Bom dia gente!
Esse é apenas um extra pelos olhos do pete ok? Eu estou reduzindo o ritmo de escrita por motivos de saúde logo os capítulos ficarão menores.
Espero que gostem e vejam como pete vê as coisas hehe
Boa leitura :)
"E então, raposinha, pode me explicar quando ganhei mais dois noivos e porque fui o último informado"Pete ouviu aquilo e só conseguiu se controlar para não gemer tenso. Sua cabeça rodava, mas não tirava a razão do Tin. Como justo ele ainda não sabia daquilo!?
Ae tinha lhe dito assim que possível o que tinha acontecido com o guardião traidor e diante das circunstâncias Pete só elogiou o raciocínio rápido do seu namorado. Ae era tão esperto...
E como Can e Ae, se esqueceu totalmente de contar ao Tin. Queria bater na própria testa pelo lapso. Aquele erro era realmente inadmissível.
O mundo dos Pets não era algo desconhecido para si, não sabia exatamente o que significava até pisar na mansão da rainha, mas fazia uma ideia geral. Afinal o melhor amigo do seu pai era um dono. Um homem que Peter ainda tinha arrepios só de lembrar. Ele nunca tinha feito nada para si, mas aqueles olhares...
Agora sabia bem o que aquele olhar significava, na época ele apenas se sentia mal e evitava sair do quarto quando ele visitava seu pai. Sabia pouco da OMMP, mas não era alienado sobre a organização. Sabia que a situação de quádruplos era bem delicada porque não era um relacionamento poligâmico comum, era um caso à parte. Era hierárquico e Ae tinha se colocado como segundo dono, ou seja, Tin era o primeiro dono.
Ele era quem respondia pelos três, tecnicamente.
Quando ele lhe contou e como imaginou que não teria repercussão, não disse isso a Ae, de todos os pormenores, e agora... A rainha sabia.
Pete tinha percebido que as rusgas entre o Tin e Ae estavam tomando outro rumo quando Ae veio perturbado até ele dias atrás e disse que no calor do momento quase beijou o Tin e que só queria vomitar e que Pete devia socá-lo. Amava a sinceridade sem filtro dele, amava tudo em Ae na verdade, mas a franqueza dele sempre lhe deixava feliz e andando nas nuvens, sabia que ele nunca lhe esconderia nada.
E a verdade era que só a ideia de ver ambos se beijando lhe deixava fervendo por dentro. Ae era totalmente dominante, mas era um dominante cru, Tin era imperativo e um dominante diferente de tudo o que já ouviu falar. Seria como assistir dois lobos ferozes em um duelo e os sonhos que teve com a mera ideia daquilo seria o suficiente para Ae desaparecer da sua frente se soubesse, porque sabia que o namorado jamais chegaria a conclusão real sozinho. Que ele sentia atração pelo Tin na mesma medida que não suportava o mais velho e Tin, sendo todo preocupado com ele agora daquele jeito, não ajudava muito a tirar aqueles desejos do seu organismo.
As mãos dele em si eram menos cuidadosas que Ae, e o olhar no seus só fazia seus joelhos fraquejarem e querer se ajoelhar e obedecer. Ae ainda não sabia que conseguiria aquele efeito se usasse seu tom autoritário daquele jeito, mas Tin sabia muito bem.
A sua questão era: Can via o que estava acontecendo entre os quatro ou como Ae, as vendas diante dos seus olhos ainda não tinham caído? Jamais pensou que estaria em uma relação assim, mas intimamente achava que seria maravilhoso, se Can concordasse e Ae aceitasse.
Como seria beijar o Can?
Então suspirou, na época não tinha entendido, mas agora sabia que foi aquela proposta que separou seus pais. Sua mãe não aceitou a secretária como uma segunda esposa e ela tinha razão, seu pai a traiu, ao invés de conversar primeiro. Sua situação não era nada como aquela, eles... Eram diferentes, eles fariam aquilo dar certo, se conversassem...
Mas Pete jamais conseguiria dizer ou dar o primeiro passo, ele morreria antes. Tin faria? Tin era um líder por excelência...
Tin tomaria a situação nas mãos? Ele não deixaria que o gênio dele colocasse a oportunidade em xeque?
— O babaca queria me levar, Tin, daí o Ae entrou e veio com essa conversa e eu fiz o que ele pediu porque entendi que ele estava tentando me ajudar. Eu nem sabia sobre isso.
— Saberia se prestasse atenção no que te digo e nos 'docs' que te mandei.
— Era muita coisa para ler, TIN!
A voz de Can se tornou chorosa e Pete sorriu, tão fofo...
— Can, o que eu faço com você!?
— Mas isso é mesmo sério? Tipo, o Ae só pediu para me ajoelhar do lado dele e eu fiz, foi nada mais e...
— Ah, então para ele você se ajoelha, raposinha!? Bom saber...
— Eu vivo me ajoelhando no meio das suas pernas, Tin, sério isso!?
Pete arregalou os olhos e ergueu a cabeça, Can cruzava os braços e fazia bico batendo um dos pés no chão. Ele... Ele tinha dito aquilo mesmo!? Eles estavam em uma enfermaria na universidade e...
— Mas você faz sem eu mandar, agora vou começar a lhe mandar fazer, quero ver!
— Gente...
Pete disse sem graça e ambos se voltaram para ele que só quis sumir debaixo da maca, caramba...
— Se você disser que se ajoelha para o baixinho também quando ele manda eu vou ficar puto - Foi a vez de Tin cruzar os braços e Pete sentiu falta de ar... Ai deus... M-mas...? — Não faz essa cara, vocês não têm comido direito porque ficam transando sabe quanto tempo, provável que o tempo todo, dois coelhos mesmo! – Tin revirou os olhos - Vamos, terminamos esse assunto em casa, vou pegar o Ae, Can, ajude o Pete e Pete, respira.
Tin demandou e ele só teve tempo de respirar profundamente antes do Can vir para ele com o típico sorrisinho suave fofo amigável e lhe abraçar tirando da maca com pouco esforço.
Ele e Ae eram muito atléticos, na verdade. Pete não se assombrava dele conseguir fazer aquilo.
— Vamos para casa.
Ele sussurrou e Pete assentiu caminhando ao lado de Can e vendo um pouco sem ar outra vez, Tin tirar a agulha do braço do Ae com cuidado e então pegar ele no colo. Se Ae soubesse, ele ia surtar...
Sorriu discretamente, mas eles ficavam tão bonitinhos juntos...
— Você está pensando que Ae vai ficar bravo né!? – Can lhe disse enquanto saiam do prédio, Pete abaixou os olhos sem coragem para responder, Can deu um risinho baixo – Eu acho que eles precisam se entender de uma vez, se tivermos que fingir um casamento entre nós Ae precisa parar de olhar para o Tin sem querer esganar ele, é difícil eu sei, mas ele precisa se esforçar.
Pete perdeu um passo e Can que estava ao seu lado segurou seu braço:
— Você disse casar?
— A rainha sabe, acha que ela vai facilitar para o Tin? Não sei o que ela quer de verdade Pete, mas eu sei que ela e Tin meio que não se suportam e estão usando um ao outro. Existem gente do mal na OMMP e não acho que sejam só aqueles caras que estavam atrás de mim. Tin disse que não podemos facilitar e ele tem razão.
Pete assentiu, entendia e concordava com o que ele disse, mas...
— Tin tem um plano?
— E quando ele não tem? Mas acho que agora ele só quer ir para casa mesmo, vamos, melhor a gente ir logo.
E então Pete percebeu que já estavam bem distantes dos outros dois.
Casar?... CASAR...
Ele poderia casar com os três, de verdade?
Sorriu sem graça, queria, queria mesmo... Qual era o seu nível de loucura agora?
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Meu seme engomadinho
FanfictionTin sabia que desistir, por mais que quisesse depois daquele dia, não era opção. Ele amava Can e lutaria por ele, por mais complicado que fosse. Aquele garoto do programa Tailandês era seu! Seu pequeno e inocente Cantaloupe.