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Deixei uma mensagem pra Marcella, avisando que eu ia sair, mas voltava pra casa. E desci pra encontrar com ele...

— Boa noite! — disse ao entrar no carro.

— O que aconteceu? — me deu um selinho. — Boa noite!

— Muita coisa. — respirei fundo e me ajeitei no banco, botando o cinto.

— Eu tinha planos, mas como você está visivelmente cansada, vou mudar. — assenti.

Paramos no motel que sempre vamos, ele pediu algumas coisas pra gente e eu fui direto pra hidro.

Estava de olhos fechados, nua, com a cabeça escorada na borda, tentando relaxar.

— Quer conversar? — escutei sua voz ao longe.

— Quero, mas não agora. — me deu um beijo na testa.

— Tudo bem!

Eu não tinha cabeça pra nada, ainda bem que era ele. Ainda bem!

Depois de comermos e bebermos, transamos feito dois adolescentes com os hormônios à flor da pele. Esse homem tem um fogo, fora do normal. Ele acaba com todas as minhas energias fácil, mas eu não paro, a lágrima pode estar descendo dos olhos, tô nem aí.

Enquanto recuperávamos as energias, começamos a conversar e eu me abri com ele, me abri de um jeito que não faço com ninguém e acabei chorando, de soluçar. Botei tudo pra fora!

LUA 🌙 - Uma nova chance Onde histórias criam vida. Descubra agora