Capitulo 32.

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__ Talvez eu possa ajudar, milorde.
Julian piscou os olhos diante da sugestão, fitando -a curioso.
__ Como?
__ Bem , não sou tão ignorante assim.
Disse Clarissa, acrescendo:
__ Cresci no campo e vi muitos garanhoes cobrirem éguas.
__ NÃO e bem assim que acontece entre homens e mulheres.
Julian apressou-se a esclarecer.
__ Como não?
Certa vez surpreendi o cocheiro que cuida do estubulos com uma criada que fora buscar leite em cima de um fardo de feno no celeiro e ....
__ Por favor, pare , Clarissa .
Julian sussurrou , pois sua mente dera salto , projetando uma imagem de Clarissa vestida de criada debruçada sobre o feno, com a saia levantada ate a cintura e ele envolvendo -a por trás.
Afastando a imagem da mente , ele respirou varias vezes fundo e procurou corrigir o que dissera, explicando:
__ Na primeira vez e melhor que os dois estejam um de frente para o outro.
__ Entendo .
Clarissa murmurou e ele estava quase respirando aliviado por ter encerrado o assunto quando ela perguntou:
__ Por que?
Julian pigarreou e respondeu:
__ Por que a primeira vez talvez não seja muito confortavel para você.
__ A sua primeira vez foi desconfortável?
Clarissa quiz saber.
__ Não!
__ Então por que a minha seria?
Era uma pergunta mais que razoavel , só que Julian não tinha a menor intenção em entrar em detelhes.
Não sabia por onde começar e não queria nem sequer tentar , até que ela disse:
__ Esta bem , milorde .
Vou mesmo perguntar para Lydia.
Rapidamente ele endireitou o corpo e disse:
__ Você tem uma...
Ha uma...É melhor mesmo perguntar a Lydia.
Finalmente admitiu , sentindo -se um completo idiota.
Seria mais fácil fazer a demonstração pratica , muito mais do que tentar explicar.
A parte de seu cerebro que continha tudo de impropio, de indecoroso começou a provoca -lo para que fizesse a demonstração naquela noite mesmo, assim não teria mais de se preocupar que Clarissa pudesse se recusar a se casar na semana seguinte.
__ Desse jeito?
__ Hum?
Tirando seus pensamentos , Julian viu que Clarissa o fitava.
__ Ficariamos nos encarando assim?
Ela perguntou.
__ Não , você deitada de costas na cama e eu em cima de você.
Julian respondeu automaticamente, ja lhe passando pela cabeça a expressão dela cheia de excitação como naquela outra noite.
__ Por que eu devo estar deitada de costas?
Julian olhou para ela, tentando se concentrar e lutando para tirar as inagens que lhe vinham a mente.
__ Bem , você não precisa ficar deitada de costas para fazermos amor .
Posso eu estar deitado e você sobre mim.
Aquela imagem imediatamente fez com que Julian se visse na cama , com as mãos tocando e acariciando os seios de Clarissa e ela cavalgando sobre ele.
__ Então há muitas maneiras de fazer amor, milorde?
__ Ha , sim.
A voz de Julian começava a soar mais grave e rouca .
Era dificil não se deixar afetar por aquele tipo de conversa.
__ Me conte outras .
Clarissa pediu.
A mente de Julian fez um levantamento de todas as posiçoes em que gostaria de fazer sexo com ela.
Procurou tira -las da cabeça , então tossindo um pouco , elucidou:
__ Há , por exemplo , as que eu já lhe contei; ha tambem uma em que eu ficaria sentado com você no meu colo , ou...
__ Como seria esta?
Clarissa interrompeu, interessada.
Julian fitou -a por um breve instante .
Sua mente estava em um turbilhão de ideias opostas, debatendo entre simplismente fazer todo o serviço ali, garantindo assim que ela teria de se casar com ele.
Sabia não ser aquela a maneira correta de ser ter uma esposa, que ela merecia muito mais do que um desconfortavel assento na primeira vez.
Sem mencionar, a questão do respeito .
Seria muito pouco respeitoso possui-la em uma carruagem em movimento.
Por outro lado , seu corpo não estava preocupado com respeito ou consideração, ou mesmo engana -la para se casar.
Seu corpo esta absolutamente excitado com toda aquela conversa e o intimava a tomar uma providencia rapida.
Sem estar muito consiente do que estava fazendo , Julian passou os braços pela cintura de Clarissa, levantando-a para que se sentasse em seu colo, com os joelhos um de cada lado de suas coxas.
Clarissa gemeu de surpresa , com os olhos arregalados , agarrando -se em seus ombros ao sentar-se.
__ Desse jeito?
Indagou parecendo duvidar.
Julian puxou-a para mais junto de si ate os seios dela quase tocassem em seu peito.
Sua voz estava agora absolutamente rouca, quase inaudivel.
__ Isso , desse jeito .
E então você movimenta os quadris para cima e para baixo.
__ Para cima e para baixo?
Clarissa quis confirmar , indecisa .
Depois de hesitar um pouco , ela começou a levantar e baixar o corpo.
Assim?
__ Assim... Julian observava os seios dela se erguerem e se abaixarem diante de seus olhos.
Abaixavam -se até a altura da boca e subiam ate altura dos seus olhos.
Para cima e para baixo .
Ele molhou os lábios , entontecido pelo movimento .
Se inclinasse a cabeça so um pouquinho, ele poderia lamber aquela carne tenra que dançava diante dele.
__ E duro .
Clarissa comentou.
__ Estou , sim .
Julian concordou , pensando em princípio que ela estava se referindo a ereção dele.
Percebeu depois que ela se referia a dificuldade do constante moviento de subir e descer , tensionando musculos que não estavam acostumados.
Corrigiu então:
__ Quero dizer, é mesmo duro.
__ Mas não conseguiriamos nos beijar fazendo isso, conseguiríamos?
Ela perguntou parecendo lamemtar , pois ja lhe dissera que adorava beijar.
Pegando -a pela nuca , Julian se inclinou sobre ela e beijou -a , sugando seus labios como uma belha busca o mel na flor , forçando -os depois com a lingua para que se abrissem eo beijo fosse mais profundo.
Clarissa parou de ser movimenta e se aconchegou ao peito dele, dando um pequeno suspiro.
A pelve , ardente e desejosa, repousou no exato lugar em que a ereção dele pressionava as calças .
Julian gemeu e seu corpo, institivamente mudou de posição sob dela pressionando -a .
Se ele conseguisse simplismente escorregar a mão e ajeita as roupas dos dois , poderia te -la ali mesmo , pensou.
No mesmo instante lhe passou pela cabeça , suas mãos alcançaram a barra da saia de Clarissa , mas , para seu desapontamento , ela estava ajuelhada sobre a barra.

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