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Já se fazia tarde e eu não parava de chorar e sangrar. Estava na sala, comendo um pouco, quando ouvi um barulho no corredor, era o Eduardo.

Eduardo: Tá tarde, né? — sentou no outro sofá.

Lua: Eu já vi no relógio.

Eduardo: O que foi que tá nesse choradeira toda aí?

Lua: Sua namorada tá lá no quarto, tem que se preocupar com ela.

Eduardo: Qual foi, Lua?

Lua: Pra você, é Luana. — senti uma pontada mais forte, dei uma gemida e corri pro banheiro.

Era absurda a quantidade de sangue que descia pelas minhas pernas, eu não conseguia me levantar. Que merda foi essa que eu fiz?

Tentei levantar do vaso e ir até o box, mas no meio disso, caí.

Eduardo: Qual foi, Luana? Que quantidade de sangue é essa? O que tá acontecendo contigo? — não sei em que momento ele entrou no banheiro, mas estava lá, segurando minha cabeça.

Luana: Me solta. — sussurrei — Sai daqui. Some! Vai arrumar problema. — minha voz quase não saia, eu estava muito fraca.

Eduardo: Cala a boca, cara. Tu tá há quase 2 horas aí, perdendo sangue, tem que ir pro hospital. Vou falar com a sua irmã.

Luana: Você não vai falar nada com ninguém. — tentei levantar — Me ajuda. Eu preciso tomar um banho, limpar isso e comer, só isso. Ninguém pode saber disso que tá acontecendo aqui.

Eduardo: Tá, tá bom. Mas depois tu vai me falar qual é... — me ajudou a levantar e ir até o box.

LUA 🌙 - Uma nova chance Onde histórias criam vida. Descubra agora