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Meu pai me acordou às 05h da manhã, deve ter passado a noite em claro, coitado. Ele me ajudou com as coisas menores, que cabiam no carro e as outras estavam sob responsabilidade dos rapazes que ele contratou.

— Obrigado por estar fazendo isso por ela. — me abraçou.

— Não estou fazendo isso por ela... — o abracei — Estou fazendo isso por você, pai.

Minha relação com o meu pai, sempre foi melhor do que com a minha mãe, apesar de não sermos muitos fãs de demonstrar sentimentos. Eu não sou a preferida deles, mas pelo menos, ele não ficava puxando o saco da Marcella o tempo todo, como minha mãe fazia.

Ajeitei tudo no carro, Marcella já me esperava no carona e não parava de chorar.

Seguimos pro endereço em que meu pai nos deu, ainda era na Gávea, em outro condomínio, um pouco mais afastado. Era no terceiro andar e pra melhorar, o elevador estava ruim.

Subi e desci aquilo o dia inteiro, carreguei um monte de coisa e nem precisei ir pra academia, né? Tá doido!

A noite, com tudo mais ou menos arrumado, pedi comida e em seguida, meu pai me ligou, falou pra mandar mensagem se precisássemos de algo.

Marcella, ficou no quarto, depois que me ajudou com tudo, claro sem fazer muito esforço, porque não sabemos a quantas anda essa gestação.

   EDUARDO VIEIRA

📲 Lua?

📱Oi.

📲 Já sabe de tudo, né?

📱 Sei sim. Muito complicado!

📲 Queria conversar contigo pessoalmente, pra não sair mal da sua família.

📱 Como sair mal?

📲 Sei lá. Num dia tô aí, de boa com a Marcella, no outro a gente termina. Queria me explica.

📱Acho que você não precisa se explicar, mas depois vemos isso...

Levantei e fui tomar banho, tinha um encontro com o Antônio, não sei o que ele queria, mas eu ia.

LUA 🌙 - Uma nova chance Onde histórias criam vida. Descubra agora