiu por cima de mim se posicionando entre minhas pernas.
- Serei gentil...
Gemi baixo sentindo ele pincelar sua ponta contra mim.
- Eu sei que sim...
Ele de repente se afundou dentro de mim com carinho. Agarrei seus ombros. Grey rosnou baixo. Me abraçou, causando uma fricção perfeito em meus seios, combinado com um vai e vem vagaroso que me fazia delirar. Isso era algo pleno com ele, não era apenas sexo.
- Grey...
- Minha, Claire, minha.
••••
- Não, você deve pôr em cima, não tomar assim...
Falei rindo enquanto Grey tentava tomar a calda de morango que ia por cima do sorvete. Ela estava adorável sem camisa em minha cama, me deixando confortavelmente esparramada entre seus pernas, deitada em seu peito quente.
- Isso é bom.
Ele disse colocando a calda sobre o sorvete. Eu havia pedido para trazerem nossa comida. Grey simplesmente não me deixou mais sair da cama.
- Sim, é ótimo. Me faz engordar infinitamente também...
Comentei aceitando a colher cheia de ele levou até meus lábios. Olhei para seu rosto vendo um sorriso esperto.
- Então eu devo te alimentar todos os dias com isso.
Eu rir sacudindo a cabeça.
- Não! Não mesmo.
Seu cenho franziu adoravelmente.
- Porque? Se isso te faz engordar é bom comer bastante.
- Está querendo me engordar?
Falei semicerrando os olhos e ele concordou.
- Quero!
- Se eu ficar gorda você não vai me querer, pode ter certeza.
Seu olhar ficou sério.
- Isso nunca vai acontecer. Te quero pra sempre. Sempre!
Eu suspirei acariciando seu rosto o beijando.
- Meu pai diz que o "sempre" não existe...
Grey devolveu o beijo de um jeito tão carinhoso e me olhou seriamente.
- Você não acredita em mim?
Suspirei dando um sorriso.
- Na verdade desde que te conheci que começo acreditar no "para sempre"... Você me faz acreditar!
- Então seremos para sempre...
Sorrir e ele deixou de lado o sorvete se jogando por cima de mim com cuidado. Me beijou com paixão e carinho. Realmente eu queria acreditar em um para sempre, um para sempre com Grey. Ele era tudo que eu podia pensar no meu mundo hoje. Tudo!
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Roman d'amourSinopse: SEGUNDO LIVRO DA SÉRIE DNA Após a criação da ECP a vida de Grey nunca mais foi a mesma. Aos 10 anos foi entregue, voluntariamente, pelos seus pais ao programa. Depois disso seu inferno particular começou. Com o passar dos anos ele perdeu to...