Extra - Diário do Pete

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Bom dia meus amores!
Como eu faço lá no ss eu resolvi fazer aqui e esse é um capítulo extra p vcs, espero que gostem e não é sequência ok?
Boa leitura! 




Meu nome é Pete e eu sou um pet. 

 Eu sei, talvez você não saiba o que isso significa, a não ser com a óbvia nomenclatura a animais de estimação. Mas eu sou um humano, então seria a mesma coisa?

 Mais ou menos. Vou começar do começo. 

Há muito tempo, um grupo de mulheres cortesãs fugidas da França dias antes da queda da bastilha, embarcaram em uma viagem cheia de Intempéries  e desafios mar a fora. Essas mulheres se chamavam flores da Dama. Entre elas haviam dois homens que também tinham codinomes de flor e poucos amigos próximos na tripulação. 

  Essa viagem não foi como esperavam e vidas se perderam no trajeto, mas a maioria das flores chegaram em terra segura e distante. Essa terra tão ao sul do mundo, era o que hoje chamamos de Austrália, mas na época era uma nova casa e as flores decidiriam que ali fariam seu lar. Começaram com um rancho simples dias de caminhada da praia em que aportaram e então se misturaram a população local em busca de garantir a terra que pudessem viver.

  Entre as flores havia um jovem rapaz que salvaram do mar bravio. Seu nome: Peter Parker. Seu apelido: Pet.

 Pet tinha hábitos estranhos, mas as flores o amavam do mesmo jeito e em pouco tempo ele passou a ser considerado da família. Seus hábitos ortodoxos era visto com carinho pela nova família, contudo um homem da vila próximo do rancho se apaixonou pelo estranho garoto que agia ora como um gato selvagem, ora como um manso e carinhoso filhote.

  Esse homem era o xerife Justin e depois de muitos acordos com a flor responsável por todos os outros, Justin conseguiu seu querido Pet ao seu lado.  Peter, o primeiro dos seus.

  Com o passar do tempo as flores já espalhadas como o vento espalha pétalas além mar, foram encontrando por seus caminhos, pessoas parecidas com seu querido e doce Peter e em sua homenagem, os nomeou de pets. Quando perceberam, já protegiam sob suas asas essas pessoas que não se encaixavam no mundo comum e que desejavam alguém que as amasse como elas eram, e para que pudessem proteger tais pessoas com mais poder e intensidade, as flores fundaram uma ordem, a OMMP. Ordem Mundial do Modo de vida Pet. E com a ordem, conseguiram mais fundos para dar seguimento ao trabalho.

Entretanto,  para encontrar pessoas seguras que pudessem amar, proteger e prover esses pets, surgiu a necessidade de leis e uma série de exigências para tal responsável que se convencionou chamar, devido aos altos padrões exigidos e pelas leis criadas, e que nunca poderia desistir da responsabilidade salvo poucas exceções, a alcunha de D.O.N.O.  'Defensor da ordem, nunca deixa a ordem', ou como na origem: 'Defender of order, never leaves order'.

  Os donos seriam responsáveis totais por seus pets e tudo que pudesse ferir as leis de proteção, seria cobrado a ferro e fogo. A lei era a lei, e devia ser seguida a risca...

— Nossa Petepete, ficou bom mesmo!

  Pete quase deu um pulo para trás. 

 Can tinha chegado silencioso sobre seu ombro e olhava interessado seu diário, que na verdade não era bem um diário, mas sentiu vontade de começar a escrever naquele dia mesmo, achava a história e tudo que rondava a OMMP tão interessante que sentiu necessidade de realmente escrever sobre ela só que de uma maneira menos técnica. Tudo o que havia de documentação sobre, era técnico e pouco humano e aquela ordem começou com mulheres tão humanas e corajosas! Tudo no início era tão bem estruturado... Como gente ruim conseguiu se infiltrar na organização?

Meu seme engomadinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora