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Ela mordeu o lábio inferior, ajeitou a mochila no ombro, entrou no carro e se ajeitou

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Ela mordeu o lábio inferior, ajeitou a mochila no ombro, entrou no carro e se ajeitou. Entrei e ela já mexia no som.

— Posso escolher a música? — perguntou enquanto passava minhas músicas.

— Fique a vontade.

Liguei o carro e saímos devagar.

— Tem namorado? — Perguntei logo de cara pra não ter problemas depois.

— Não! E você? — perguntou parando em uma música do John Legend.

— Não! — A olhei. — Solteiro e abandonado.

— Aposto que não! Solteiro sim, abandonado, dúvido! — Ela me analisa. — O que faz da vida, Max! — Sua é voz suave.

— Sou gerente financeiro. — Dei de ombros. — Está no meu sangue, gosto do da área financeira. E você não me parece muito gostar desta profissão.

— Está escrito na minha testa, não é? — Riu docemente. — Sou ex-dançarina, era para estar em Julliart, mas sofri uma lesão grave no joelho, não posso mais dançar profissionalmente. — Seu olhar ficou distante. — Agora eu trabalho para o meu pai e faço essa faculdade porque ele escolheu, então, para mim é bem difícil gostar disso tudo, porque eu fico pensando no que já não posso mais fazer e o que eu realmente queria.

— Você poderia ser professora de dança. — Estacionei o carro em frente a lanchonete, me virei para ela. — E provavelmente é filha única?

— É o plano, sem que meu pai saiba é claro e sim, filha única, mas criada com uma outra menina, que é como minha irmã mais velha, então, nunca fui sozinha. — Deu de ombros. — E você, irmãos?

— 5... duas meninas e 3 rapazes. —Sorri e me inclinei só um pouco, acariciei seus cabelos encostando em seu pescoço. — Você é muito linda, Bia! não devia estar triste, isso é apenas um momento para aprender a lidar com a vida e ganhar sua independência.

Ela inclina um pouco a cabeça recebendo o carinho.

— É difícil, era o meu sonho! — Sua voz fica emocionada. — Mas eu vou focar em realizar outro sonho e ensinar, estou tentando aprender com minhas limitações, e sei que vou conseguir! — Ela sorriu e se afastou. — Mas me diga, como foi viver com tantos irmãos?

— Divertido. — Abri a porta e sai dando a volta, esperei ela sair e fechei. — Eu sou o caçula meu irmão a cima de mim somos muito unidos, sempre acobertando o que o outro aprontava, então me diverti muito quando criança.

— Ah, imagino, sempre é bom ter um cúmplice nas nossas travessuras, uma pena que crescemos e temos que levar a vida a sério, subestima-la costuma fazer a queda ser mais doída. —Caminhamos até a lanchonete distraídos em nosso papo.

— A vida já é tão complicada, Bia! Porque temos que leva-la tão a sério. — Puxei uma cadeira para ela e lhe entreguei o cardápio, fui ousado e me sentei ao seu lado para ver o cardápio com ela.

— Não pense que sou tão séria, de forma alguma, tenho espírito livre, mas, sabe, Max, eu vivia em um mundo diferente do de hoje, nunca pensei que fosse perder aquilo e perdi, então eu aprendi que devemos levar a vida de modo a nos acostumar com as perdas e isso inclui, ter que levar a vida um pouco mais a sério as vezes. Ter um plano B, para caso o A não dê certo, por exemplo. — diz de modo natural, enquanto observa o cardápio.

— Posso ser honesto com você? —Peguei em sua mão. E acariciei dentro de sua palma, ela era macia e delicada.

— Sinceridade é tudo que peço! — Sorriu abertamente.

— Eu estou louco para te beijar... — olhei pra sua boca. — Não quero roubar, quero que me dê.

Sorriu lateralmente e bateu dois dedos na boca fingindo pensar.

— Ousado você — deu de ombros — porque não!? — Se aproximou e piscou.

Sorri adorando aquela demora, aquela conquista, então, nossos lábios se colaram, o beijo foi gentil e aos poucos se aprofundou, a abracei pela cintura e a puxei para mim, queria sentir seu corpo magro e esguio, enfiei minha língua em sua boca, gemi ao sentir o gostinho de menta da bala que havia colocado na boca minutos atrás.

— Minha nossa! você beija muito bem... — Mordi seu lábio inferior e a beijei novamente. Eu já estava de pau duro.

Ela sugou meus lábios e mordeu de leve, enquanto nossas línguas se chocavam, o beijo se tornou um selinho e ela se afastou sorrindo, e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha.

— Bom, vamos pedir? — Seu rosto estava um pouco vermelho e ela sorria.

— Vamos! Mas a minha fome agora dobrou. — Dei risada voltando a atenção ao cardápio.

— Bom que assim come com mais gosto! — Ela ri e morde lábio inferior balançando a cabeça negativamente.

— Eu gosto de comer gostoso, aprecio certos gostos peculiares. — Rocei a perna na dela. — Quero um x burguer e uma coca cola. E você?

— Batata frita e suco de laranja!

— Fiz sinal para a garçonete, passei o nosso pedido e assim que ela saiu, me voltei para Beatriz.

— Tem uma festa amanhã a noite no Gard News. O que acha de ir comigo e aproveitar um pouco a noite?

— Claro, vai ser legal! Me passa o endereço! — Ela pega um caderninho na mochila e a caneta. — Não sei onde fica o Gard News.

— Muito menos eu! — Disse rindo. —Eu prefiro que me de seu endereço e eu vou te buscar.

— Mas você já quer conhecer meus pais? — Ela riu sarcástica. — Melhor não, meu pai vai querer um relatório completo sobre você! Nos encontramos lá, é melhor.

— Você tem o meu telefone, me ligue e vamos nos encontrar, até lá já sei o endereço e te passo.

— Combinado — Ela mexe nos cabelos os colocando lateralmente.

— Combinado — Ela mexe nos cabelos os colocando lateralmente

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COMO AGARRAR UM CAFAJESTE (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora