Capítulo 57

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Saímos lá fora e realmente era ele, quem o visse assim com roupas esporte jamais imaginária que é um dos mafiosos mais procurado do estado americano.

Gui: chefe —estendeu a mão se cumprimentando—
Lisa: É... Oi? —estendi a mão mais ele não a pegou pelo contrário ele ficou me encarando com a cara mais estranha que eu já vi

Recolhi minha mão sem entender e ficamos ali nos encarando por minutos a fio.

Gui: Hm...você quer entrar?
Benjamin: quero que nos deixe a sós. —falou sem tirar os olhos de mim.
Aí meu Deus o que eu fiz?!
Gui: fica bem morena —deu um bj em minha testa e saiu—
Lisa: o que quer comigo?
Benjamin: você é órfã correto?
Lisa: sou sim —falo com orgulho—
Benjamin: você já ouviu falar algo sobre seus pais? Ou tem algo que você tenha que represente eles?
Lisa: por que quer saber? —cruzei os braços e o encarei—
Benjamin: isso já responde -puxou meu braço observando a correntinha em meu pulso.
Benjamin: A e B —leu as iniciais em japonês— Ágata e Benjamin! -sussurrou e eu puxei meu braço-
Lisa: co..como você sabe?
Ben: Ágata! E o nome sua mãe, esse pingente era dela.
Lisa: como você sabe dessas coisas? —minha voz sai trêmula—

Ben: eu dei essa corrente a ela quando completamos 10 anos de casados. Estávamos no Japão. —suspirou— Eu sou seu pai.. —falou de uma vez me olhando nos olhos, senti meu coração errar um batimento e meu estômago se embrulhou na mesma hora—

Lisa: você só pode estar mentindo.
Ben: não filha, não estou —tentou se aproximar mais me afastei—
Lisa: não me chama de filha.
Ben: não faça isso ser mais difícil.
Lisa: difícil? —gargalhei— você não sabe o que significa essa palavra. Você não passou dificuldade.
Ben: pode apostar que já passei sim.
Lisa: por que vocês fizeram isso? —senti meus olhos se encherem de lágrimas— Por que essa mulher, Ágata né? A que você diz ser minha mãe. A que me abandonou certo?
Ben: você era o bem mais precioso da vida dela.
Lisa: era né? Mais ela preferiu o crime ao em vez de mim...Ela preferiu viver uma vida livre do que ter um bebê para atrapalhar e me enfiou em qualquer internato sem ao menos se preocupar em me dar um nome! —gritei sentindo as lágrimas descerem livres.

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