Bom dia!!!
E capitulo grande pq agora att só fim de semana que vem, leiam com moderação hehe
Boa leitura <3
— Isso é tão diferente né...
Can disse ao Pete cinco minutos depois de entrarem para o lado do salão onde tinha mais gente com coleira e kilt, ou seja, pets. Era tudo tão colorido e animado que por alguns segundos se perdeu no mar de gente bonita e sorrindo.
Tinha uma parede com almofadões e um pedaço de espaço com sofás de canto onde muitos deles pareciam dormir esticados como se tivessem na própria sala, mas muitos conversavam em pé mesmo, sentados no chão coberto por grossos tapetes ou sentados em volta de mesas em forma de meia lua. Garçons passavam com taças e potinhos de petisco e quando Can viu algumas das pessoas bebendo em vasilhas no chão como se fossem gatinhos ele se deu conta que realmente estava meio que em outro mundo.
Se não tivesse passado grande parte das últimas noites com Tin lhe contando o que veria naquele baile ele talvez tomasse um susto, mas agora ele sabia meio o que esperar. Para aquelas pessoas, aquele mundo era o que decidiram viver, ou nasceram nele e decidiram ficar ou ainda os que só se sentiam seguros naquele modo de vida.
O mundo era muito diferente com pessoas diferentes, como Tin dizia o tempo todo.
E aquele mundo agora era o deles também.
— Sim, é diferente...
Pete enrubesceu olhando para algum ponto e quando Can se voltou para o que ele via, notou que tinha duas garotas de coleiras se beijando deitadas no meio do salão na parte com tapetes e todo mundo passava por elas como se fosse muito normal aquilo e talvez... Fosse.
Enrubesceu também, carinho em público era algo ainda novo para si mesmo, Tin não ligava, mas na Tailândia era tabu. Ao menos tão explícito.
— Enfim – Can disse tentando relaxar, era comum ali e eles tinham que se misturar – Já descobrimos que pets também namoram entre si não é, vou acrescentar na minha lista mental de coisas interessantes.
— Olha que já está pensando como o Tin.
Pete comentou rindo baixo e Can fez bico, ainda que de leve. A convivência realmente era algo, não é?
— Ei, você, você!
Alguém tocou no braço do Pete o chamando e Can se virou para a garota baixinha que tentava atrair a atenção dele, ele conseguiu entender aquelas palavras em inglês, mas o resto que ela disse só lhe soou como uma chuva de palavras sem sentido, mas Pete parecia educadamente atento, como ele era com todo mundo e por fim ele respondeu a ela antes de voltar para Can:
— Ela acha que me pareço com um dos tios dela – Pete sorriu sem graça – Ela me acha bonito.
— Novidade, Pete, você é lindo.
Can disse o óbvio e ele arregalou um pouco os olhos, mas voltou a falar:
— Ela nos convidou para a mesa dela já que parecemos perdidos.
Can olhou melhor para a baixinha de longos cabelos loiros escuros meio rubros e viu ela com uma coleira negra de pingente de cristal brilhoso com um nome grafado por dentro... Era bem bonito. Ela usava kilt branco rendado e ele se recordou que as mulheres pets usavam kilt de uma cor única enquanto os homens pets, kilt xadrez com duas cores.
A baixinha riu e disse lentamente e como eram palavras básicas, ele entendeu:
— Meu nome é Renesme.
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Meu seme engomadinho
FanficTin sabia que desistir, por mais que quisesse depois daquele dia, não era opção. Ele amava Can e lutaria por ele, por mais complicado que fosse. Aquele garoto do programa Tailandês era seu! Seu pequeno e inocente Cantaloupe.