LUA 🌙 - Uma nova chance

100 - CAPÍTULO FINAL

DURVAL

Quanto mais o tempo passa, mais eu tenho certeza de que escolhi a mulher certa pra viver. Acordo todos os dias com a certeza de que todo o sofrimento passado, tanto por mim, quanto por ela, foram a nível de crescimento, precisávamos amadurecer pra chegarmos até aqui.

Costumo dizer que o nosso amor vem de outras vidas e que nas próximas, também nos encontraremos. A Lua ou o meu doce, como gosto de chamá-la, é uma menina doce, que sempre quis ser cuidada, mas não obteve sucesso, até que eu apareci.

Já eu, vindo de uma sucessão de relacionamentos falidos, o último até com tentativa de homicídio (por isso a disfunção erétil), já havia desistido de tudo, achei que nunca mais encontraria alguém que me fizesse acreditar nesse tal amor.

Passei por coisas absurdas nessa vida, coisas essas que me fizeram desacreditar de Deus, de Seu poder. Até que depois de muitos olhares tortos, apareceu um olhar acolhedor e naquele momento, eu tive a certeza de que era ela, não existia mais ninguém que pudesse ocupar o seu lugar.

Hoje, com a nossa vida ajeitada, a casa dela indo bem, minhas ações tranquilas, a empresa em ótimas mãos, as do Miguel. Eu não peço mais nada além de que isso permaneça, de que sejamos abençoados sempre, que saibamos lindar com isso e acima de tudo, que ninguém entre no nosso caminho afim de dos derrubar, que entrem só pra somar.

— Boa noite. — parei na porta do quarto.

— Boa noite. Você vem sempre aqui?

— Não, por incrível que pareça, essa é a primeira vez que venho a Noronha, ainda gozando da companhia da mulher mais bonita que esse mundo já viu. — ela já estava vindo em minha direção, com o sorriso que acabava com todos os meus problemas.

— Nossa, mas que privilégio não? E que coincidência também. Essa é a minha primeira vez em Noronha. — rimos e ela me deu um selinho.

Desse selinho, iniciamos um beijo calmo, beijo daqueles que vai arrepiando cada canto do seu corpo aos poucos, e desperta as borboletas no seu estômago como se fosse a primeira vez.

— Eu te amo! — ela disse depois que terminou o beijo com selinhos. — Agora vamos, se não, jantar só amanhã. — piscou e eu apertei de leve sua bunda.

Fomos até o restaurante do hotel, onde mais uma vez, eu havia preparado uma surpresa pra ela, só que dessa vez, em comemoração ao seu dia.

— EU NÃO ACREDITO! — gritou quando viu todos lá. — Como você consegue, Durval? Me diz! Eu sou muito boba mesmo.

— Você merece, amor. — dei um beijo em seu pescoço.

Noite tranquila e agradável, com os pais dela, Marcella, Miguel, Lucca (que já está enorme), Jaqueline e Eduardo. Do jeito que ela gosta, com as pessoas que ela ama.