50 Suzan assedia Max e ele desconta em Ravenn

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A semana correu rapidamente

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A semana correu rapidamente. Eu e Ravenn meio que ficamos estremecidos, ela tentava ser natural e eu não sabia como agir. A idéia de ser pai ainda me causava ansiedade e estremecimento.

É sexta e decidimos passar um fim de semana na fazenda, isso seria bom para nós dois. A calmaria faria bem para nós.

Deixei Ravenn em seu departamento e segui para minha sala não tendo tempo de chegar até a minha sala, Susan agarrou a minha gravata me enfiando numa das salas de limpeza.

— Susan... O que pensa que está fazendo? — A segurei pelos ombros.

—  Oras, Max! Não se faça de ingênuo, não combina com você! — sua mão foi direto para o meu pau.

Estremeci ao sentir aquela mão me apertando.

— Susan... Isso é assédio sexual... Eu posso te processar.

— Me processa, gostoso!— ela gemeu sorrindo— Mas mete essa delicia em mim antes— ela me apertou— Olha só ele está durinho por mim.

— Não está! — A empurrei com dificuldade. — Susan! É melhor parar com esse assédio, por favor. — Tentei abrir a porta para sair, mas ela me impediu.

— Você não me quer, mas o seu pau quer, Max

— Não!... — Coloquei a mão na frente para não me tocar—Eu vou pedir para parar, não quero mais que me assedie desta forma, Susan. Deixa-me em paz.

Abri a porta com força e saí batendo o pé de nervoso, entrei em minha sala e a tranquei, me afastando da porta vendo Susan me encarar com aqueles olhos gulosos.

Susan sumiu do meu campo de visão.   Trabalhei praticamente em estado de pânico, com a sala fechada, chegando a arrancar a gravata para me sentir mais confortável. 

Pensei em várias vezes contar o que está havendo para o meu pai, mas não adiantaria muito, eu sempre fui um cafajeste com todas naquela empresa, eu seria mais uma piada por estar rejeitando ou tentando esconder algo entre nós.

A minha família ainda não sabia sobre eu ser pai, pedi a Chris para me dar um tempo, Ravenn também sabia do meu pedido de tempo.

Minutos depois Ravenn surgiu à porta.

—Maxwell!— ela bateu devagar—Está tudo bem, amor?

Me levantei rápido e destranquei a porta e a abri.

—Oi! —Meus olhos estavam arregalados. — Entra.

— Você passou como um raio pela porta da minha sala. Aconteceu algo?

— Precisava ir ao banheiro, é isso. — Dei as costas para ela e me sentei. — Já terminou seu expediente?

— Ainda não! Mas, fiquei preocupada com você. Tem certeza de que está bem?

— Está... Isso te incomoda? — A encarei.

— O quê?—ela perguntou confusa.

— Nada! — Passei as mãos no rosto soltando o ar com força. — Estou estressado, cansado. Preciso terminar isso e cair fora daqui. — A olhei cansado. — E aí? Já acabou seu expediente?

— Não, Max! Afinal o que está havendo com você? Eu acabei de te responder isso. Você está estranho, meu amor!

Odiava me sentir pressionado.

— Estou bem... Cansado. — Voltei para o computador.

— Max, por favor, converse comigo! Me deixa te ajudar

— Ravenn... Volte para o seu departamento e termine a merda do seu trabalho para a gente ir embora o mais rápido possível daqui! — A encarei bravo. —Pare de me pressionar. Estou falando que estou bem.

Ela ergueu os dois braços, visivelmente, contrariada.

—Tudo bem! Talvez você precise passar essa noite sozinho...Sem a chata aqui te pressionando! Eu vou terminar a merda do meu trabalho — Ela saiu batendo a porta.

Não demorou cinco minutos e Ravenn voltou à sala

— Olha, eu não sei que merda deu em você hoje! Mas, não vai me usar como saco de pancadas. Eu vim aqui porque estava preocupada com você. Não precisava agir como um jumento e me distribuir coices.

— Então aprenda que quando você me fizer uma pergunta e eu disser que está tudo bem, é porque está tudo bem e não precisa repetir de novo essa merda. — A encarei furioso. — Olha! Ravenn... Não adianta ficarmos aqui batendo boca... Vai ou não viajar?

— E quando foi que desistimos da viagem? A menos que você não queira mais! Pelo visto, a minha companhia não está sendo muito agradável!—seus olhos lacrimejaram

— Eu? — Dei risada. — Foi você que deu as costas dizendo que eu passaria a noite sozinho. Isso não foi uma constatação de que não vai mais?

— Acho que ficou bem claro que estar ao meu lado, está sendo meio intragável pra você, desde que... Deixa pra lá, Max!

— Isso... Fuja! Vai embora! — Me levantei. —Mulheres. São tão práticas pra algumas coisas... Mas nunca conseguem terminar uma conversa. Principalmente quando se trata de DR

— Eu só estou tentando evitar que nós dois acabemos transformando isso numa guerra. Porque está bem claro pra mim que você não está feliz com essa gravidez! Sabe como eu me sinto, Max? Como um fardo pesado que você se vê obrigado a carregar. Por Deus! Estamos no início da nossa relação e nós já não transamos mais. O que foi? De repente, eu me tornei repugnante pra você?

Meu corpo gelou. Realmente todas as vezes que tentamos ir para a cama, eu não consegui.

— Não tem nada haver! — Fui até ela e a peguei pelo braço e a coloquei sentada. — Eu estou passando por um choque... Planejei essa viagem pra gente se entender e... Transar. Estou sobre pressão, às coisas não funcionam muito bem quando me sinto assim.

— Eu só quero saber o que eu posso fazer pra mudar isso, Max!— ela soou sincera e exausta— Eu estou sentindo falta daquele homem que me agarrava no elevador e me deixava exausta pra trabalhar de manhã! Agora eu tenho receio de tocar em você e me sentir repulsiva quando você não corresponder.

— Para! — Acariciei seus cabelos. —Isso tudo vai passar, você vai ver, essa viagem será ótimo para nós dois.

— Sim, será! —ela suspirou concordando e tocou meu rosto, colando a sua testa na minha.

— Não quero que fique nervosa... Tente se acalmar. — Beijei sua testa. — Vamos trabalhar e sumir deste lugar. Por favor?

— Sim, vamos lá!


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COMO AGARRAR UM CAFAJESTE (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora