Limpeza geral parte 2

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Dias antes


Tin entrou no salão vestindo sua melhor cara de poker enquanto os membros do conselho se erguiam da imensa mesa quadrangular longa do ambiente. O mais novo entre eles era Byun Baekhyun, mais conhecido como Dr. Pet.

Tinha estudado minunciosamente cada membro daquele conselho, não só com arquivos que Margot lhe deixou, como fez sua própria pesquisa, mas a verdade era que desde do início detestava duas coisas naqueles homens. Uma, eram todos homens e a outra, tudo acima dos seus quarenta anos e ao seu ver um bando de homens de meia idade não estavam aptos a falar pela maioria.

Havia mulheres, donas que discutiam muitos assuntos, mas não tinham autorização para participarem do conselho efetivo.

Aceitava a ideia dos cinco anciões, afinal a babaquice de um velho de cada casa que daria sua opinião de vivência sobre os assuntos em pauta, ainda era até certo ponto relevante, contudo... A prática não estava andando de mãos dadas com a teoria e era sobre aquilo que ele ia dar uma revisão naquela noite.

Viu os olhos dos conselheiros se arregalaram um pouco, ao ver suas duas companhias que tecnicamente não tinham autorização de estarem ali, contudo... Contudo o jogo agora era seu.

Tin sorriu suave e fez sinal para eles sentarem. Por enquanto.

— Boa tarde senhores, espero que tenham tido uma manhã boa. Espero sinceramente – Tin foi em direção a mesa enquanto Bufan e Coups foram para um canto, juntos, permanecendo de pé, como Tin disse para fazerem – Não fiquem olhando para os príncipes, senhores, eles neste momento estão tomando lições de como serem monarcas eficientes. Eu, em minha magnânima visão simplista de comportamento, permiti que eles nos assistissem. Afinal educação se dá pelo exemplo, não concordam? E segundo as leis da OMMP, um D.O.N.O, é um servo das leis que as mantem a todo custo para o bem e segurança de seus membros e principalmente dos pets. Pois bem, reuni todos aqui hoje nessa reunião extraordinária para conversamos sobre como as coisas serão a partir de hoje – Tin viu os olhares desconfiados de muitos e de alguns quase enojados. Claro, ele não era família, ele era um "comum" que Margot teve a ousadia de pegar como pupilo. Aquele conselho era maior do que a lei dizia que deveriam manter, eram trinta e três membros e cinco anciões. Mas não seria assim depois daquela tarde. Sorriu mais jovial – Sei que muitos de vocês estão horrorizados por ter um regente como eu, mas a primeira coisa que desejo que saibam é que a opinião de vocês tem a mesma validade de uma nota de três dólares, para mim. Eu vim para limpar a OMMP e eu vou limpar a OMMP. E quem ficar entre mim e a faxina terá um destino digno de ratos de esgotos. Serão eliminados.

Um burburinho se ergueu na mesa e um deles, um ancião que era justamente quem Tin apostava que ia se manifestar primeiro, se ergueu e o fuzilou com o olhar:

— Quem você pensa que é para nos ameaçar, Escória!?

Tin sorriu, se curvou ao comunicador preso na lapela do seu paletó risca de giz e disse pausado:

— Amber, meu anjo, entre com a bandeja do ancião Shindong.

Ele lhe olhou confuso, mas Tin esperou educadamente o minuto inteiro que levou para Amber vir com a prataria luxuosa e elegante e colocar o objeto pomposo diante dele na mesa que era o lugar dele de sempre e então ficar ao lado da bandeja, a direita do homem, que olhava de bandeja para ele e dele para a bandeja confuso:

— O que está planejando, Phiravich?

— Seus dedos ainda estão funcionando ou como o seu pau, precisa de ajuda de mulheres?

Meu seme engomadinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora