Clarissa passou os bracos em volta do pescoco do marido, e arfou quando as maos dele garraram suas nadegas e a ergueram um pouco para que seus corpos rocassem um no outro eroticamente.
Entao o som de passos que desciam rápidamente as escadas fez com que os dois parassem de se beijar.
Relutante , Julian abaixou Clarissa ate ela estivesse os pes novamente no Chao.
Nesse instante Lydia surgiu ao lado deles.
__ Estou pronta.
Disse a madrasta em tom alegre e parou com os olhos arregalados, ao perceber o que havia interrompido.
__ Nossa... Ela balbuciou.
__ Tambem estou pronta.
Clarissa afirmou soltando -se do braco do marido e indo se juntar a Lydia.
__ Vamos .
Lucy disse que ha uma encantadora casa de cha no vilarejo que serve biscoitos e doces finissimos.
__ Clarissa...
Julian comecou a dizer , mas ela simplismente abriu a porta e deu passagem para que Lydia saisse primeiro.
__ Voltamos logo.
Avisou alegre seguindo a madrasta e fechando a porta.
Julian viu apavorado a porta se fechar atraz da esposa.
Apesar da converssa que tivera com Clarissa, antes do casamento sobre ela obedece -lo , ele nao podia acreditar que sua autoridade fosse desacatada com tanta indiferenca ...
E em um assunto de tanta importancia.
Irritado , cruzou o hall , gritando:
__ Frederick! Frederick!
__ Pois nao , milorde.
O rapaz , que ficava o tempo todo perto de Clarissa, nao estava muito distante e logo apareceu por uma outra porta do hall.
__ Reuna mais tres criados e siga sua patroa e a madrasta .
Fique de olho nas duas o tempo todo.
Se aquela senhora fizer qualquer minimo gesto que voce julgue amescador, tem minha permissao para intercepta-la . Esta claro?
__ Esta , sim milorde.
Julian obsevou o rapaz se afastar para cumprir sua ordem e permaneceu no hall, andando de um lado para outro.
Gostaria de ter ido atraz das duas mulheres ele mesmo, mas havia combinado com lorde Grambray de se encontrarem com Hadley pela manha para delinear um plano de acao.
Talvez ele devesse segui-la mesmo, pensou.
De que lhes valeria um plano de acao se Lydia ja tivesse assassinado Clarissa.
Decidido, atravessava o hall apressado para solicitar uma carruagem quando topou com Kibbler que deicava o salao por uma das extremidades do hall.
__ Nao e lady Grambray a culpada o mordomo foi logo dizendo.
Julian inclinou a cabeca de lado.
__ Voce parece muito seguro disso.
__ E estou.Pelo que voce havia me dito e pelo que presenciei quando lady Grambrey ao chegar aqui , eu conclui que a madrasta era a mais provavel suspeita.
Coloquei entao dois lacaios para observa-la .
Desde entao eles a seguem por toda parte e garantem que nao foi ela que colocou a torta envenenada o quarto de sua esposa.
Julian precisou se apoiar na parede ao seu lado , pois sentiu as forcas lhe
por causa do subito alivio.
Ele nao duvidou por um segundo da informacao de kibbler.
Nem sequer ficou surpreso de que tivesse mandado vigiar Lydia.
Ele sempre fora um homem de inicistiva.
__ Estou satisfeito que nao seja ela.
Kibbler acrescentou.
Lady Clarissa e a madrasta tiveram uma otima converssa esta manha.
Acho que agora poderao se tornar mais amigas.
Isso vai ajudar lady Lydia a se sentir menos infeliz.
__ Voce esteve ouvindo atraz da porta, Kibbler!
Kibbler deu de ombros:
__ Voce recomendou que vigiassimos lady Clarissa, nao foi?
So estava seguindo suas instrucoes.
Julian sorriu.
Soltando um suspiro, se voltou e cruzou novamente o hall para ir a seu escritorio, ciente de Kibbler o seguia.
__ Sei que o Sr .Hadley, lorde Grambray e voce vao se encontrar para montar uma estrategia.
Gostaria de estar presente , se voce nao se importa.
Comentou Kibbler enquanto Julian se sentava a escrivaninha.
__ Tudo bem .
Julian concordou , dirigindo o olhar pela janela .
Combinamos de nos reunir quando o Sr. Hadley voltar do vilarejo.
__ Do vilarejo.
Kibbler estranhou.
__ Ele recebeu um recado hoje cedo e disse que precisaria ir ate la para tratar de alguma coisa.
Imagino que logo deva estar de volta.
__ Muito bem.
Kibbler se encaminhou a porta e entao parou e disse:
__ Sei que voce nao se simpatiza com lady Lydia por causa da maneira como tratava sua esposa, mas acho que deve dar a ela uma nova chance
__ Vou pensar no assunto, Kibbler.
So o tempo dira se ela realmente merece essa chance.
Vamos ver como vai se porta daqui em diante.
Assim que o mordomo saiu do escritorio, Julian girou a cadeira e ficou de frente para janela.
Embora contente pela esposa de que a madrasta estivesse fora de suspeita, a situacao se complicava um pouco , pois a lista de nomes diminuia .
E ele preferia pensar que fosse Lydia do que por exemplo, Alexssander, que agora passava a ser o suspeito mais provavel.
Bastante preocupado, Julian deixou seu olhar vagasse atravez da janela mas nao eram as colinas ou arvores que ele contemplava.
Estava se recordando de Alessander quando os dois eram crisncas, bricavam de pega pega , faziam travessuras e riam muito.
Estava se recordando do primo jovem , de olhos brilhantes ao falar de uma nova aventura que os dois deveriam experimentar.
Pensava no primo como homem adulto, como um possivel assassino que tentava tirar a vida de sua mulher.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Duque Sombrio
Historical FictionInglaterra 1720 Amor Perigoso Julian Montefort, o duque de Mowbray , sabia que a bela e estabanada lady Clarissa Grambray poderia ser perigosa . Ela era na verdade , um desafio . Mas era exatamente o desafio que ele precisava... Clarissa sempre dese...