__ E quanto a Prudhomme?
Julian perguntou .
__ Ele tambem sabia sobre nos.
Hadley negou com a cabeça.
__ Prudhomme esta muito feliz , perseguindo mulheres casadas em Londres.
Ele não poderia ter envenenado a torta.
Agora preciso me concentrar em gente que antes estava em Londres e agora esta aqui.
Isto e, se o senhor ainda quer que eu continue com as investigaçoes.
__ Sim , e claro que quero.
Pedi a Kibbler que providenciasse um quarto para você quando ele veio me avisar que Clarissa estava acordada.
Hadley agradesceu e deixou o escritorio.
Lorde Grambray e Julian ficaram calados por varios minutos, cada um perdido nos propios pensamentos.
Finalmente o pai de Clarissa quebrou o silêncio.
__ Ele esta certo em uma coisa.
Aliviado que seus pensamentos sombrios fossem interrompidos, Julian dirigiu um olhar ao sogro.
__ Em quê?
__ O assassino é alguem que estava em Londres e agora esta aqui.
Julian concordou.
__ Vamos fazer uma relação?
Propos o pai de Clarissa.
Julian deu um suspiro profundo.
__ Alexssander estaria nela e claro.
__ Lydia tambem.
Disse Jonhn Grambray.
Alem de estar tanto la como aqui , foi ela quem tirou os oculos de Clarissa , tornando -a suscetivel a acidentes.
__ O senhor sabia? Julian perguntou , surprezo.
Clarissa lhe havia dito que Lydia a acusara de te-los quebrado.
__ Lydia afirmou que Clarissa os havia quebrado, e minha filha ficou quieta, mas ha muito sei que Lydia não gosta de Clarissa e tenho servidores bastante leais que me mantem informado do que acontece.
Julian não se surprendeu com a resposta , pois sabia que o pai de Clarissa era um homem inteligente.
Soltando um suspiro, ele comentou:
__ Creio que devamos acrescentar os nomes dos criados a nossa lista.
Ambos Joan e Keighsley nao e seu criado pessoal?
__ Como eu, ele tampouco fazia parte da vida de Clarissa, mas se só os primeiros acidentes foram...
__ Infelizmente acho que nenhum criado teria motivo.
Lydia tem, porque odeia Clarissa.
__ Alexssander precisa do dinheiro, se é que Hadley esta certo.
__ Você desconfia dele?
Grambray perguntou.
__ Nao .Ele é um homem muito integro.
Grambray levantou- se da poltrona.
__ Acho que preciso ter uma converssa com minha esposa.
Julian observou a porta se fechar atraz do pai de Clarissa e entao voltou -se para janela e deixou que seu olhar vagasse para as colinas e campos verdejantes de sua propriedade.
Sua mente estava em um turbilhão .
Achava dificil acreditar que Alexssander pudesse prejudicar alguem.
Seus pensamentos foram interrompidos ao sentir um movimento na porta que ligava seu escritório a biblioteca.
Ele girou a poltrona e deu com Clarissa parada junto a porta aberta.
Bastou olhar para o rosto da esposa para saber que ela ouvira toda converssa.
__ O que você ouviu?
Julian perguntou, levantando -se e dando a volta na escrivaninha para se aproximar da esposa.
__ Acho que quase tudo.
Ela admitiu.
__ Desci ate a biblioteca para trazer um livro pouco depois que meu pai saiu do quarto.
Não tive a intenção de ouvir , mas a porta do escritório estava meio aberta e acabei ouvindo tudo.
__ Não posso acreditar que Alexssander faria uma maldade comigo.
Ela disse quando Julian parou junto dela e apegou pela cintura.
Ele deu um suspiro e a puxou para junto do propio rosto no alto da cabeça dela.
__ Eu também não acredito.
__ Mas por quê o que me pergunto?
Ela comentou com ar triste, e Julian a abraçou um pouco mais com pena de que ela tivesse ficado sabendo.
__ Não sei, Clarissa.
Mas vou descobrir .
Ele lhe assegurou , afastando-a para olha -la de frente.
__ Enquanto isso, você nao deve sair da cama.
__ Não estou cansada e me sinto bem.
__ Clarissa , eu quase a perdi ontem a noite.
Quero que você fique na cama pelo menos mais um dia para se recuperar.
Ele recomendou com firmeza .
Quando a esposa ia abrir a boca para protestar , ele acrescentou em tom de suplica .
__ Se não o fizer por você, faça -o por mim .
Juro que quase enlouqueci quando a vi tao palida e imovel .
Não quero perder você.
Julian estava proximo o bastante para Clarissa pudesse ver as linhas de preocupaçao em volta dos olhos dele.
Ela sentiu um aperto no peito .
Talvez o marido ja se importasse mesmo com ela.
Talvez nem se importaria muito que ela usasse óculos.
Talvez a desejasse mesmo assim.
Mas esse era um assunto que teria de considerar em outro momento.
Clarissa calou a boca e o abraçou apertado, piscando para remover as lagrimas que embaraçavam ainda mais sua visao.
__ Hum , como e bom abraça-la .
Tive medo de nunca mais te -la assim juntinho de mim.
Clarissa esfregou o rosto no peito dele, achando uma delicia sentir as mãos fortes deslizarem por suas costas sobre a seda de seu penhoar .
Era uma carícia delicada e sem segundas intenções.
Julian pareceu nem notar o que fazia quando movimentando -se, as mãos roçaram a lateral dos seios de Clarissa.
Ela, porem , estava bastante consciente e , como sempre , seu corpo imediatamente respondeu ao toque.
Sorrindo , Clarissa afastou -se um pouco e disse:
__ Tenho um trato a fazer com voce, marido.
Volto para cama se você for comigo.
Julian sorriu a proposta e seus olhos detiveram-se nos olhos de Clarissa.
__ Embora eu esteja tentado , você não esta bem o suficiente para certas coisas ainda.
Clarissa levantou as sombrancelhas.
Julian estava mais do que tentado .
Ela podia sentir a ereção dele pressionando seu corpo e sabia que , como sempre , ele estava apenas demonstrando consideraçao por ela.
Naquele momento , porem , não era consideração o que queria.
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Duque Sombrio
Narrativa StoricaInglaterra 1720 Amor Perigoso Julian Montefort, o duque de Mowbray , sabia que a bela e estabanada lady Clarissa Grambray poderia ser perigosa . Ela era na verdade , um desafio . Mas era exatamente o desafio que ele precisava... Clarissa sempre dese...