E está quase acabando o ano e eu fiz o quê? Eu escrevi hoje esse capitulo que é uma mistura de sentimentos muaaa Não estava previsto escrever agora mas deu tempo então, tá aqui aeeee!
Espero que gostem, esse sim é presentinho de ano novo! Só para os melhores leitores do mundo todo <3
Can acordou ouvindo uma música bonita bem baixinha e abriu os olhos para o teto desconhecido. Não sabia o que significava porque estava em inglês, mas sentia que era bem bonita mesmo.
Tin estava sentado em um sofá largo que havia no quarto e parecia concentrado em algo no tablet dele e Can ficou ali o observando como gostava de fazer quando acontecia momentos assim. Tin sempre dormia muito mais tarde, mas sempre estava no quarto com Can, tanto que quando dormia em sua casa sentia falta da presença do outro.
E não queria mais sentir aquela falta.
Era rápido? Era. Sabia. Quem namorava tão pouco tempo e já ficava assim? Ele não conhecia muito de relacionamentos, mas sabia que eles pareciam carros em alta velocidade rumo à sabe Buddha para onde. E ele não queria parar, não mesmo, ele queria continuar a sentir o vento no rosto... Ele queria continuar grudadinho em Tin para sempre.
Mas só via um jeito de conseguir aquilo e até mesmo ele sabia que jamais sua mãe concordaria. Quem se casava aos dezenove anos?
Mas a verdade era que não queria mais voltar para o seu quarto na casa da sua mãe, não queria dormir uma única noite sem que acordasse no dia seguinte nos braços daquele mandão irritante. E ele sabia que Tin mesmo todo louco do jeito que era, sentia o mesmo, Can sentia, Can sabia, só sabia...
— Quantos pensamentos profundos estão passando pela sua mente agora?
Tin perguntou sem olhar para si e Can quase riu, ele sempre sabia quando estava acordado o olhando.
— Muitos – Respondeu sincero se erguendo e indo até o sofá onde Tin deixou o tablet de lado e o abraçou. Can amava aqueles momentos em que eram só os dois, no meio da noite, em quase silêncio a não ser as músicas ambiente que Tin sempre deixava tocando enquanto ele estava acordado – Que música é essa?
— Uma coletânea de Aretha Franklin, eu gosto de como soa, quer saber do que fala essa música?
— Hummmmm...
Can se ajeitou melhor nos braços dele e suspirou satisfeito, aquele era o melhor lugar do mundo na sua opinião, como chegou a isso tão rápido? Fazia sentido? Ele não tinha essas respostas. Nada, só sabia que amava o Tin e era isso. E o amaria para sempre, sempre.
— Ela fala de como a vida dela era cinza e fria, e cansativa antes de encontrar a pessoa que passou a lhe fazer se sentir bem por dentro. Feliz. Mas ela não sabia o que havia de errado até que um único beijo lhe mostrou o que era. E então ela entendeu, entendeu que se conseguisse fazer essa pessoa feliz, não precisava de mais nada, porque essa pessoa lhe fazia sentir viva, respirando. Isso lhe lembra algo?
Can corou e abaixou os olhos, Wow. Tin as vezes era tão direto... Ainda mais do que ele mesmo.
— Hummmmmm, a voz é bonita.
Disse por fim baixinho e recebeu um beijo nos cabelos:
— Sim, ela tem uma voz muito bonita.
— Ainda assim não sou oxigênio, viu, sou uma pessoa.
— Você é meu Canlindro... – Tin riu alto e Can rolou os olhos, há há, muito engraçado – E agora, perdeu o sono de vez? São duas da madrugada, Can, tente voltar a dormir, amanhã de manhã vamos para a praia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu seme engomadinho
FanfictionTin sabia que desistir, por mais que quisesse depois daquele dia, não era opção. Ele amava Can e lutaria por ele, por mais complicado que fosse. Aquele garoto do programa Tailandês era seu! Seu pequeno e inocente Cantaloupe.