Eu sabia de tudo

1.5K 162 187
                                    


Bom dia, Gente!!!
E ai, estão preparados para os momentos finais de Meu Seme?
Ainda vão ter alguns capítulos, mas estamos encaminhando para o final, espero sinceramente que todos tenham curtido esses mais de 200 k de história! (se chegou até aqui depois de todas as surpresas dessa fic, é pq gostou hehe). Eu amei escrever essa história para vocês nesse mais de seis meses! De verdade.
E agora vamos lá!
Boa leitura <3



Um dia antes


Pete cantarolava olhando para a lua cheia na janela do solar da torre mais alta do castelo onde agora era seu quarto. Acariciava sua barriga lentamente e sorriu pequeno quando a porta foi aberta pelo homem que ficou amigo rapidamente. O mesmo cego que lhe avisou meses antes que não ele, mas outra pessoa lhe daria duas filhas.

— A mágica canção de ninar é uma música que gosto de ouvir você cantando.

Ele disse suave vindo para si e sentando no puff ao lado da sua cadeira de balanço que Ae fez para ele com seus irmãos em uma brincadeira de carpintaria.

Ae e os dois menores agora eram grudados. Saint se achava adulto demais para ficar se sujando com fuligem.

— Anne e Lanai a cantam para o Can, quero nossos filhos ouvindo a mesma música.

Ele respondeu olhando para V que caminhava por tudo quase sem a necessidade de bengala. Ele tinha uma noção espacial formidável.

O mais velho se sentou e pegou suas mãos com delicadeza:

— Elas vão nascer amanhã. Se quer estar lá depois do parto, o momento é esse.

Pete assentiu. No início se sentia chateado por Can esconder de todos e principalmente dele a gravidez? Claro, mas entendia o marido. Can sempre ia pensar no conjunto todo porque ele era assim. Ele passaria por tudo sozinho se necessário fosse, sempre creditando a si a responsabilidade maior. Pete não o julgava por achar que ele seria sensível demais a situação. Todos achavam isso. Queria ter tido sua gravidez junto do mais velho, mas o destino quis que não acontecesse por isso aceitou a decisão dele, mas agora, a decisão do nascimento em diante deveria ser compartilhada.

Ele sabia e não ia se manter afastado mais. Can teve o tempo dele, agora era sua vez.

— Eu conversei com Jin, ele vai com você, faça o que acredita ser o certo agora, Pete. As circunstâncias não vão te impedir de ter esses bebês, você foi o escolhido, vocês quatro foram. Kyungsoo cuidará das crianças, pegue seu marido e vá.

Pete se ergueu e se curvou de leve ao homem lindo, quase etéreo e cego. Mas que enxergava muito mais do que a melhor visão.

— Obrigado outra vez, V.

E Pete saiu do quarto ligando para Tar preparar o avião naquele segundo.




Nai abriu os olhos quando uma fresta de luz entrou no quarto dos seus filhos. As babás já estavam dispensadas aquela hora então quem seria?

Como ele estava cochilando no divã, a luz não atingiu a enorme cama que Tin mandou cercar para ele manter os quatro bebês juntos em um grande berço adaptado. O rosto que surgiu era do advogado que fez um sinal para ele o chamando e Nai se ergueu saindo pé por pé do quarto até fechar a porta atrás de si e o olhar confuso.

Meu seme engomadinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora