Encontro Anual

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Can entrou no escritório e foi até o Tin que andava um pouco nervoso de um lado para o outro e sorriu levemente divertido.

Já tinha visto o marido por mais ângulos do que seria racional descrever, mas nervoso sobre aquilo, era novidade. Foi até ele, arrumou a gravata um pouco desalinhada pela óbvia agitação do rei e por fim deu um tapinha em uma das bochechas do homem elegante que tinha a sua frente.

— Vai dar tudo certo, fizemos bem, agora é só colher os primeiros resultados.

— Como as crianças estão, o Pete, será que o Ae não vai mesmo sair do subsolo?

— Não, sabe que Ae e Pete nunca gostaram muito dos encontros anuais não é mesmo? E todos estamos ansiosos de sair daqui de uma vez por todas. Vai ficar tudo bem. Vamos fazer perfeito como combinado.

Tin respirou fundo e então pegou uma de suas mãos e a beijou de forma amável lhe tirando um sorriso mais amplo. Desde que os quíntuplos nasceram semanas atrás, ele tinha se rendido de vez a ser mais amável com a família. E porque levou uma grande bronca dos dois médicos.

Tin tinha desmaiado de novo de exaustão naquela noite em que as gêmeas nasceram e isso não só lhe deixou tenso e nervoso assim que despertou, como deixou ambos os médicos estressados. Dr. Jin veio com Pete, Dr. Byun veio porque Dr. Jin o chamou preocupado com a saúde do rei.

Para a tranquilidade de todos era só exaustão mesmo, outra vez, mas que ia crescer para algo pior se Tin não começasse a maneirar. Com isso Dr. Byun acabou vendo as gêmeas e cedeu ao encanto delas deixando seus surtos – Justificados, era verdade – Sobre sua gravidez bizarra.

Dois dias depois dele dar à luz, foi a vez do Pete, em um parto controlado pelos dois médicos e em segredo como foi o seu. Os quíntuplos nasceram saudáveis e terminou de deixar todos eles encantados e maravilhados. Sete bebês, sete lindos e saudáveis bebês, frutos do amor dele e de seus três maridos que por mais surpreendente que foram suas histórias e o caminho que percorreram até ali, tinha sido pavimentado por sete pessoinhas lindas que dependiam deles para viver e serem felizes agora.

As indiferenças e problemas foram resolvidos, afinal eles se amavam demais para ficarem dando importância aos erros que cometeram, mas que no fundo também causados pelo amor que tinham uns pelos outros. E decidiram seguir, recomeçando outra vez, dispostos a mais diálogos e por isso era que ele e Tin estavam ali, prestes a fechar uma etapa de sua reconstrução da OMMP e mantendo Ae e Pete de fora, não só para não se desgastarem, como para que ficassem com os bebês naquela última noite.

No dia seguinte todos voltariam para o Castelo das flores, mudariam a sede do reino para lá em um processo que definiram de alguns meses para adaptações e então, por fim, assumirem serem quatro e não dois e com filhos queridos nessa família que começava oficialmente. Não apenas três, Yim, Lanai e Anne, e sim treze filhos. Yim, Lanai e Anne, Saint, Pong e Kae, Maria e Madalena, mas que todos chamavam de Melancia e Pitaia por culpa de Ae e seus surtos que elas cheiravam doce como as frutas e finalmente pelos quíntuplos: Yeonjun, Soobin, Beomgyu, Taehyun e Huening Kai.

Can deu um passo para trás e sorriu encorajador dessa vez:

— Você é o melhor rei que a OMMP poderia ter, Tin. Faça o que tem de fazer e sei que tudo vai se arranjar. Eu cuido do resto.

Tin assentiu e então Can saiu do escritório fechando a porta em silêncio.

Tudo ia ficar bem, porque eles fizeram o seu melhor.




Pete se levantou da cama imensa no subsolo quando Tin entrou com Can praticamente ao amanhecer. Can veio para ele lhe abraçando enquanto Tin foi para o sofá tirar os sapatos. Os bebês dormiam em um cercadinho acolchoado em um canto, Anne e Lala no sofá, porque elas não eram fãs de cama e Ae dormia a sono profundo como sempre quase caindo da cama.

Meu seme engomadinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora