Titã

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Boa noite gente!!! Olha, eu não respondi todo mundo ainda pq estou muito sem tempo, mas eu farei ao longo da semana okie, espero hehe. Boa leitura <3




 Tin saiu do quarto e se deparou com Ae segurando Pete nos braços, ele chorava em seu ombro enquanto estavam sentados juntos no sofá largo do hall entre os quartos.

— Pete...

— Acabou para mim, Tin - Ae ergueu os olhos e havia uma fúria cega na íris - Me testar, me colocar em situações difíceis tudo bem, mas assustar o Pete de jeito nenhum.

—Ae, eu 'to bem.. E-eu...

— Se falar que está bem de novo, Pete, eu não respondo por mim!

Ae não olhou para o Pete, mas ele foi ouvido e obedecido.

— Ei Pete... Nós estamos aqui, hun?

E Can saiu do seu lado para sentar ao lado do garoto que tentava parar o choro sem conseguir.

Tin pensou rápido, tal como pensou em fazer Can jurar que não ia mais se colocar em risco. Ele tinha que resolver aquilo...

— Vocês saíram de lá depois de nós?

— Sim, um guarda nos trouxe enquanto Ren pegava a garota e levava embora.

— E a rainha?

— Eu não vi e nem me importo - Ae espremeu os olhos e Tin entendia o sentimento. Ele estava tão possesso quanto Ae, mas reagiam de formas diferentes - Ninguém ameaça o Pete e fica por isso mesmo.

Tin sorriu antes que percebesse, ele podia não entender, mas agia como um dono, aliás era mais protetor que um e eles estavam sendo assistidos. Sabia. Talvez tudo aquilo tinha sido um teste do teste.

Margot tinha lhe escolhido porque pensavam parecido e se fosse ele no lugar dela, ia testar onde dói mais, claro. E na adrenalina do momento ele não cogitou a hipótese, mas agora...

Agora fazia todo o sentido.

— Tinha mais alguém antes com ela, Can?

Perguntou se voltando para o menor que falava baixinho com o Pete. Can era uma pessoa boa, era claro que ele ia tentar ajudar o Pete.

Seu recém marido parou um pouco para pensar e depois assentiu:

— Sim Tin, havia uma mulher e depois um homem, eles falavam de um assunto meio louco sobre bebês e uma tal de Cicuta, não espera, quem estava falando dessa Cicuta e guardiões e tudo isso era a garota louca.

— Desde quando compreende fluente o inglês, Cantaloupe?

— Mas eles estavam falando em Tailandês, Tin.

Touché.

Margot esperava que ele descobrisse ou não? Essa era sua única dúvida agora. Porque a garota parecia realmente insana e não uma peça obediente da rainha. Ela podia ter machucado eles, de verdade. Margot estava testando a garota também?

Ela seria um peão defeituoso ou um peão rebelde?

— Tin? - Dessa vez foi Pete quem lhe chamou e ele se agachou diante do talvez único amigo que teve e teria em sua vida - Acha que foi de propósito?

Tin sorriu, gostava que ele chegasse a conclusões por mais lentas que fosse. Pete era esperto, apenas mansinho demais para ser ágil.

— Sabe o que eu acho? Que o movimento do xadrez esperado de mim e a saída do labirinto esperada do seu programa tailandês é a mesma coisa.

Meu seme engomadinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora