O ruido da porta se abrindo onterrompeu os pensamentos que Julian amargava.
Ele virou -se confuso para o lado onde ficava a porta de comunicação ente os dois quartos e arregalou os olhos ao ve -la ser aberta, mostrando a chama de uma vela.
__ Julian?
Clarissa o chamou baixindo , estreitando os olhos na tentativa de localiza -lo no quarto.
__ Por que está tão escuro aqui?
Onde você esta , meu marido?
Julian abriu a boca para responder , mas a voz não saiu ao ouvir a palavra "marido" .
Marido , era a primeira vez que ela se dirigia a ele assim e seu coração se apertou no peito.
Marido. Ele era agora o marido de Clarissa.
E ela era sua esposa que surgia ,ali , udando uma fina camisola de seda e renda.
Transparente e sensual, a camisola revelava muito mais do que encobria do corpo dela e não era somente seu coração que reagia agora aquela visão , rmoldurada pelo cabelo solto e brilhante , caindo em ondas pelos ombros.
__ Julian ?
Pigarreando, ele se sentou na cama.
__ Estou aqui , amor .
Oque você faz ainda acordada.
Pensei que já estivesse dormindo.
Para seu espanto , Clarissa pareceu contrariada ao ouvir essas palavras.
__ É nossa noite de nupcias, meu marido.
Disse ela como se explicasse tudo.
Julian não tinha tanta certeza .
Tudo indicava que Clarissa estivesse ali em busca dele , uma vez que ele não fora até ela , mas era dificil de acreditar nisso depois da atitude que ela tivera durante todo o dia.
__ Achei que você estivesse cansada e preferisse uma noite toda de sono.
Justificou -se , inseguro.
__ O que?
Clarissa protestou, não havendo duvida de que suas palavras a deixaram irritada .
E me fazer esperar por mais vinte e quatro horas para consumar nosso casamento?
Julian piscou os olhos .
Ela parecia bastante consternada com essa possibilidade.
__ Bem , é que você estava tão tensa e anciosa o dia todo, que achei que seria uma consideração...
__ Não quero sua consideração , marido.
Quero acabar logo com isso.
Clarissa avisou.
Era bom saber que ela estava tão anciosa ,Julian pensou laconicamente, sobressaltando -se ao ve-la da uns passos e tropeçar na mesinha ao lado da porta e derrubar uma vela apagada que estava sobre a mesa.
Resmungando , Clarissa se ajuelhou, segurando com uma das maos a vela que trouxera e tateando o chão com a outra para encontrar a peça que deixara cair.
Julian hesitou um pouco, então jogou as cobertas e levantou.
Ele estava completamente nu, mas, pensou , Clarissa não enxergaria.
Não que se importasse de estar nu na frente dela.
Seu rosto podia estar marcado , mas seu corpo estava ileso e em perfeita forma.
Em outras circunstâncias , porem , preferia estar de pijama em respeito a virgindade dela,só que não podia imaginar que ela fosse aparecer.
__ Deixe , eu pego para você.
Disse Julian atravessando o quarto para chegar perto dela.
Julian estendeu a mão, com a intenção de ajuda -la a levantar -se ,mas , não percebendo o gesto dele, Clarissa levantou a cabeça para fita -lo .
Seus olhos , porem , não chegaram ao rosto do marido .
Detivera -se na virilha dele e lá congelaram.
A meia -luz , Julian observou como ela estava palida.
__ Deus do céu!
Ela exclamou .
Sua chave é enorme.
Pelo menos é o que Julian pensou ter entendido.
Podia estar enganado, pois mal conseguira ouvir o que ela sussurava.
Mas se estava certo, o que ouvira não fazia sentido algum para ele.
Qualquer preocupação ou curiosidade sobre o que ela havia dito morreu instataniamente quando Clarissa aproximou dele a vela que segurava , como se quisesse avaliar melhor o que via.
Era óbvio que a percepção de distância dela era nula.
Julian quase teve suas partes intimas queimadas, não com água quente , como Alexander ,e nem sequer tinha, como ele , a proteção de qualquer tecido entre seu corpo e o calor.
Julian tirou o castisçal da mão de Clarissa com uma das mãos e , com a outra , a ajudou a se levantar.
__ Venha então.
Se você quer mesmo consumar nossa União ainda esta noite, fico muito feliz.
Julian lhe assegurou , conduzindo -a até a cama .
Pudesse ela ver , duvidaria nem um pouco .
So a perspectiva de te -la na cama ja o deixara completamente preparado.
Julian colocou o castiçal na mesa-de cabeceira enquanto Clarissa subia pelo outro lado da cama .
Ao olhar para ela, viu que ela esfregava as mãos como quem lava a roupa.
__ Você tem que se deitar se quiser...
Julian sugeriu inseguro.
Pois na verdade , apesar de apregoar que desejava chegar as vias de fato , ela não parecia nem um pouco animada.
Olhando indeciso para a esposa, Julian não se conteve e perguntou:
__ Clarissa , o que há de errado?
Ela sacudiu a cabeça sem proferir uma palavra e continuou, com os olhos muito assustado , esfregando as mãos.
Julian entendeu que todo aquele nervosismo so poderia ser medo e resolveu ser pasciente e carinhoso com ela.
Não insistiu , por exemplo para que ela deitasse , mas contornou a cama para se juntar a ela,,pensando em beija -la para acalmar um pouco a anciedade .
No momento em que se aproximou , Clarissa passou para o outro lado da cama.
Julian esboçou um sorriso e tentou subir na cama do lado onde ela se encontava, mas Clarissa se apressou em mudar para o outro lado.
Endireitando o corpo, Julian olhou para ela .
Eles estavam cada um de um lado na enorme cama.
Clarissa apertava as mãos e olhar que lhe dirigiu não poderia ser mais assustado.
__ Clarissa .
Disse ele baixinho , mas não conseguiu falar mais nada porque ela, não aguentando mais a tensão , desabafou:
__ Acho que não quero que sua chave na minha fechadura.
Julian emudeceu e piscou.
Não estava entendendo nada.
Novamente a história da chave.
Que sentido fazia ela de estar preocupada com chave ?
__ Não tenho idéia do que você quer dizer , minha esposa.
Clarissa estremeceu ao ouvi-lo dizer " esposa" e explicou:
__ Estou dizendo que não quero que você rompa minha torta com sua chave.
Confuso diante dessas palavras , Julian perguntou:
__ O que?
__ Minha fechadura e muito pequena para seu bastão.
__ Clarissa , você esta falando em códigos?
Julian perguntou , intrigado.
__ Lydia me explicou tudo.
Julian emudeceu; de repente , teve uma iluminação:
__ Ah , Lydia.
Clarissa concordou com a cabeça.
__ Você me mandou perguntar a ela por que seria desconfortavel...
Nem precisei perguntar , ela me procurou para explicar tudo.
__ Entendi.
Ele soltou um suspiro .
Estava esclarecido o comportamento estranho de Clarissa durante todo aauele dia.
Ela ficara apavorada com o que Lydia lhe dissera e passar o dia do casamento temendo a noite que teria pela frente.
E tudo por culpa dele .
Havia sugerido que ela perguntasse a Lydia por total inabilidade de explicar -lhe o que devia.
__ E foi Lydia quem inventou essa história de fechadura, bastão?
Clarissa assentiu com a cabeça e contou a Julian as explicaçoes que Lydia lhe havia dado e , principalmente , detalhou a demonstração que fizera.
__ E , embora eu esteja sem os meus óculos , me pareceu que seu bastão e enorme, marido.
Ela completou em um tom aflito.
Julian precisou conter o riso.
Na verdade , não havia nada de engraçado em tudo aquilo.
Lydia dera um jeito de tornar a noite de núpcias deles muito mais dificil do que o comportamento da esposa nada tinha a ver com qualquer repulsa quanto a sua cicatriz.
__ Clarissa ?
__ Sim?
Ela ainda estava visivelmente assustada, com os olhos arregalados e o peito arfando.
__ Você gosta dos meus beijos?
Julian perguntou , pascientemente.
A expressão de Clarissa ficou mais preocupada , como se temesse ser chantageada com a pergunta .
Depois de um minuto de hesitação , porem , respondeu:
__ Sim , esposo ,gosto muito de seus beijos.
__ E você gosta quando a toco e acaricio?
Clarissa levantou -se como se estivesse pronta para fugir, mas concordou.
__ E você gostou do que fizemos em seu quarto?
Clarissa mordeu os labios e corou, mas concordou novamente.
__ Então que tal se fizermos aquilo de novo?
__ Só beijar e tocar e ....
Mesmo a luz da vela ele pôde perceber que ela ficou rubra.
__ ... aquela outra coisa?
__ Isso.
Julian mentiu.
Tinha toda a intenção de avançar mais do que aquilo, mas era preciso que ela primeiro estivesse relaxado e preparada.
Não ajudaria em nada falar antes da hora o que tinham em mente.
Clarissa relaxou um pouco.
__ Você não se inporta de ...
Não perfurar sua torta?
Julian completou ao ve -la com dificuldade de verbalizar a situação.
__ Não ,não me importo.
Clarissa soltou um suspiro de alivio e deu um de seus luminosas sorrisos,fazendo-o sentir-se o homem mais atraente do mundo.
Não foi preciso que dissesse mais nada, ela se enfiou sob as cobertas e voltou a sorrir para ele, desta vez um sorriso cheio de expectativa.
Julian tambem suspirou , consiente de que o pior ja havia passado.
Ele levantou então as cobertas se instalou na cama ao lado de Clarissa.
Clarissa sentiu o balanço da cama quando Julian deslizou sob os lençoes para seu lado e se atirou sobre ele.
Julian soltou uma exclamação de surpresa e ela grudou em sem peito, beijando -o loucamente no rosto, no nariz , na texta.
__ Obrigada , obrigada, obrigada.
Ela ficou repetindo entre beijos.
Obrigada por ser tão compreensivo e paciente.
Você é o melhor marido do mundo.
Verdade , marido, eu sou a mulher de muita sorte.
A respiração de Julian ao falar junto de seu ouvido então foi uma verdadeira caricia.
__ Fico feliz de ve -la feliz.
__ Hum. Clarissa sorriu passando os braços em volta do pescoço de Julian ,
e pdiu quando ele a abraçou com uma das mãos e afagou-lhe os cabelos com a outra:
__ Por favor , me beije , meu querido marido.
__ Como queira , minha encantadora esposa.
Mal seus labios tocaram os delas , Clarissa os entre abriu para a ligua quente e sesual , soltando um pequeno murmurio de prazer quando ele a acamodou de costas na cama e se derrubou sobre ela.
Era disso que ela gostava.
Gostava dos lábios de Julian nos seus e o corpo dele pressionando o seu que parecia latejar, com os pequenos estremecimentos que sentia.
Era suficiente que fizessem apenas aqulilo sempre.
Não via a nescessidade de mais nada, a não ser que fosse nessecesario quando quisessem ter filhos , pensou .
Ai não teria outra alternativa a não ser enfrentar o bastão.
Julian colocou a mão no seio de Clarissa atraves do fino tecido da camisola, e sua capacidade de pensar acabou ali.
Arfando , Clarissa arqueava o corpo a cada toque dele.
Ele começou delicadamente a brincar com seu mamilo, provocando ondas de excitação em seu corpo , fazendo -a enterrrar as unhas em seus ombros.
As pernas de Clarissa se movimentaram desassossegadas.
Reagindo a uma nescessidade quase inconsistente, Julian subtanente virou de lado e, segurando-a pelos quadris puxou -a tambem de lado para mais junto dele.
Escorregou então uma perna entre as dela.
O contato da pele contra a sua foi a sensação mais erotica que Clarissa tivera.
Foi assim que notou que sua camisola havia subido , mas pouco se importou.
Pelo contrário , mexeu novamente as pernas para acomodar melhor a do marido no alto de suas coxas.
A perna de Julian começou então a pressiona -la com movimentos delicados e insistentes,aos quais seu corpo imediatamente respondeu pressionando-o também.
Clarissa teve uma vaga consciência de que seu corpo se contorcia na tentativa de usufruir de toda a excitação e prazer que ele lhe despertava, mas de uma coisa tinha certeza , queria mais do que aqulo.
Julian interrompeu o beijo e deslizou os labios na pele macia do rosto de Clarissa, mordiscando-lhe a orelha e descendo como brasa pelo pescoço delicado enquanto as mãos fortes tratavam de abrir a camisola dela.
Quando a mão de Julian se apossou de seu seio, Clarissa teve um estremecimento de prazer.
Julian iniciou um caminho de beijos por seu ombro e colo.
Quando a boca quente e umida tocou no seio, Clarissa gemeu.
Ele deixou que o mamilo lhe escapasse da boca para fita -la intendamente.
Havia fogo na expressão de Julian.
Então tornou a beija -la.
Não foi um beijo gentil , foi um beijo guloso , exigente, quase furioso que imediatamente despertou em Clarissa a mesma urgência e volupia, fazendo -a retribuir com igual paixao e nescessidade.
O beijo se tornou tão imperioso que quando ele finalmente levantou a cabeça , Clarissa deu -se conta de que estava deitada de costas e ele havia se instalado entre suas pernas.
Clarissa estava arfando e prendeu a respiração quando Julian a beijou primeiro em um olho e depois no outro.
Julian estava tão perto que ela pode enxergar o rosto masculo.
Percebeu que a cicatriz na face em nada comprometia a beleza do marido.
Clarissa esboçou um sorriso o coração apertar no peito só de olhar para homem que havia transformado sua vida , com tanta atenção e carinho.
__ Eu...
Clarissa se pegou dizendo que o amava.
Piscou confusa.
Não era possível que ela ja o amasse.
Era cedo de mais para amar tanto e tão facilmente.
Ou aquilo realmente seria amor?
Perdida em pensamento de repente Clarissa sentiu as maos de Julian percorrendo seu corpo e notou so que ele havia se ajoelhado , como tambem sua camisola parecia um cinto em volta de sua cintura , dexando seu corpo desnudo acima e abaixo dela.
Ela podia sentir os olhos de Julian devorando -a enquanto afagava seu corpo com as mãos cada vez mais famintas ate agarrarem seus seios.
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Duque Sombrio
Historical FictionInglaterra 1720 Amor Perigoso Julian Montefort, o duque de Mowbray , sabia que a bela e estabanada lady Clarissa Grambray poderia ser perigosa . Ela era na verdade , um desafio . Mas era exatamente o desafio que ele precisava... Clarissa sempre dese...