Can colocou Pete sentado na cama e se abaixou para tirar os saltos. Agora que tinha ele diante de si estava mais tranquilo e aliviado.
Ouviu um risinho do marido e olhou para cima curioso:
— O que foi?
— Como sempre não está me dando bronca nem nada, apenas me ajudando a ficar mais confortável. Eu acho amável.
— Eu te amo Pete além disso sei que sabe o que está fazendo – Can terminou de tirar os saltos e então subiu se sentando ao lado dele para soltar as fivelas no ombro do vestido – E sei como são cansativos, esses voos longos.
Can tomou cuidado em puxar de leve os cabelos para não repuxar os fios da raiz que podia provocar dor nele e então Pete se virou e o empurrou de leve subindo em seu corpo na cama:
— Estou com saudades.
Can sorriu de canto.
Pete era mais viciado em sexo do que o Tin. Na verdade, todos eles eram fogosos na cama mesmo e embora tivesse meio que "parado" por um tempo razoável, depois que voltou para casa recuperou bem o tempo perdido e nem era por sua causa. Tin, Pete e Ae usavam qualquer motivo para transarem.
E Pete agora não fazia cerimônia quando queria algo.
— Não estava cansado?
— Me dê banho e então me dê carinho, hun?
Ele sorriu de olhos brilhantes e Can assentiu. Sempre faria o que ele quisesse...
— PETE!
A voz estrondosa do Ae chegou antes dele e então Can ouviu ele ofegar enquanto a porta do quarto se fechava. Can e Pete sorriram um para o outro.
Sabiam o que Ae via, Pete de vestido e cinta liga e de quatro sobre seu corpo. Nenhum deles tinha visto Pete ainda de roupa feminina, mas a verdade era que ficava lindo nele e Can sabia que ele tinha gostado, ele reluzia satisfação.
— P-pete...
Então Pete fechou os olhos e logo Can viu as mãos do Ae cercarem a cintura dele.
Não era como se algum dos maridos precisasse fazer realmente alguma coisa efetiva para deixar Ae excitado. O que ele tinha de músculos tinha de desejo. Se os quatro estavam juntos, sempre era Ae quem começava o sexo.
— Gostou, Ae?
— Tão sexy... – Can assistiu um pouco divertido Ae erguer a barra do vestido e então ofegar ainda mais alto – Pete, você está de calcinha! CARAMBA!
— Gostou?
Ele repetiu e deu uma leve piscadinha para Can que evitou rir alto.
Se Ae não fosse tão saldável ele ficaria preocupado com os ataques de Pete sobre ele, um coração mais fraco poderia falhar.
— Nosso marido mal chegou e você já está querendo sexo, nem parece que ontem foi fodido até desmaiar.
A voz do Tin soou divertida e então Can ouviu o clique da porta sendo trancada.
Eles tinham milhares de coisas para fazer, mas Can sabia que ia ficar para o dia seguinte, embora já tivessem burlado o combinado.
Ae e Pete não deviam estar ali.
Pete abriu um pouco os olhos curioso e Can respondeu:
— Eles foram para a sala de petplay, essa família é toda louca, nós dois somos os pets, mas os nossos donos é que vão brincar lá. Eu não falo mais nada!
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Meu seme engomadinho
FanficTin sabia que desistir, por mais que quisesse depois daquele dia, não era opção. Ele amava Can e lutaria por ele, por mais complicado que fosse. Aquele garoto do programa Tailandês era seu! Seu pequeno e inocente Cantaloupe.