Boa noite!
Esse capitulo é o mais longo e um pouco denso da história até aqui, respirem fundo ok?
Boa leitura <3
Can perdeu as contas de quanto tempo estava ali admirando o mar e tentando colocar a cabeça no lugar quando seu celular tocou.
Para sua surpresa era Kongpob com sua voz tranquila de sempre:
— Can?
— Kong, tudo bem?
Ele ouviu um risinho divertido e soube que Kong estava no viva voz com o Arthit. Ambos estavam de férias coletivas que Ae deu a todos pelos próximos meses e por isso tinha razão em estranhar a ligação. E seu tom confuso lhe denunciava, claro.
— Sei que eu devia estar aproveitando as atrações do Egito, mas Art quis conhecer a Austrália e por isso estamos aqui, no aeroporto para ser sincero. Tem um quarto sobrando no palácio por uns dias?
Can sorriu para o mar e acabou rindo diante da voz ansiosa do amigo com quem morou muitos anos na vila da floresta. Kongpob era engenheiro e economista e era um membro da equipe e por isso: família.
— Claro que tem, Kong, você é família, essa pergunta é quase ofensiva.
— Por isso te liguei e não para o Tin. Ele ia me mandar para um lugar pouco educado.
— Tin não está em Sidney no momento, ele está com Pete e Ae no castelo das flores. Se quiser eu passo no aeroporto e pego vocês, é uns vinte minutos de onde estou.
— Obrigado Can, mesmo!
— Imagina, me esperem no estacionamento.
Can desligou, se ergueu, foi até Yuan e sorriu pequeno. Desde que chegaram ali e ele foi para a praia limpar a mente, o guarda costas agora líder da segurança do Tin ou dos homens de preto, se manteve escorado na porta silencioso e vigilante. Ele abriu a porta dos passageiros, mas Can negou.
— Kong e Art estão no aeroporto, vamos buscá-lo, e eu vou de carona.
Yuan sorriu e Can sentiu-se melhor e pronto para outra.
Ele era senhor do seu destino e ia retomá-lo nas mãos agora.
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— Ok, tirando todos os inúmeros fatores da impossibilidade da sua gravidez, aparentemente você está bem e acredita que está bem, certo?
— Sim.
— E Pete mesmo que de maneira diferente, também está grávido e sendo acompanhado por um médico menos surtado do que o seu. Confere?
— É...
— Então Can, a melhor coisa é você ficar com o Pete e terem esses bebês juntos.
Kong concluiu enquanto segurava uma das suas mãos no banco do balcão da cozinha enquanto Art comia o porte inteiro de sorvete rosa na mesa à três passos deles. Eram oito horas da manhã, mas aparentemente Art não dava a mínima para esse detalhe.
— Eu vou ser titio, que coisa louca!
Comentou pela centésima vez entre uma colherada e outra o encarando animado. A verdade era que vindo dele aquilo nem era algo absurdo, já tinha entrado para uma seita secreta do vaticano que para o mundo não existia, tinha sonhos com mortos e santos e ainda por cima tinha casado com o Tin. Esse último era o milagre mais absurdo que todos os amigos concordavam que dava margem para qualquer outra coisa insana.
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Meu seme engomadinho
FanficTin sabia que desistir, por mais que quisesse depois daquele dia, não era opção. Ele amava Can e lutaria por ele, por mais complicado que fosse. Aquele garoto do programa Tailandês era seu! Seu pequeno e inocente Cantaloupe.