Meu seme

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 Can acordou praticamente esparramado em cima do Tin.

Por alguns segundos pensou que estavam atrasados para escola, até lembrar que era domingo e não tinha aula. Então relaxou e em seguida se retesou outra vez.

Tinha feito aquilo no Tin, ele tinha... E depois tomaram banhos juntos, embora não tivessem se tocado no chuveiro, só apenas alguns beijos como sempre roubados pelo mais alto mandão... Tinha ficado todo nu com ele, duas vezes e ainda ficou sabendo sobre sexo e que enfim, eles ainda não tinham ido até o final.

Saiu da mesa cortando o assunto porque sabia que se não controlasse a boca ontem à noite, a pergunta seguinte seria aquela que martelava na sua mente até dormir.

Ia doer?

"O lubrificante é mais para penetração, Can, ou masturbação em alguns casos"

Penetração... Penetração... Não era totalmente idiota e sabia bem o que aquilo significava...

Mas por outro lado assistir Tin perder o controle foi tão... Tão incrível que ele faria qualquer coisa para ver aquilo de novo. Qualquer coisa...

E quando ele lhe fez gozar da primeira vez também foi bom, aliás mais que bom, e quando ontem a noite ele juntou seus corpos e fez aquilo daquele jeito...

Tao bom duas vezes!

Can abriu os olhos para ver o peito de Tin e sorriu pequeno. Como seria...?

Olhou para uma das suas mãos na cintura do outro e quase sentiu vontade de percorrer com os dedos o abdômen dele outra vez, mas se conteve.

Da última vez foi bom, mas não sabia se dessa vez...

— Da última vez não pensou tanto antes de me tocar, Cantaloupe.

Can rolou os olhos se sentindo estranhamente à vontade agora, diferente das outras vezes. Na casa do Tin tudo era estranho e desconfortável, em sua casa tudo foi corrido, mas ali... Não havia pressa, nem estranheza. Era só ele com seu namorado de manhã bem cedo em uma cama imensa e macia.

— Você quer que eu te toque, Tin?

Perguntou baixo e logo arregalou os olhos com a sua audácia. De onde veio aquilo?

Ergueu o rosto e viu o dele, sorrindo daquele jeito mau que lhe arrepiava todo.

— Eu sempre vou querer suas mãos, boca e corpo no meu, Can. Sempre.

Can sentiu aquelas palavras percorrerem sua mente e depois suas veias como fogo. Como ele conseguia causar aquilo tudo nele? Como Tin podia ligar e desligar o seu calor corporal daquele jeito?

Que mágica era aquela?

Então fechou os olhos e resolveu, como sempre, ser o mais sincero possível.

— Vai doer, Tin?

Passou a desenhar aleatoriamente com o dedo no peito coberto pelo pijama elegante dele.

— Eu não vou machucar você, Can. Confie em mim, eu sei que ainda estamos no inicio e sei que ainda não se sente certo sobre muitas coisas, mas eu prometo que tomarei cuidado, pode ser estranho e doloroso talvez, mas vai ser bom depois.

— Hummmmm... - Assentiu subindo mais pelo corpo dele e acabando por sorrir curioso - Eu quero saber como é.

— Agora?

— Pode ser agora?

— Você pode tudo, Cantaloupe.

Ele disse baixo e Can sorriu mais largo. Gostava daquilo...

Meu seme engomadinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora