Capítulo um - Cyane, a nova soberana (Parte 1)

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É chegado o momento! =D

Preciso contar a vocês que estou absurdamente feliz por poder revisitar esses personagens que tanto marcaram a minha vida. Ao mesmo tempo, estou com um friozinho na barriga, ansiosa para que vocês leiam essa nova fase da história e me contem o que acharam. Espero, do fundo do coração, que amem tanto quanto eu estou amando escrever S2

Repetindo o que postei agora há pouco lá no nosso grupo do facebook (ainda não está lá? Veeem! É só procurar no facebook "Leitores da Luciane Rangel" e solicitar participação no grupo ^_^ ): para a coisa ficar mais emocionante, vim lançar um desafio para vocês (com direito a prêmio, lógico!) : já estamos com pouco mais de 100 votos na história. Se até domingo estivermos com 300 votos, vocês não vão precisar esperar até quarta para ler o segundo capítulo, pois vou postar DOIS semana que vem! Um na segunda e outro na quarta! :o Mas só se chegarmos a 300 estrelinhas até domingo <3

Desafio lançado! =D

E não esqueçam de deixar seus comentários também! ^_^

E deixa eu parar de falar antes que vocês me batam, porque o que vocês querem mesmo é o capítulo, né? hahahaha... Boa leitura a todos! ^_^ 


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Capítulo um

Cyane – A nova soberana


Toda aquela atmosfera era apavorante. A escuridão envolta por uma pesada e gélida névoa fazia com que cada passo dela fosse lento, calculado e hesitante. Quando olhava ao redor, ao mesmo tempo em que matinha a precaução de não ser surpreendida por algo ameaçador, também buscava desesperadamente por alguma presença que lhe fosse familiar. A solidão a assustava ainda mais do que própria escuridão.

Ao longe, começou a ouvir vozes. Distantes, abafadas, desconexas. Poderia fugir, mas, ao invés disso, sentiu que precisava se aproximar. Algo a atraía na direção dos sons como uma espécie de imã ou instinto. Ou, talvez, uma intuição de Guardiã. Apressou o passo quando, enfim, identificou as vozes. Passou, então, a correr. Porém, ainda que ficassem mais próximas e claras, nunca chegava a eles. Precisava alcançá-los e tirá-los daquele inferno de lugar.

De repente, as vozes, até então aparentemente calmas, iniciaram, em coro, um choro aflito. E ela gritou, em desespero por não conseguir encontrá-los.

Por não conseguir salvar os seus filhos.

Os olhos se abriram abruptamente, arrancando Anne do pesadelo. Não teve tempo, sequer, de se acalmar, quando um grito, dessa vez real, ressoou pela casa. Levantou-se da cama num pulo, sendo seguida por Ryan até o quarto de suas filhas. Quando abriu a porta e acendeu a luz, avistou Catherine sentada sobre a cama, chorando e respirando pesadamente. Anne praticamente se jogou sobre a cama, trazendo a filha para junto de si e abraçando-a com força.

Desesperou-se, enquanto os piores pensamentos passavam pela sua cabeça. Teria alguém machucado a sua filha? Estaria ela passando mal, com algum problema sério de saúde?

— Ei, Anne...

Ela levantou o rosto, olhando para o marido que colocava a mão sobre seu ombro, buscando acalmá-la.

— Está tudo bem, a Cat só teve um pesadelo. E, pelo visto, você também.

Anne respirou fundo, abraçando a filha com ainda mais força, enquanto tentava voltar a mente à realidade e mentalizar que tudo estava bem. Estava em sua casa, com sua família, e mal nenhum voltaria a atingi-los. O mundo dos humanos estava em paz, afinal. Porém, por mais que a razão lhe afirmasse isso, seu coração estava apertado. Ainda abraçada a Catherine, olhou para a cama ao lado, onde a pequena Sarah, de seis anos, dormia profundamente. Olhou para o marido e praticamente implorou:

Guardians II - MetamorfoseOnde histórias criam vida. Descubra agora