Bom dia meus amores queridos!
Sei que demorei né, mas como eu disse antes meu tempo diminuiu muito mesmo, mas ao menos uma att por semana vai rolar ok?
Espero que gostem porque o que vão ler é forte kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Boa leitura <3
Ps: Aconselho a lerem sem ninguém por perto hehe
Tin sentia há mais de meses os olhares de desejo, resistência e um certo pesar vindo dele. Sabia o que Ae pensava porque ele era um livro aberto, assim como Can. Ele não queria sentir o que sentia, porém não conseguia mais controlar e se antes ele tentava sempre ter um espaço para lhe provocar e mesmo quando ele nem tinha noção do que sentia, corria para qualquer lugar que tivesse água gelada para aplacar a fúria que corria junto com seu temperamento, agora nem aquilo ele fazia mais.
Ele sabia que era um caminho sem volta, inevitável e Tin aprendeu a aceitar aquilo, a lidar e a incluir ele, não mais como o homem que Pete escolheu, mas o seu homem também. O que mudou algumas coisas aos seus olhos, como por exemplo pensar na família de Ae como sua e, portanto, designar guarda costas para eles, ainda que em segredo.
Ae e Pete estavam discretamente e parcialmente escondidos na OMMP, o que garantia mais segurança, contudo ele não confiava mais em ninguém e o pai do Yo conhecia ambos. Qualquer passo, era um passo, e manter tantos olhos em tantos lugares nem sempre era completamente eficiente.
Ae já era seu, ainda que ele não soubesse por isso teve toda a paciência, que não teve da primeira vez com Can - Ele estava refinando a si mesmo, sabia bem – para esperá-lo, embora lógico, o provocasse ocasionalmente e agora estavam lá, onde ele exatamente os queria e o mérito não era seu e sim do seu melão espertinho.
Ae ofegava quando veio para cima de si e Tin sorriu se afastando até o outro lado da cama, passando por Can sobre Pete completamente enfeitiçado pelos beijos e toques dele – Can tinha avançado alguns pontos em sedução nesse ano – E finalmente chegando na parede oposta e cruzando os braços:
— Da última vez você fugiu, se lembra? O certo é começar de onde paramos, Ae.
— Tin...
Ele disse seu nome meio rosnado e Tin sorriu.
Conhecia todo o lado bruto, dominador e cru dele porque o observava dia a dia. Pete delirava com ele por isso, mas faltava controle e Tin ia ensinar um pouco disso para ele essa noite. Ambos precisavam disso e Ae veio como um touro bravo para cima do seu corpo com o olhar reluzindo a mistura de fúria, desejo e selvageria que o devorava meses sem fim.
Ele se avultou sobre seu corpo como o exato trator que ele manejava tão bem e logo tinha as duas mãos na parede acima do seu pescoço e com a boca rente a sua:
— Eu vou te fazer se arrepender de me provocar, seu arrogante.
— Veremos.
Tin provocou um pouco mais mordendo de leve o lábio inferior. Naquele segundo ele ouviu um gemido baixinho e era do Pete porque reconhecia a distância, não só porque foi obrigado a ouvir os dois desde que moravam no campus, como também ouvia ali, altas horas da madrugada.
Eles moravam no trailer, não tinham as paredes de pedra que abafavam o som.
Tin descruzou os braços no curto espaço, segurou um dos lados do pescoço do menor e olhou para a cama onde Can despia o Pete e passava a beijar o peito dele:
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu seme engomadinho
FanfictionTin sabia que desistir, por mais que quisesse depois daquele dia, não era opção. Ele amava Can e lutaria por ele, por mais complicado que fosse. Aquele garoto do programa Tailandês era seu! Seu pequeno e inocente Cantaloupe.