Clarissa observou o vulto dele desaparecer escada abaixo e entao fechou a porta do quarto.
Uma vez sozinha , seu olhar parou na moldura turva da janela.
Visitantes inesperados?
Quem poderia ser , perguntou a si mesma.
Pondo os óculos , ela foi curiosa ate a janela que dava para o patio na frente da casa.
Havia mesmo uma carruagem subindo pela alameda , mas foi quando parou na frente da casa que ela reconheceu a insiguinia da familia , na lateral do veiculo.
Respirando fundo. ,Clarisa caminhou rapidamente ate a porta .
Ja ia abri -la quando se lembrou dos óculos.
Arracando -os do rosto , colocando-os no bolso e rapidamente foi ao hall .
Ao chegar a escadaria , segurou no corrimão e desceu cuidadosamente.
Havia aprendido a lição ao torcer o pe nas escadas da casa de seu pai em Londres.
Não tinha a menor vontade de repetir a cena.
Kibble permanecia parado junto, a porta de entrada , observando o primeiro passageiro que desceu da carruagem.
Ao chegar ao lado dele , Clarissa notou pela expressão desconfiada de sua cara de buldogue que Kibble não tinha menor idéia de quem fosse .
Logo, pôrem , ele ficou sabendo ao ve -la passar por ele correndo e gritando:
__ Papai , que bom, não o esperavamos tão cedo !
Assim que o pai a viu, tambem se apressou em direção a ela e a abraçou carinhosamente.
Clarissa ouviu então Kibble começar a dar ordens para que preparassem os quartos e avisou a cozinheira que haveria convidados para jantar.
__ Como vai a minha menina?Lorde Grambray quis saber , depois de abraça -la .
__ Voce me parece saudável e feliz.
__ E estou .
Afirmou Clarissa , abrindo um largo sorriso.
Mas que houve , não o esperávamos tao cedo?
Algo errado?
__ Não , nada .
Ele assegurou mais que depressa .
__ So terminei meus negócios antes do que esperava e pensei em passar um pouco mais de tempo com você e seu marido.
__ A proposito , onde esta ele?
__ Julian foi verificar uma baia que precisa de conserto.
Ela explicou , passando o braço pelo do pai .
Logo ele estara aqui.
Clarisssa percebeu com o canto dos olhos um movimento junto a carruagem e viu surgir a porta um vulto distorcido de mulher.
Lydia tinha vindo, pensou , e imediatamente largou o braço do pai.
__ Me desculpe.
Eu aqui falando e Lydia aguardando para desembarcar.
__ Oh ! Jonhn Grambray voltou a carruagem , desculpando -se com a esposa e oferencendo -lhe a mão para que descesse.
Assim que pisou no chão , Lydia procurou desamarrotar o vestido.
Clarissa ficou em duvida .
Uma parte dela dizia que deveria se aproximar e abraçar a madrasta , como havia feito com o pai , mas a madrasta nunca fora dada a boas -vindas antes, e ela não sabia como se portar.
Finalmente , decidiu .
Gostasse Lydia ou não, como ela fazia parte da familia , iria ser tratada como tal.
Endireitando os ombros , deu alguns passos ate a madrasta , beijou -a no rosto e abraçando -a .
Lydia enrijeceu o corpo ao ser abraçada , mostrando -se surpresa.
Clarissa então passou o braço pelo do pai e outro pelo da madrasta e convidou -os a entrar.
__ Vamos quero que conheçam Kibble e todo o pessoal.
Por quanto tempo podem ficar?
__ Creio que possamos ficar quase uma semana antes de prosseguir viagem.
Se seu marido não se importar .
Lorde Grambray completou.
__ O marido dela não se omporta absolutamente.
Clarissa parou e olhou para o lado.
Julian estava chegando da direção dos estabulos .
Ela sorriu ao ve -lo cumprimentar o pai e a madrasta , dando -lhes as boas vindas a Mowbray.
__ Espero que você nao se importe que estejamos aqui?
Julian dirigiu o olhar para o homem que calvagava ao seu lado .
Lorde Jonhn Grambray.
Era a manhã seguinte a chegada dos Grambray .
O pai de Clarissa havia saído com ele para inspecionar a propriedade e tudo caninhava bem até o sogro fazer essa pergunta.
__ Não , claro que não me importo , milorde.
O que o faz pensar assim?
Jonhn Grambray encolheu os ombros , e o sorriso que tinha no rosto era ironico.
Passado um momento , ele justificou:
__ Bem e que voces estão recem - casados e provavelmente gostariam de estar sozinhos para se conhecerem melhor.
Julian tambem esboçou um sorriso timido.
Embora originalmente tivesse desejado que o pai de Clarissa adiasse a visita até que ele estivesse saciado de sua jovem esposa , ou pelo menos ate que conseguisse estar no mesmo comodomo que ela sem que desejasse arrancar -lhe as roupas , começava a perceber que não daria para adiar tal visita por muito tempo.
Era dificil imaginar que poderia te -la só para si pelas duas ou tres decadas seguintes.
__ Temos toda a vida pela frente.
Não posso lhe negar apenas alguns dias de visita.
Jonhn Grambray expandiu o sorriso.
__ Você ama minha filha.
Julian enrijeceu o corpo na sela.
Ele ainda tentava entender seus sentimentos por Clarissa .
Cada dia com ela era uma aventura.
Naquela manha ele havia acordado com a jovem esposa acariciando e beijando sua ereção.
Clarissa dera para surpreende -lo com essas atitudes ousadas nos ultimos dias.
A esposa parecia tão anciosa para agrada -lo quanto ele a ela , fazendo com que seu coração vibrasse sempre a cada atitude dessas.
Isso o enchia de esperança de que ela viria a quere -lo tanto quanto ele a desejava.
__ Da para ver que você a ama.
Continuou Jonhn .
Por isso não copreendo o por que de ela ainda estar sem os óculos.
Julian procurou controlar -se e disse;
__ Já devem estar a caminho .
Precisei encomenda -los em Londres .
Mas quero fazer uma surpresa para Clarissa , por isso peço que não comente nada com ela.
Lorde Grambray pareceu aliviado e concordou:
__ Como você achar melhor.
Julian intimamente achou graça dessas palavras.
Se realidade fosse como achava melhor , Clarissa nunca teria os óculos.
Entretanto , a consciência lhe pedava e , finalmente ele resolvera encomenda os óculos para ela.
No fim, não havia levado Clarissa ao vilarejo , nem lhe contado nada sobre o plano , como havia pretendido .
Decidira providenciar os oculos sozinho.
Sem dizer a razão por que queria saber, ele havia especulado Clarissa onde havia comprado seu ultimo par.
Dera então algum donheiro a um mensageiro para que fosse a cidade e adquirisse os óculos.
Tudo sem que ela respeitasse.Boa noite amores desculpa ademora mas saiu um capitulo novinho.
De Duque Sombrio.
Voces sabem que eu nao sou de dar recados.
Mas estou escrevendo um novo romance .
Trafico e Libertinagem gostaria que vcs meus amores dessem uma olhadinha e me falem se estao gostando obrigada beijos a todas🌹⭐😘
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Duque Sombrio
Historical FictionInglaterra 1720 Amor Perigoso Julian Montefort, o duque de Mowbray , sabia que a bela e estabanada lady Clarissa Grambray poderia ser perigosa . Ela era na verdade , um desafio . Mas era exatamente o desafio que ele precisava... Clarissa sempre dese...