7 Partindo para a conquista

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Na manhã seguinte segui para a Faculdade Colúmbia para fechar uma das matérias que fiquei devendo quando me formei

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Na manhã seguinte segui para a Faculdade Colúmbia para fechar uma das matérias que fiquei devendo quando me formei. Papai me cobrava o meu diploma e há dois anos o enrolava com isso.

Deixei o carro no estacionamento e segui com os outros alunos, calado. Blazer jogado no ombro, óculos escuros no rosto e um sono desgraçado. Mas hoje tinha prova e não poderia faltar, em mãos tinha uma planilha de qual sala eu iria estar.

Assim que alcancei o segundo piso da universidade, avistei uma moça encostada na parede falando ao telefone, ela era linda, cabelos castanhos, uma pinta no queixo. Escondi o meu papel da informação da sala e parei me fingindo de indeciso ao vê-la desligar o aparelho.

— Pode me ajudar? — Pedi com cara de cachorro que caiu da mudança.

— Ah, oi, claro! Está perdido? — Ela me olhou e sorriu.

— Eu tenho prova de gestão financeira... E esqueci de olhar meu email antes de sair de casa. — Sabe me dizer onde fica a sala do Prof. Morgan?

— Ah, você também está nessa furada? Estou indo para lá! — Diz espontânea.

— Fará a prova também? — Sorri, essa estava no papo do modo que sorri.

—Sim, infelizmente. — Suspirou. — Vou me ferrar nessa e meu pai vai... — Ela encena passando o dedo na garganta como se o dedo fosse uma faca a cortando e fazendo cara de morta. — Sou uma mulher morta. Vamos logo para a forca! — Ela vai pelo corredor em direção ao nosso destino e a sigo.

— Vamos sentar próximos, te passo cola. — Pisquei para ela. — A propósito, meu nome é Max. E o seu?

— Não vou colar — Ela fez careta. —Beatriz! — Ela deu um sorrisinho tímido, e entramos na sala.

— Beatriz. — Sorri. — Gostei do seu nome, não é tão comum ouvir.

Subimos os degraus e nos sentamos um do lado do outro, joguei meu corpo para o lado dela, abri uma espécie de caderno e a olhei.

— Quer tirar alguma duvida sobre a matéria? Chegamos cedo, quem sabe isso te ajuda. — A encarei franzindo o cenho, olhar de gato de botas.

— Seria bom e obrigada! A minha amiga geralmente me ajuda, ela é muito boa. Mas tem estado difícil estudar. — fala espontânea. Passamos a matéria e ela é esperta, mas não parece realmente interessada.

— Você tem uma vantagem em me ter como amigo. — Pisquei para ela. — Eu já sou formado, só fiquei devendo essa matéria, e não pense que foi porque não sei, é porque deixei de fazer a prova... Me penalizaram. Para eu ter o diploma, tenho que fazer mais duas provas. E a propósito, você é linda.

— Ah, olha, que direto! Obrigada, eu preciso de um amigo sabichão. — Ela sorriu tímida.

Sorri maroto para ela deixando minhas covinhas no canto da boca aparecerem.

Passei a explicar para ela a matéria nos pontos que me apresentava em estar confusa ou não ter entendido, fiz um esquema bem interessante para ela, arranquei a folha deixando o número do meu segundo celular para ela.

— Boa prova. — Dobrei e lhe entreguei. — Se precisar de cola. É só bater com o lápis duas vezes na mesa.

— Não vou precisar, você é um ótimo professor! Mais uma vez obrigada! — Ela olha o papel e sorri me olhando e colocou o papel na bolsa. — Boa prova, Max — Ela piscou.

— Boa prova, Bia! — Relaxei na cadeira e esperei apanhar a minha prova que subia conforme era passado o bolo de papel.

A prova foi dificil, levei um tempo para fazer, mas não deixei uma questão se quer para fazer, por outro lado devia ter deixado, para ter que voltar e refazer, mas esperava que aquela garota me ligasse.

Assim que terminamos e entregamos a prova ao assistente do professor, olhei para Beatriz.

— Que tal sairmos para comer alguma coisa, estou morrendo de fome. — Dei a mão para ela bater na minha em um cumprimento.

— Claro, até porque o dia hoje vai ser corrido, meu pai quer que eu trabalhe, e vou começar hoje. Apesar que não tenho planos de ficar lá por muito tempo, esse não é meu objetivo! — Conta animada como se me conhecesse há anos. — Onde iremos?

— Tem uma lanchonete muito boa aqui perto, é bem tranquilo. Gosto de lugares tranquilos. — Descemos e saímos para fora do prédio. — Vamos no meu carro, depois volto com você para pegar o seu.

— Desculpe, mas não te conheço para já sair com você no seu carro. — Ela sorriu sem graça. — Vou no meu! — Sorriu sem mostrar os dentes. — Eu te sigo!

— Qual é gata! — Abri os braços. — Te deixo dirigir se o problema é esse.

Ela ficou pensativa e sorriu sem jeito.

— Tudo bem — Deu de ombros — Se você me sequestrar, meu pai vai te caçar e será um homem morto! — Ameaça sorrindo.

— Longe de mim te sequestrar e ter problemas com seu pai. — Dei risada e acionei o destravamento das portas do meu BMW. — Senhorita Beatriz, por favor?

Pedi abrindo a porta para ela.

Pedi abrindo a porta para ela

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COMO AGARRAR UM CAFAJESTE (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora