71 Max fica desconfiado

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Como imaginava, Maurenn não nos deixou dormir direito a noite, não consegui tocar em Ravenn e estava mais que estressado

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Como imaginava, Maurenn não nos deixou dormir direito a noite, não consegui tocar em Ravenn e estava mais que estressado.

Na manhã seguinte acordei com a cama vazia, Maximus estava ocupando o travesseiro de Ravenn e com a ponta da língua para fora, abri o olhos e quase gargalhei vendo aquele focinho preto com uma ponta rosada entre os lábios.

Estiquei a mão e segurei sua língua e a puxei para fora. Maximus deu um pulo da cama assustado. Depois pulou de volta latindo e pulando pela travessura que fiz com ele.

— Sua bola preta! —O agarrei, ele ficou mais puto ainda.

— Max! Larga esse cachorro. — Chris entrou no quarto.

—Vai me dizer que está com inveja porque eu tenho um negão na minha cama?

Chris gargalhou.

— Para de ser veado ou eu vou contar pra Ravenn das suas preferencias.

— Ela já sabe! — Me levantei.

Maximus saiu correndo atropelando Christian.

— Cadê a mulherada, minha filha?

— Foram para a escola... —Chris me chamou. — Vem! Vamos tomar café e ir a um barbeiro, você está horrível com essa barba grande, ate parece mendigo.

—Ravenn adora minha barba. — Passei a mão nela. — Ainda preciso andar com o Maximus... ou ele vai premiar seu apartamento.

— Nem brinque com isso.

— Podemos tomar café na rua?

— É melhor! — Chris entrou no quarto dele e eu corri para o banheiro.

Depois de 15 minutos estava eu, Maximus e Cristian caminhando pela calçada, segurava a guia do cachorro, a mulherada passava e pedia o telefone de Maximus.

"Como era difícil me manter sóbrio da cafajestagem!"

Tomamos café, passamos na barbearia e Christian me fez tirar toda aquela barba, me senti nu com aquilo.

Queria ir a escola de dança, mas Chris insistiu para não irmos, não queria ver a esposa nervosa. não entendi bem aquilo, mas obedeci, voltamos para casa, jogamos video game e logo fui mandado para o banho, Chris estava agindo estranhamente e quando saí, meu pai estava lá.

— Como vai, meu filho! —ele me abraçou.

O abracei estranhando sua visita, ainda mais vestido elegantemente.

— Porra! Que merda está acontecendo?—Encarei os dois.

— É a festa na escola de dança da minha nora... Você vai também!

— Eu sei que eu vou, mas achei que era uma calça Jeans, camiseta... Não... Smoking.

—Aqui está o seu! — Chris abriu a porta do closet e mostrou ele pendurado.

Gargalhei achando aquilo ridiculo. Mas não teve jeito, me fizeram colocar.

Comecei a desconfiar que não era uma simples festa e estavam armando para mim, olhei para Maximus, o cachorro entortou a cabeça de um lado para o outro, dei risada, pois ele também estava estranhando em me ver sem aquela barba.

— Você também vai de gravata.

Fui até o closet, havia algumas coisas minhas, apanhei uma caixa de sapatos e tirei de lá de dentro uma gravata borboleta vermelha de bolinhas brancas, olhei para Maximus.

— Não! Apanhei a preta, olhei para uma camisa velha, peguei a tesoura e cortei o colarinho. Em poucos minutos Maximus estava pronto para participar da festa.

Passei lenço umedecido em sua pelagem para ficar cheiroso, borrifei perfume nele que passou a espirrar e esfregar o focinho no chão.

— É isso aí garoto... Bora ir para a forra! Beber todas.

Abri a porta e o cão saiu em disparada.

— Max? — Chris olhou para o cachorro e para mim. — Ele fica!

— Ele vai! — Rosnei.

Papai e Chris reviraram os olhos e concordaram, saímos do apartamento e eu queria saber como Ravenn faz ele obedecer para entrar no elevador, pois, meu pai, eu e Chris tivemos que empurra-lo para dentro sobre protesto.

—Sua mãe vai surtar quando te ver com um cachorro.

Encarei meu pai.

— Porque ela não queria me dar um cachorro?

Papai nos olhou e riu.

— Se você já tinha energia demais para gastar, imagina com um labrador que tem o dobro da sua energia.

— Talvez eu não tivesse dado tanto trabalho.

— Claro! A culpa seria do cão! — Soltou o Chris.

— Olha só... Você também era louco para ter um cachorro.

— Eu tive um gato.

—Aquele gato só dormia, não tinha graça.

—Sua mãe o castrou, por isso ele era tão calmo.

— Mas o Max conseguiu fazer o bichano sumir.

— Eu não o enforquei... — Levantei as mãos, Maximus me encarou mordendo os lábios, ele tinha ficado engraçado com aquela gola de camisa e a gravatinha.

Entramos no carro e seguimos para a escola de dança, no caminho Maximus ia lambendo o vidro da Mitsubishi L200 cabine dupla de Chris. Dei risada.

— Porque você deu aquela lata de sardinha para sua esposa, e ficou com o carro maior que existe na face da terra.

— Esse não é tão grande... Eu não comprei um Hummer! — Chris me olhou pelo retrovisor. —Aquele carro sim tem quase 5 metros de comprimento.

— Devia comprar um deste para ela.

— Qual? Igual ao meu?

— Não... Um Hummer... Assim leva ela e a língua dela.

— Você está falando da minha mulher. Vou começar a falar da sua.

Dei de ombros.

—A minha tem uma Tiguan pra levar a língua dela.

Caímos na gargalhada, meu pai tapou o rosto e se manteve calado, ele só ria, pois sabia que se abrisse a boca, sobraria para ele também.

—Cala a Boca, Max! — Soltou meu irmão.

Gargalhamos alto.

Gargalhamos alto

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COMO AGARRAR UM CAFAJESTE (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora