Beije os lábios enquanto estão vermelhos

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— Como os dois estão?

Can perguntou assim que Pete saiu do quarto e Can pode ver de relance Ae e Yim abraçados e adormecidos na cama. Pete suspirou fundo e Can via o quanto ele tinha sido forte sem derramar uma lágrima enquanto passava as piores horas ao lado do dono deles.

Tinham se divido logo que saíram do aeroporto pois era extremamente necessário, Pete ficaria com Ae e o ajudaria com o luto, Can ia com o Tin e o ajudaria na briga que estava vindo...

— Agora eles estão dormindo, foi muito forte tudo isso para o Ae, eu acho que ele precisa mesmo ficar com a Yim, ela não é mais um bebê e ela sabe bem o que aconteceu, eles vão passar o processo juntos, não se preocupe Can, faça o que tem que ser feito e proteja o Tin.

E naquele ponto os olhos de Pete, ali, havia um brilho de vingança. Can acabou sorrindo de canto:

— É melhor mesmo que fique com o Ae, você com o Tin ia fazer um estrago no mundo.

— Não seja bobo – E Pete suspirou deixando a cabeça cair em seu ombro – Voltem assim que puderem, Ae também precisa de vocês dois.

— As mães estão vindo e Renesme vai passar um tempo aqui para brincar com a Yim. Cuide da nossa casa, amor. Eu cuidarei do resto.

Ambos se olharam e trocaram um beijo cheio de significados e então...

Então Can foi com Tin para a guerra.




A primeira parada foi a prisão Petak, onde Bufan foi mandado para a ala pertencente a OMMP, onde criminosos de alto risco ficavam apodrecendo até a morte.

O local era horrível, extremamente frio e em um ponto da Rússia isolado, horripilante e Tin passando por aqueles corredores era quase um evento a ser acompanhado com surpresa pelos prisioneiros.

Bufan estava em uma solitária e nos recebeu lá, era o que o dinheiro do Tin podia comprar, mas Can sabia que ele... Ele tinha prometido algo mais ao carcereiro por um tempo sem contagem ali dentro e sem áudios como testemunha.

Ao entrarem, Can correu para o príncipe e o abraçou forte.

— Ei, como você está...? Eu sinto tanto, Fan...

— Can, estamos sendo filmados...

— Talvez não.

Tin interviu, mas Can nem ligou, estava tão bravo!

— Dane-se, se estivermos quero que a rainha veja, estou louco para socar a fuça dela!

O grandão o afastou e acabou sorrindo cansado:

— Você e meus pets são as pessoas mais loucas que já conheci. Eu matei dois pets, seu tolo.

— Tenho certeza que isso está sendo horrível para você, não é? – E Can tocou o rosto dele tão frio... – Vamos te tirar daqui.

— Conte o que aconteceu Bufan, todas as informações podem nos ajudar.

— O que vocês já sabem, Tin?

Bufan se sentou no catre e Tin se escorou nas grandes. Can se sentou do lado do amigo e passou a esfregar as mãos frias. Droga, Bufan não merecia aquilo!

— Cheguei em casa não faz vinte e quatro horas. Soube que você tinha sido preso, a gang está em prisão domiciliar em algum lugar do deserto do México com Namjoon e que o conselho acha que Ae sabe de alguma coisa.

Meu seme engomadinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora