45 Ravenn recebe uma noticia inesperada

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Fazia um mês que Maxwell e eu estávamos namorando e estava sendo uma delícia. Ele conseguia ser o homem mais doce do mundo e ao mesmo tempo o cafajeste impetuoso na cama. Mas, o bom de tudo era que agora ele era o meu cafajeste, apenas meu. Era estranha a certeza de que eu tinha que o Max não me traia, nós confiávamos plenamente um no outro e pra mim essa era a base pra construir uma relação de sucesso.

No fim das contas, acho que eu passava mais tempo no apartamento do Max que no meu, metade do meu guarda-roupa estava no seu, além de que havia muito de mim naquele espaço. Ele tinha me deixado livre pra decorar o seu espaço, então a sala ostentava castiçais com velas aromáticas, um cacto que era a única planta que eu tinha certeza que o Max não deixaria morrer afogada, e porta-retratos que eu ia comprando pra ele colocar fotos da sua família, mas sempre acabava com fotografias de nós dois juntos, apenas dois deles estavam ocupados com fotos de seus pais e uma outra que mostrava todo o clã Dalton.

Era sábado e Max faria uma viagem às dez da manhã para voltar no dia seguinte, então enquanto ele dormia, eu preparava o café da manhã. Já tinha feito o café, fervido o leite e agora caprichava nas suas panquecas que ele gostava de comer com mel. Senti uma leve tontura e me recostei a pia, depois de apagar o fogo. Desde a nossa viagem a Miami, eu vinha tendo essas quedas de pressão, que já começavam a me preocupar, já que eu sempre tive uma saúde de ferro. Apaguei o fogo e me servi de um copo de leite com uma pitadinha de sal, tomei aguardando que aquela sensação passasse e quando enfim, me senti novamente bem, fui terminar as minhas panquecas.

Alguns minutos depois, Max acordou e o bom dia que recebi foi um beijo quente, depois dele me enlaçar pela cintura e praticamente me arrastar pro sofá da sala.

Nossas roupas foram ficando pelo caminho e mal caímos deitados no sofá, Max já estava se afundando em mim.

— Bom dia, Maxwell! — gemi entre seus lábios, enquanto ele me apertava em seus braços e beijava o meu pescoço, estocando fundo dentro de mim.

Tivemos um orgasmo incrível juntos e deixei Max ir pra cozinha tomar o seu café, enquanto eu tomava um banho. Me sentei no vaso e a tontura veio com tudo de novo. Então, encarei o pacote de absorventes sobre a pia, que eu tinha comprado desde a semana passada e permanecia intacto. Levei a mão a cabeça.

— Não pode ser! Eu não posso! — senti um embrulho no estômago e o leite voltou. Fiquei encarando aquela lambança que eu fiz no chão e levantei praticamente me escorando na parede — Eu não posso estar grávida!

Tomei um banho rápido, depois de lavar o chão do banheiro, pus um vestido leve e praticamente saí correndo do apartamento e fui bater a porta do apartamento do Christian. Quase esmurrei a porta, até que uma Beatriz sonolenta num pijama branco de algodão atendeu a porta.

COMO AGARRAR UM CAFAJESTE (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora