MAJU ❣
—Olha, a gente vai ter que passar lá em casa antes de ir pra ONG, falou? — Pedro disse dando partida no carro
—Ta, mas pra que? A princesa tem que se trocar? — debochei enquanto ria da cara que ele fez
— Ha ha ha, muito engraçadinha — disse forçando uma risada e eu gargalhei — Tenho que pegar uns papéis lá pra levar hoje. — respondeu ligando o rádio e passando as estações a procura de um som bom.
—Ei, deixa aí. — pedi e ele fez uma cara de enjoo.
—Jura? Pagode, Maria Júlia?!
—Ahhh, fala sério. Dilsinho é a minha religião! — disse empolgada e comecei a cantar pra irritá-lo fazendo meu celular de microfone. Estava tocando "Telecine".
—Só não vou trocar porque hoje eu acordei com um estado de espirito bom e porque você canta bem.
Chegamos la no condomínio, passamos pelo portão principal e Pedro estacionou em frente de casa. Casa não, Puta casarão!!! Descemos, passamos pelo jardim subindo as escadas até a porta da casa onde ele digitou a senha pra entrar. Assim que a porta se abriu ele me deu espaço pra entrar onde é a sala.
A casa era ainda mais linda por dentro, uma decoração em tons pastéis e tudo muito organizado. Os pais dele devem ser bem perfeccionistas.
—Seja bem vinda ao abate!!! — Pedro disse da forma mais cafajeste do mundo. As vezes eu esquecia que ele ia do cara super legal ao super escroto em segundos.
Rolei os olhos.
—Aff. — ele riu murmurando um "to te gastando".
Assim que ele fechou a porta atras de si, uma senhora gordinha de pele branca, cabelos lisos, curtos e totalmente grisalhos apareceu vindo de um corredor. Tinha um sorriso acolhedor em seus lábios e enxugava suas mãos em um pano de prato que logo foi parar em um de seus ombros.
Pedro nos apresentou rapidamente, e então eu conheci a famosa Dulce. Digo famosa porque Rodrigo quando quer implicar o Pedro sempre fala que vem aqui mais pela comida dela do que pela companhia do amigo.
Ele subiu as escadas da sala pro segundo andar da casa, onde julgo que seja o quarto dele pois o mesmo disse que ia até lá buscar os papéis de precisava levar pro Dani assinar.
Eu fiquei conversando com a Dulce, meu Deus que vontade de guardar ela num potinho. Muito fofa, sério. O papo fluiu agradavelmente até ser interrompido pela voz do Pedro que descia as escadas, já de roupas trocadas e uma pasta em mãos.
PEDRO ⚡
—Papo ta bom hein. — disse assim que cheguei na sala e as duas sorriram
—Essa menina é um amor — disse Dulce e Maju sorriu pra ela
—Amor... —ri anasalado— até a página dois.
Maju me deu um tapa no braço.
— Ai, ow. —esfreguei o braço e me virei pra Dulce que estava rindo— Ta vendo Dulce como ela é um amor. —fui irônico.
—Se manca, garoto. Bora?
—Bora.
— Ah não, nem pensar que vocês vão sair sem almoçar, fiz um almoço fresquinho. — Dulce fez drama. Eu e Maju tentamos dizer que não ia dar tempo, mas ela nem deu confiança, ja foi cortando a gente logo.
— Não, pode parar. Não aceito não como resposta. Os dois pra cozinha, já. Anda, anda. —disse séria, mas num tom de brincadeira. Maju deu de ombros acompanhando a Dulce em seguida. Eu fui também sem esforço, a comida da Dulce é uma delícia e eu tava morto de fome também.
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Minha Melhor Versão
Teen Fiction+14 completa! Por favor, não me encare tão friamente durante esse dois segundos eternos, porque sinto que me desvenda em cada milímetro. Está lendo as minhas entrelinhas, minhas fugas e receios. Você abre as fechaduras que eu tranquei com tanto cui...