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— (...) e eu mandei as seguranças tirarem ela daqui. — ele me olhava com um misto de orgulho e surpresa.

— Ela não vai te deixar em paz, sabe disso, né? — me deu um beijo na testa — Mas você sabe bem o que fazer.

Ficamos conversando com os amigos dele, até que uma das meninas da casa, se aproximou. Eu achei que ela vinha falar comigo, mas...

— Oi Durval, quanto tempo! — ele sorriu, me soltou e a cumprimentou.

— Oi Ana. Muito tempo mesmo! O que faz por aqui?

— Trabalho pra Lua. — sorriu. Tão fofinha, né? Segurei o ciúme.

— Ah sim, que bom. Ótima patroa, né? — abraçou minha cintura e eu sorri.

— Sim, sim. A melhor. Licença! — saiu.

— De onde você a conhece? — falei sem pensar e essa era a primeira vez que eu tinha ciúmes dele, ciúmes de verdade, de não conseguir me controlar.

— Já fui a uma festa com ela, amor. — me puxou pra mais perto. — Não vai me falar que isso é ciúme, né? — ele riu e me encheu de selinhos, fazendo com que eu sorrisse.

— Eu não sei o que é isso não, só me deu vontade de perguntar. Coisa doida! — ele debochou de mim.

O resto da noite fluiu conforme o previsto, Jaqueline se adiantou com o Eduardo e eu até que gostei do casal. Depois que os meninos cantaram o parabéns, me fizeram discursar, sou péssima pra isso, mas fui.

Ao chegar em casa, Durval e eu nos amamos da melhor maneira possível, namoramos e dormimos agarrados, como se nunca mais quiséssemos soltar um do outro e acho que essa é a nossa vontade mesmo, nunca mais soltar.

LUA 🌙 - Uma nova chance Onde histórias criam vida. Descubra agora