Capítulo 2 - Parte II

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- KALL amor... Deus está machucado...

- To bem meu céu...

- Não!

- Calma meu mundo, calma...vou sobreviver.

- Não brinque com isso!

Kall riu e abraçou Sky, beijando seu rosto, em seguida a boca. Apoiei minha testa na minha mão, desviando o olhar do casal no canto da sala.

Olhei para Lily sentada na cadeira a frente da minha mesa, ela tinha o mesmo olhar de paisagem que eu.

- Odeio quando eles acham que estão sozinhos!

Lily disse com um tédio.

- Diz isso pra mim?

Arqueei a sobrancelha para ela. Houve uma batida na porta então Loren apareceu, junto com Richard.

- Que é isso? Festinha?

Richard disse. Rolei os olhos sem entender o que ele fazia aqui.

- Kall?

Olhei na sua direção, que deu de ombros trazendo Sky, a colocando na cadeira. Richard se aproximou ficando atrás da cadeira da Lily, puxou seu cabelo. Suspirei com eles, sempre se alfinetando.

- Eu chamei. Queria todo mundo aqui.

- Todo mundo?

Perguntei não entendendo onde ele queria chegar.

- Todos que me ajudaram. Porque vão precisar ajudar alguém de novo...

Kall falou, todos nós ficamos tensos.

- O que matou minha equipe?

Perguntei soando fria.

- Eu não sei o que fizeram com ele, não sei como o alteraram. Mas o que matou sua equipe, não é em nada comparado comigo.

- O que você tá dizendo Kall?

Foi a vez de Sky soar alarmada.

- Que eu lutei com aquele cara, ele.não.é.como.eu.

- Então o que ele é?

Minha voz saiu ansiosa, mas do que queria demostrar. Kall me olhou sério.

- Um assassino!

Todos na sala ficaram em choque. Eu pisquei algumas vezes. A situação estava mais complicada que o previsto.

- Ele tem treinamento, matou quatro homens em segundos, parecia tá esperando a gente Claire. Entramos numa sala escura, e ele surgiu do nada, foi muito rápido. Quando reagir já tinha tido baixas, lutei com ele mas ia perder se não fosse os dardos. Ele é forte, treinado, incansável, fisicamente privilegiado, mata sem remorso. O ECP criou ele para isso, só pode!

Escutei tudo tentando administrar toda aquela informação.

- E você acha que alguém assim pode ser ajudado?

Richard fez a pergunta que piscou em minha mente. Kall o olhou sério.

- Eu espero que sim... Claire?

Ele me olhou esperando que eu dissesse algo. Suspirei me tornando fria. Controle descendia da frieza, e era por isso que eu era boa nisso, eu mantinha os dois.

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