O rosto de Dum Haraki se contorceu em uma expressão de ódio quando ele viu seu filho caindo para o oficial imperial. Após o avanço de seus guerreiros para o topo da muralha, o Grande Guerreiro Dum Haraki tinha escalado a ponte com calma, cercado pelos seus guerreiros mais habilidosos.
Quando alcançou o topo da muralha, ele viu que dezenas de seus guerreiros já estavam mortos, mas que os soldados imperiais tinham pagado o preço enquanto tentavam barrar o avanço de seus guerreiros.
Pouco mais de trinta soldados formavam uma linha um pouco curva bloqueando o caminho a esquerda dele e a sua frente enquanto o caminho tinha sido aberto a esquerda sobre a liderança de seu filho mais velho.
Foi nessa hora que uma outra unidade de soldados imperiais avançou para bloquear o caminho deles, pelo menos uns vinte soldados. Eles bloquearam o avanço com eficiente, estocando em sincronia com suas lanças, fazendo ataques rotativos.
E aquele oficial com a almashas não melhorava em nada a situação para seus guerreiros.
O primogênito de Dum Haraki avançou corajosamente com os outros guerreiros, matando os soldados imperiais e desafiando o oficial imperial. Todos queriam a gloria por matar um oficial em batalha, mas seu filho estava se adiantando a todos os outros, querendo roubar para si a gloria ao mesmo tempo que aumentava a moral dos guerreiros em volta deles.
Mas o tiro saiu pela culatra, o oficial matou o primogênito de Dum Haraki com pouco esforço e a moral de seus guerreiros acabou caindo ao invés de ser elevada.
Rugindo, Dum Haraki saltou do topo da muralha se lançando contra os poucos soldados imperiais que ainda tentavam bloquear o caminho de seus homens. Sua jax foi balançada e um soldado caiu sem vida no chão, juntando seu sangue aos de muitos outros.
Outro golpe do Grande Guerreiro e dois soldados imperiais foram forçados para trás. Dum Haraki olhou em volta com um brilho sanguinário nos olhos.
- Eu sou o Grande Guerreiro Dum, do ramo Far do Clã Haraki. – Ele bradou enquanto seus fiéis guerreiros se espalhavam, abrindo espaço para ele e empurrando os soldados imperiais para trás. – Algum oficial ousa me enfrentar em um duelo?
Ele olhou em volta em busca dos oficias inimigos, reconhecendo claramente dois deles entre os soldados que bloqueavam o caminho a sua frente e a sua esquerda.
- Matem todos! – Ele rugiu quando nenhum dos dois se apresentou para enfrenta-lo.
Rugindo, os Exilados se lançaram contra os soldados da unidade de Tou Fuji e Buco Q'wem. A primeira unidade recuava cautelosamente enquanto os Exilados ganhavam terreno em volta das ameias e a outra unidade fazia sangue ser derramado a cada passo que os Exilados tentavam dar.
A unidade de Buco Q'wem diminuía rapidamente em quantidade, mas em compensação sua ferocidade fazia com que cada uma de suas vidas valesse o dobro, se não o triplo de vidas Exiladas.
Foi quando os Exilados afastaram os soldados imperiais das ameias, pressionando-os contra a amurada do lado oposto, que o último dos jovens Tash entrou em ação.
Exilados que tentavam pular as ameias após escalar a ponte foram acertados por dardos mortais, seus corpos projetados para o lado ou para trás, jogados de volta ao chão abaixo da muralha.
Ryu Hon que no dia anterior estivera lutando a esquerda de Xi Zhang, fez com que sua unidade descesse por uma escada embutida na muralha pelo lado de dentro da fortificação, desse a volta sob a sombra da muralha e subisse uma escada um pouco a direita de onde estava a unidade de Tou Fuji.
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As crônicas de Maya - A saga do Império Izar - Parte I
Science FictionO mundo de Maya sofreu uma grande calamidade que quase o destruiu. Civilizações inteiras foram destruídas e as que sobreviveram estavam fraturadas. 600 anos após a grande catástrofe, Maya volta a ser povoada por vários reinos e impérios onde sábios...