Muitas noticias arrepiantes

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Eles estavam novamente reunidos na sala de comando que a Sham tinha construído no interior do Besouro.

Ling Pan observava a tudo calmamente do canto da sala, seus olhos se movendo de uma tela a outra nas paredes metálicas ou repousando por um tempo sobre os mapas holográficos de enerjom sobre as mesas metálicas.

A noite já tinha chegado e reinava sobre a cabeça deles, estrelas brilhavam timidamente no céu noturno e o caminho a frente deles se estendia em uma longa reta um pouco larga com várias ondas se conectando aqui ou ali formando um número infindável de caminhos menores.

Em uma tela especifica era possível ver a base criada às pressas pelos inimigos. Grandes e grossas barricadas tinham sido erguidas com canos de canhões de diferentes tamanhos surgindo em vários lugares a vista.

Pelas telas era possível ver também que os inimigos tinham cavado trincheiras em vários locais e que várias camadas de barreiras de enerjom estavam erguidas para defender o lugar.

A jovem Ling Pan estava surpresa com a capacidade dos inimigos de cavar trincheiras naquele terreno rochoso do Vale do Mar de Pedras, mas pensando com calma, os inimigos possuíam armas de enerjom, naves e Deuses da Guerra, então eles possuírem alguma máquina para escavar a rocha não devia ser nenhuma surpresa.

- Eles logo estarão entrando no alcance de nossos canhões, senhora. – Um soldado veterano que servia como assistente dentro da sala falou sem tirar os olhos da tela a sua frente.

- Ótimo. – Leilei Pan assentiu diante das palavras do soldado, mas seus olhos não se desviaram do mapa holográfico a sua frente. – Ergam os escudos. Os andadores devem parar a investida. Posicionem os Deuses da Guerra e as Maquinas da Guerra.

Os soldados assistentes começaram a repassar as ordens da Sham. Ling Pan ficou observando enquanto os soldados mostrados nas telas paravam de avançar, se protegendo sob os guarda-chuvas de enerjom e então ela viu os gigantes de aço se movendo para a linha de frente.

O avançar das Maquinas era um pouco lento se comparado ao correr dos Deuses. Eles começaram a formar uma linha espalhada, as pontas de suas armas viradas em direção a base inimiga que brilhava fracamente com luzes de enerjom no outro extremo do caminho que eles estavam.

- Armas a postos, escudos erguidos. – Uma outra assistente falou de repente.

- Ultrapassando a distância necessária para disparo. – O veterano informou em seguida.

- Não há para que esperar mais. – Leilei Pan informou friamente. – Comecem o ataque!

A ordem foi repassada e Ling Pan viu pelas telas quando os vários Deuses e as Maquinas da Guerra lançaram uma saraivada de enerjom concentrado contra a base inimiga.

Da distancia que eles estavam, ela sabia que esse ataque seria pouco efetivo, causando um dano mínimo sobre as barreiras de enerjom erguidas pelos inimigos.

Ling Pan deu um olhar de canto de olho para Leilei Pan, ela não tinha sido informada de qual seria a estratégia usada por eles para vencer os inimigos, mas tinha sido ordenada a estar presente e a observar como a Sham lidaria com aquilo.

Os Deuses e as Maquinas da Guerra avançaram mais um pouco e quase um minuto depois eles voltaram a disparar contra a base inimiga. Pelas telas nas paredes, aqueles dentro da sala podiam ver as barreiras de enerjom inimiga se acendendo todas as vezes que eram acertadas.

- Eles ainda não contra-atacaram? – Ling Pan perguntou em voz baixa curiosa, ela falou tão baixo que não esperou ser ouvida, mas não percebeu que alguém estava ao lado dela silenciosamente.

As crônicas de Maya - A saga do Império Izar - Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora