33 Bia e Chris dormem juntos

273 37 1
                                    

Beatriz

Estava ansiosa para a chegada do Chris, já tinha chegado em casa há mais de meia hora e me enfiei na cozinha para fazer algo para comer mais tarde. Tia Anastasia estava ali e estávamos conversando, ela me viu entrando com Chris no estúdio e estava me dando conselhos contraceptivos.

— Eu tomo anticoncepcional, tia! — Ri e a beijei carinhosa. Ela é como minha segunda mãe.

— E daí, não é só os bebês que deve evitar. Doenças também. — Ela suspirou. — A ingrata da minha filha não vem me ver já tem dois dias. — Acabo rindo.

— Pela senhora ela estaria aqui todo dia, não é?

— Por mim ela nunca teria saído debaixo da minha saia. Falando nisso, sua mãe está preocupada com você.

— Não tem motivos, estou bem! — A abracei lateralmente e logo o forno apitou, e fui ver minha lasanha. Estava cheirando muito bem.

— É mesmo? Te vi mancando outro dia de manhã, dona Beatriz, eu vi pegando o gelo e ir para o quarto. Pode até tentar dizer para si mesmo que não tem nada de errado e enganar as pessoas ao seu redor, mas faça ciente que você está se prejudicando por orgulho bobo, basta pedir ajuda. Não dói. — Suspirei triste.

— Parece algo idiota para preocupar vocês, eu consigo lidar com a dor. E não é sempre...

— Nós que te amamos sabemos o quanto essa lesão te afetou emocionalmente, Bia, o quanto isso te machuca por não poder fazer o que ama todos os dias. — Ela se aproxima sorrindo. — Mas pegue leve na teimosia. — Ela alisou meu rosto e deu um beijinho.

— Tudo bem! — Sorri amável. Conversamos mais um pouco, peguei a lasanha e levei até o estúdio. Coloquei em cima do frigobar que já abasteci com um vinho.

Olhei o relógio e ainda faltava um pouco para o Chris chegar, olhei para o salão do estúdio e senti como se aquele espaço clamasse por mim. Pensei no que tia Anastasia disse testei meu joelho.

Suspirei alto... Eu simplesmente não consigo. Estou com um vestido azul bebê fininho e leve, só uma música!

Coloquei uma clássica e inventei os passos, sentindo a música vibrar em meu corpo e coração, rodopiei pela sala e meus pés me levava pelo salão, me sentia leve plena, inteira.

Diminui o ritmo e fui parando aos poucos, finalizei com um rodopio e me deixei cair no chão morta e ofegante. Ri sozinha por não ter sentindo o joelho.

Enquanto estava no chão, olhos fechados e respiração ofegante, escutei aplausos de uma única mão, me sentei rapidamente e lá estava ele, Christian sorrindo e me aplaudindo.

— Estava tão focada na dança que não me viu entrar.

— Nossa! Oi! — Ri sem graça e me levantei para recebe-lo. Abracei-lhe o pescoço e ele me puxou para um beijo doce. — Desde quando estava me vigiando?

— Não tem muito tempo. — Chris abraçou a minha cintura e me ergueu do chão e caminhou comigo até o meio da pista.

Num movimento leve ele me inclinou para voar com o corpo, ele segurando minha cintura, soltei as mãos de seu pescoço e senti ele me fazendo balançar com o corpo e me puxou para ele e me beijou guloso.

Suguei seus lábios e senti sua língua invadir minha boca, senti meu corpo estremecer e os pelos se arrepiarem. O que esse homem está fazendo comigo?

Segurei seu rosto em minhas mãos e acariciei sua barba rala, senti meus pés tocarem o chão, ele apertava minha cintura com uma mão e com a outra o acariciava por cima do tecido fino.

COMO AGARRAR UM CAFAJESTE (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora